Tributo LSK (RIP)

Um pequeno tributo á LSK, que num universo marcadamente masculino conseguiu deixar a sua marca e sobretudo carisma pelas bandas onde passou.
De Corpus Christii(live), AntaeuS, Vorkreist, Hell Militia, Ascension até Secrets of The Moon, o legado da Marianne, certamente perdurará e não será esquecido... a "Mulher do Black Metal", que era como muitos se referiam a ela...





Medicamentos







Abigor-Supreme And Immortal Is The Art Of The Devil (Limited to 300 hand-numbered copies on black vinyl & gatefold cover (XX Anniversary Release).
First 200 copies include a CD featuring Silenius´ first rehearsal May 1994 + shirt)
Bizarra Locomotiva-Bizarra Locomotiva (reedição edição normal e limitada)
The Ruins of Beverast-Blood Vaults (digipak)
Symptom-Symptom
Grave Miasma-Odori Sepulcrorum (digipak)
Year of No Light-Nord (digipak)
Chelsea Wolfe-Pain Is Beauty (digipak)
Svartidaudi-Flesh Cathedral (reedição digipak)
The Angelic Process-Coma Wearing (digipak)
Akercocke-Words That Go Unspoken, Deeds That Go Undone (2cd)
Urfaust-Ritual Music For The True Colchard
Wolves In The Throne Room-Celestial Lineage (digipak)
Shapes of Deep Water-Shapes of Deep Water (tape)

Nontinuum-Unwanted: The Songs From 2010​-​2013


Isto é só a prova de Nontinuum são muito provavelmente um dos poucos projetos que consegue unir o todo o universo do Post e criar algo imenso!!
O album anterior foi dos melhores do ano passado para mas este material aqui contido mesmo ainda incompleto e não final...é qualquer coisa de extraordinario mesmo!!
Cliquem em play ou saquem enquanto isto estiver online que é das melhores coisinhas que por ai andam na minha opinião.
3 years, 13 tracks, 80+ minutes. Anxiety, marijuana and self-reflection.
Most of the songs contained on this release are incomplete, unmixed and unmastered. Each track contains a little back-story.
Any donations go towards making a full-length album with a band in a studio.
NOTE: This is not an official release and will only be available online for a short period of time.
credits
released 21 October 2013
All tracks recorded between 2010 and 2013.
Additional writing contribution from Henry Robinson.

Funeral Mist "Trisagion" vinyl box set

Box including compiling all albums so far, “Devilry”, “Salvation” and “Maranatha”.
5 vinyls in 3 gatefold sleeves, 28 pages booklet, A1 poster and a woven patch.

Dezembro.

THOU - Call No Man Happy Until He Is Dead (ep)


Enquanto não chega um dos albuns mais aguardados do ano (o duplo Heathen), fica aqui um pequeno tesouro para quem gosta da banda.
Trata-se de um antigo ep feito pela banda antes da entrada do vocalista Bryan Funck, onde se notam claramente as influencias do grunge (Jerry Cantrell no meio da faixa titulo por ex) que eles nunca esconderam..só que aqui enrolado numa sonoridade quase proxima do Death/Doom lembrando por vezes algo proximo de Horn of The Rhino, Samothrace ou aquelas bandas mais extremas do lado mais vanguardista/Post de uma Profound Lore..
A voz do Matthew é excelente (autentica surpresa!!) e encaixa como uma luva no ambiente mais liberto (quando comparado com o que fazem hoje em dia) que aqui se sente...e depois é qualidade do costume de uma das melhores bandas da atualidade e uma das minhas favoritas dos ultimos anos.
Ouçam aqui e tirem as vossas conclusões:

Angrenost-Planet Muscaria


O novo album dos agora regressados Angrenost é uma autentica viagem pelo lado mais obscuro da mente humana, principalmente em termos da tematica lirica, já que parece retratar uma especie de realidade paralela onde o "eu" acompanha as reações e os efeitos de um universo marcadamente alucinogenico onde as portas da mente se abrem para novas e estranhas prespectivas.
E se neste aspeto nem convem entrarmos muito (pois estas coisas por vezes são demasiado pessoais e perigosas a meu ver), restava saber se a sonoridade conseguiria acompanhar toda esta estranha "narco-demência-cosmico-espiritual".
A resposta é claramente afirmativa, já que Angrenost não só consegue criar um trabalho com uma identidade propria como consegue que o album atinja uma plenitude intelectual que os coloca num patamar onde poucas bandas desta sonoridade conseguem chegar nos dias de hoje.
A complexidade sonora e o ambiente do album remete o ouvinte quase para algo proximo dos ambientes geralmente usados por certas bandas sonoras de alguns filmes de ficção-cientifica (Sunshine ou Event Horizon por ex e para mencionar duas das que me agradam mais em particular), principalmente quando os interludios ao longo do album se assumem como a ligação entre o corpo e o cosmos e as passagens da V-Kaos ("ScOrpIOSaUrUS" ou "abSUMardUk") são o fio condutor entre a irreal consciencia misantropa e o lado mais imaginario (ou não!) das palavras vociferadas pelo Pursan.
Musicalmente no seu todo e de uma forma mais simples é um daqueles registos onde se explora de uma forma quase perversa o lado mais aberto da pureza do Black Metal e se transforma tudo e apesar das coisas começarem no "INferN(O)" e se verem reflectidas num ")O(NrefNI" de uma forma que ás vezes nos acaba por soar ligeiramente a deja-vú, Angrenost conseguem mostrar que o legado deixado por uns Limbonic Art, Blacklodge ou até mesmo uns SiriuS ainda tem muito territorio para explorar, basta simplesmente ser ambicioso o suficiente para conseguir soprar toda essa poeira cosmica ou aspira-la da forma ou com a formula mais correcta e deixar que o lado mais obscuro da mente faça o resto..
E neste ponto o line-up do projeto que já tinha dado provas suficientes no album de Wavelength:Satan, parece ter capacidade para liderar e principalmente para construir um estranho culto onde não se reflecte luz e apenas sombras e vazio existem..
Para terminar apenas acrescentar que este Planet Muscaria é apenas mais uma excelente aposta de uma cada vez mais interessante Code666 que este ano já nos atirou para cima com o fabuloso album de Carpe Noctem e nos proximos tempos o segundo dos belgas Cult of Erinyes..talvez isto sejam mesmo as verdadeiras Spiritual Black Dimensions que os outros falavam aqui há uns anos atras..





Anagnorisis-Beyond All Light

De quando em vez surgem surpresas assim do nada, ainda mais em estilos que aparentemente vivem num impasse criativo e num beco sem saida, é o caso desta jovem banda norte americana chamada Anagnorisis.
Apesar da aparente brutalidade do nome, não estamos perante mais um daqueles projetos parvos do Brutal Death sem substancia ou que verse sobre o lado mais animalesco do ser humano.
Aquilo que se passa aqui é bem mais interessante e que nos remete para algo entre uns Anorexia Nervosa sem o lado demasiado classico misturado com sintetizadores ligeiramente inspirados pelo ambiente agoniante de The Angelic Process sem no entanto deixar a já habitual ligação ao lado mais viajante do Post de fora ou até mesmo a espaços o espirito de algum USBM.
É neste quadro que a banda deambula musicalmente, criando momentos flutuantes onde o lado mais violento do Extreme Metal se funde com o que de melhor se fez na ultima decada dentro do Black Metal mais (digamos) mainstream sem no entanto fazer com que os temas soem algo penosos para se escutarem ou as coisas se percam em tecnicismos em demasia para se tornar aborrecido.
Alias aborrecimento é algo que não parece existir ao longo destas seis faixas e até a propria produção ajuda a dar um toque cheio ao album fazendo com que se crie uma estranha neblina enquanto escutamos temas poderosos como o soturno Abyss, só para mencionar um dos mais obvios.
Um album que tem uma aura algo apocaliptica e uma intensidade um bocado fora do comum e que geralmente já não se consegue apanhar muito num registo deste tipo com as coisas a serem feitas e a notarem-se cheias de alma, honestas e sem truques para nos enganar.
Para terminar apenas acrescentar que esta banda talvez seja um dos tesouros mais bem guardados do atual USBM e só espero que não deixem que este album vos passe ao lado, e tal como indica o titulo isto vai claramente um pouco mais alem de toda a luz...
Recomendado.
Podem ouvir aqui:

Inquisition-Obscure Verses for the Multiverse


Inquisition devem ser provavelmente a banda mais Immortal de todo o sempre.
Começar uma critica assim é tão idiota como ver o Abbath a fazer aqueles passos de dança em palco, mas a diferença que aqui está entranhada é que a dupla americana (ou colombiana se preferirem) consegue fazer soar aquele extremismo metalico de uma forma totalmente diferente daquilo que o trio norueguês mostra.
Tambem podemos afirmar que isto é uma "copia chapada" de Immortal que tambem se aceitaria (a meu ver) mas um album assim talvez fosse algo que eles gostariam de lancar nos dias de hoje e é praticamente impossivel ao ouvirmos este album não desligarmos os cabos dos amplificadores dos nordicos por mais frases ou ideias contrarias que tentem dizer, escrever ou berrar aos sete ventos..mas vamos tentar não o fazer.
A novidade Obscure Verses For The Multiverse tem todas as caracteristicas para elevar Inquisition a um novo patamar onde já deviam de estar nem que fosse simplesmente pelos anos que já cá andam, se é bom ou mau..depende claro da vossa maneira de encarar a pureza do estilo, mas com um album deste calibre e com este sabor de facil acesso ás tantas ainda os vamos ver a "competir" com nomes como Watain pelo trono de novos salvadores de não sei bem o quê..
Falei em acessibilidade ou sensibilidade (que quase a roça o mau gosto do easy-listen), mas é realmente assim que as coisas funcionam, o album apesar de ser um dos mais extremos e violentos da discografia da banda, vive muito do efeito peganhento do riffs que em muitos casos fogem do Black Metal extremo para nos atirar para algo claramente influenciado pelo lado mais tradicional do Metal ou até mesmo do Rock, senão ouçam-se uma faixa como a Joined by Dark Matter, Repelled by Dark Energy, que consegue misturar um clima estranhissimo de varios estilos musicais sem se notar muito que a banda mete quase os dois pés fora da sua zona de conforto.
E é aqui que a banda consegue criar realmente um efeito tridimensional (para usar um termo á Inquisition) que não nos deixa sair deste multiverso que percorre varias galaxias de uma maneira hipnotica sem com isso soar destoado daquilo que sempre fizeram é quase como usar uma formula magica nos dias de hoje para agradar a toda a gente..é que no meio desse lado mais basico do estilo a dupla adiciona aqui e ali uns efeitos estranhos meio dissonantes que se vão enrolando naqueles riffs gelidos carregados de melodia que origina o tal efeito de facil escuta que falei em cima de uma forma enervante mas que acaba por funcionar como acontece na fantastica Infinite Interstellar Genocide que fecha o album.
Goste-se ou não dos caminhos que estão a entrar agora uma coisa é certa é impossivel não ficar indiferente ao horror cosmico que a banda cria e depois é um registo tão intenso que a escuta passa num instante e isto ás vezes apesar de não ser algo que me agrade já que não me faz puxar muito pela cabeça aqui tem uma vantagem de criar uma adição engraçada.
Fica aqui o trailer do album e já agora tambem uma referencia para o excelente artwork da coisa..



Premonições: Symptom-Caverns of Katabasis

Depois do excelente Opulent Atrocity, esta é a primeira amostra para o novo de Symptom..

Premonições-Corpsessed


Premonições- Lvcifyre


The fourth track off the upcoming new album from Lvcifyre. The yet-to-be named second full-length will be released on CD/vinyl formats through Dark Descent Records in January 2014.

Purtenance-Awaken from Slumber

Quando começam a tocar os primeiros sons do novo album dos regressados Purtenance parece que se abre uma caixa de pandora e voltamos uns anos atrás..
Enquanto uns se viravam para o morbido calor vindo da Florida outros se deliciavam com o lado tosco sueco, alguns nomes mais Underground criavam ou ajudavam a cimentar alguns dos alicerces que hoje se ouvem no estilo e que muitos de nós julgamos super novidade, quando na realidade não são mais que revivalismos super bem feitos.
Esta banda finlandesa foi a par de Crematory (os suecos!) e Demilich uma especie de lado negro da força (europeia) na decada de noventa e que seguindo a atual pseudo-ressurreição que se vive tambem voltam com nova formação, mas com o mesmo obscurantismo e poder que tornou o Member of Immortal Damnation num dos albuns de culto para muita gente.
A novidade Awaken from Slumber é claramente um album com uma marca muito propria e com um carisma que se sente de longe quando comparado com muito do material que segue este legado ou esta marca mortifeira e tem os ingredientes certos para que a formula extrema resulte sem grandes alaridos..
O quarteto não se limita a destilar autenticos hinos de morbidez carregado com aquela especie de groove que nos faz lembrar uns Immolation ou até os agora discípulos Corpsessed em dados momentos tudo numa toada semi mid tempo (?!), mas tambem a atirar uns salpicos venenosos mais atuais em algumas faixas demonstrando que a banda não vem apenas porque sim, senão ouça-se temas como Risen From The Grave ou a Fields of Terror que são talvez os momentos mais altos do album para se perceber alguma coisa do que aqui se passa.
Em comparação com o ancestral primeiro album as coisas aqui não têm aquele toque que hoje quase seria considerado Death-Doom o que a meu ver acaba por ser um ponto extra para este album, alias os 27 segundos (sim leram bem) da segunda faixa (Hatred) dá logo uma estocada em todo e qualquer tipo de pensamento que possa surgir logo apos a introdução classica do album.
Dissecando isto de uma forma curta e crua, isto é um album de Death-Metal daqueles que valem a pena ouvir nos dias de hoje sejam novos ou velhos fans do estilo.



Haxxan-Beyond The Grace Of God


Haxxan é uma banda formada pelo membros de Necrophagia, sendo um deles o mitico Killjoy.
Ora bem aquilo que se tira logo á partida é que isto não me parece ser nem soa aqueles projetos manhosos onde ele e o Anselmo andaram metidos aqui há uns anos, apesar da sonoridade ser baseada em riffs e ambientes meio a puxar para o Black Metal daquele meio lento ou ao "Occult Abysmal Rock/Heavy Metal" (como preferem ser rotulados) e mesmo que não seja nada de mais, a densidade sonora que onde se envolvem os temas e a sua tematica mesmo seguindo aqueles parametros mais atuais e supostamente artisticos do estilo nos dias de hoje consegue ter alguma consistencia e acabando por ser um album bastante agradavel para se ouvir.
É certo que existem algumas marcas caracteristicas das bandas passadas mas mesmo assim as coisas estão suficiente diluidas para que Haxxan consiga o seu espaço.
O nome é uma clara uma referencia cinematografia e ao longo do album diversos samples vão tornando as coisas mais a puxar para o tal ocultismo, o que acaba por ser giro é que se existem bandas que ás vezes só o conseguem ser usando esses mesmos truques sonoros, Haxxan consegue se-lo e esse aspeto apenas adensa ligeiramente as coisas, alias basta ouvir o tema titulo para se ficar com essa sensação.
Resumindo um album engraçado e bem melhor do que muita coisa feita por estes musicos nos ultimos anos..
Curiosos?
Ouçam aqui:

Ævangelist-Omen Ex Simulacra


Ævangelist, são na minha opinião um dos projetos mais interessantes do cada vez mais bizarro e estranho universo que atualmente varre uma certa ala do Death-Metal, comparavel mesmo até áquilo que nomes como Portal ou Mitochondrion fizeram nos ultimos anos.
O que difere um pouco é o sentido mais confuso e enrolado que o dupla Matron e Ascaris aqui desenvolve devido em grande parte ao extremismo maquinal que os temas ganham já que a base pura do estilo é engolida por monstros provenientes de um abstracionismo industrial que gera um efeito hipnotico quase semelhante a estar-mos a ouvir duas ou três bandas em simultâneo.
Poderá parecer estranha definição, mas a forma impura como a banda consegue unir todo este horror sonoro e dar-lhe um agoniante toque claustrofobio acaba por ser um dos pontos mais interessantes e originais daquilo que Ævangelist consegue criar.
E se no primeiro album as coisas já adivinham algo de aterrador, quando se clica neste Omen Ex Simulacra nas primeiras vezes somos quase que automaticamente atirados para uma especie de universo demencial que poucas bandas conseguem criar neste estilo de uma forma tão palpavel.
Quem procura albuns de musica extrema que arrisquem não em movimento mas em espasmos intelectuais ao jeito de uns Pan.Thy.Monium certamente terá aqui tudo elevado para um novo patamar de surrealismo, onde até um safoxone se ouve (Seclusion e Abysscape) isto só para dar um exemplo daquilo a que vão encontrar ao longo destas oito faixas.
Tudo aqui é loucura, e não será certamente um album facil de assimilar porque não o é, alias acredito mesmo que para quem está a tomar contacto com a banda pela primeira nem consiga entender mesmo aquilo que se está a passar aqui, mas é nisto tambem que o projeto ganha alguns pontos a seu favor e procure brincar um pouco com os nossos sentidos porque a sonoridade apesar de não o parecer é de facto original e quase que dá um novo salto naquilo que conhecemos ou conheciamos do estado mental do Death-Metal dos ultimos anos.
Forma-se sobre o esqueleto pre-historico do estilo, esta aberração geneticamente modificada usando celulas alienígenas, basicamente é isto que Ævangelist é um "Alien" á solta que nos vai devorando lentamente...
Dito isto, talvez Ævangelist seja a genesis de uma nova Era (onde é o principal pregador)...resta saber é se a forma como a pregação é feita terá apostolos á altura..
Resumindo provavelmente o album de Death-Metal deste ano até mesmo a capa desenhada pelo polaco Masianis encaixa no ambiente deste monstro.. .





Incarceration-Sacrifice (ep)


Ultimamente tenho dado especial destaque ao eps e um dos que me encheu mais as medidas nestes ultimos dias foi o dos brasileiros/alemães Incarceration, uma fodidissima banda de Death-Metal que trás de volta a aura de algumas bandas do passado.
Mas calma, aqui não se fazem nem se respiram ritos negros, tudo gira á volta da violencia e do extremismo musical.
Extremismo esse que percorre algo que vai de Malevolent Creation, Slayer, Sepultura até ao já usual som sueco, este mais uma vez é quase impossivel de desassociar a estas novas bandas e para não cair no obvio estes temas lembram-me um pouco o demolidor Skullcrusher de Bloodshed, se não conhecem procurem que vale a pena...
Numa palavra POTENTE!!! E fica-se com altas expectativas para o primeiro album porque estes três temas deixaram-me a salivar...
Ouçam aqui e tirem as vossas conclusões:

E o video oficial para uma das faixas:


Disthrone-Anti-System (demo)


O Crust como estilo musical nos dias de hoje vive momentos de "glória", não que isto se deva a algum aspeto sobrenatural mas antes pela quantidade de bandas que hoje em dia vão buscar influencias ao lado mais sombrio do Punk e nesse aspeto tanto temos projetos de BM que seguem a ideologia politica de esquerda ou de direita ou o lado mais ecologico (como acontece em inumeras bandas norte americanas), como bandas de suposto Thrash Metal que ás tantas andam tão perdidas que confundem os riffs e para terminar em projetos com o tal novo termo Neo-Crust agarrado ás costas...
Disthrone, são jovens e nada inocentes pelo que mostram nesta demo já que a sonoridade é claramente feita com base no lado mais agreste do estilo sem grandes malabarismos sonoros, a coisa é pura, dura e carregada de sujidade como se pretende no estilo onde estão inseridos.
Quatro temas mais uma cover de Darkthrone (da fase parva) tudo em pouco mais de 10 minutos mas que deixa boas indicações para o futuro, isto se optarem por dois caminhos:
Adicionarem mais melodias espinhosas ao jeito da "Mistress of Evil" aos novos temas ou simplesmente carregarem no acelerador e transformarem-se numa maquina letal de d-beat, mas para já isto está bonito!

Qui Incenditur-Doctrine of the Six Regions (Succession Through Fire and Ondulant Tribulations)


O album de Qui Incenditur é um registo estranho perdido entre dois mundos.
Mundos esses que se dividem entre o idealismo lirico onde o conceito marcadamente decadente da humanidade se afunda completamente na forma basica como nos é apresentada a sonoridade e logo aqui o registo em si perde quase o encanto obscuro que á partida poderia transmitir.
Não que os temas sejam maus ou sem qualquer tipo de substancia, porque de facto ela existe, o pior é mesmo a forma como se capta aqui o lado instrumental já que tudo aqui é feito digitalmente e como sabemos nos dias de hoje continua a ser um aspeto que mesmo apesar da proliferação das one man bands poucos conseguem realmente fazer com que se sinta de uma forma digamos transcendente, já que é um pouco isto que algum do BM mais ortodoxo (para tentar situar um pouco as coisas em relação a Q.I.) sempre procura quando as coisas são feitas numa especie de misantropia pessoal e meio elitista.
Pois bem dito isto, este é um daqueles albuns que se tivesse os dedinhos de Clandestine Blaze por detrás (já que a formula é pouco semelhante e até existem algumas nuances na voz do Gonius Rex que nos trazem á memoria o Aspa), provavelmente teria um sabor bem mais decadente (no bom sentido) , as ideias estão lá e os temas mesmo com a captação midi denotam ter substancia, mas não chega...
Os riffs tanto os mais crus como quando se usa alguma dissonância ainda conseguem fazer passar algumas coisa, mas é o enervante som da bateria totalmente e descaradamente maquinal bem como o som do baixo por vezes alto em demasia que destroi completamente alguns temas que poderiam soar de uma forma muito mais intensa como o caso da "Terra" ou a "Finis Temporis"...
Eu gosto de sentir que um album crie um ambiente hipnotico e puxe por mim, mas aqui essa tentativa de criar esses momentos perde-se e arrasta-se numa espiral que se embrulha nela propria acabando por destruir o album, dando a ideia basica que aquilo que estamos a ouvir não é mais que uma demo ou um pequeno esboço para algo bem mais interessante, prefiro pensar que é, e gostaria de ouvir alguns dos temas aqui presentes trabalhados de outra forma no futuro.
Resumindo é um album algo dificil se formos demasiado exigentes e nos dias de hoje temos mesmo de o ser para nós mesmo e para aquilo que mostramos aos outros.



Premonições-Malthusian


Check out new death metal band Malthusian, ft. members of Mourning Beloveth, Altar of Plagues (Official), Wreck of the Hesperus and On Pain of Death.

Introducing Malthusian from Dublin, who played their first live show in April 2013 alongside Gospel Of The Horns, Bölzer, ZOM and Dread Sovereign and have now completed their debut demo to be released via Invictus Productions. 'Hallucinogen' is track three from the demo, which will be released in November 2013 to coincide with their second ever live performance supporting Dutch cult Urfaust. Malthusian will again play a final show for 2013 with label mates Bölzer and ZOM in December 2013.

Stylistically taking influence from the best in black/death and doom metal, Malthusian is a hammer blow of morbid, filthy, ugly death metal with intoxicating melodies and bone smashing aural violence.