Finalmente o segundo album de Stabat Mater, mais proximo de Fleshpress e a deixar um pouco para o lado aquele sentido mais funerário do album de 2009, no entanto existem aqui umas curiosas semelhanças com aquilo que Process of Guilt já fez em algum material principalmente no som das guitarras... não é sonoridade obvia como se entende, até porque aqui o som é mais primitivo, no entanto a mistura entre o Death-Doom com aquele lado mais autista lamacento e arrastado de uns Corrupted tem sempre o seu encanto doentio...ainda mais com a voz do Mikko Aspa a assombrar a coisa!
Isto só vai sair em Março do próximo ano em edição fisica..no entanto este projeto de nome impronunciável vindo do Chile é capaz de ser uma das coisas mais interessantes que ouvi nos ultimos anos dentro do BM mais fiel à tradição nórdica no que à mistura do ambiente mais primitivo diz respeito...algo proximo a talvez se as demos de Emperor fossem feitas hoje em dia e influenciadas por Urkaos (ou outra qualquer entidade saida da Ancient Records), sem quaisquer tipo de aditivos a envenenar o som.
Este é o segundo registo de um dos pilares mais consistentes do Valdivian Black Circle e um album que tanto tem de viciante como de obsessivo.
