Névoa - III Conflict (Official Video)
Directed by Bernardo Lima and featuring the landscapes of two of the most beautiful places in Portugal, Gerês and Sintra.
Agoraphobic Nosebleed - Arc
Quem teve a oportunidade de acompanhar os poucos anos de duração dos norte americanos Salome certamente não ficou indiferente á voz da pequena Katherine Katz pois não?
Acho que não, pois bem com o fim do projeto a rapariga juntou-se aos Agoraphobic Nosebleed e apesar não ser a mesma coisa na banda do Scott Hull estes agora resolveram criam um bastante original conjunto de edições que serão totalmente virados para a sonoridade de cada um dos membros da banda começando então por este Arc.
Pois bem e o que se ouve neste ep? Hum nada de mais a não ser uma especie de assombração dos finados Salome onde a pequena Kat se mostra naquilo que realmente é boa (e aqui sem qualquer tipo de piadola sexista) ou seja sludge lamacento e sufocante absolutamente fantastico e viciante.
Não acreditam? É mesmo e muito bom, ora cliquem em baixo sff
Sun Worship - Pale Dawn
A "constante evolução" da musica extrema sempre trouxe coisas que só á medida que os anos são palmilhados é que alguns lhe dão o real valor, sejam bandas ou generos existem sempre divisões extremas que ás vezes são criadas não por pessoas que se dedicam a ouvir mas simplesmente porque as trends assim o ditam sejam elas nascidas do lado mais real ou não.
O caso dos alemães Sun Worship é um bom exemplo disso mesmo, sendo este Pale Dawn o seu segundo album de originais continuam a ser uma banda que passa ao lado de muita gente por ai.
Se o Elder Giants já era um album fantastico muito devido á muralha sonora que criam, muralha essa claramente vincada no Black Metal de tendencia mais violenta e moderna onde os riffs se assumiam como adagas afiadissimas na nossa direção o novo album continua a percorrer os mesmos territorios embora aqui com uma ligeira dinamica não tão extrema principalmente nas vozes já que existe mais diversidade e apesar da logica estrutura "hipster"dão autenticas tareias a nivel instrumental a muitas bandas intocaveis por ai.
Talvez não tão intenso como o material anterior a dualidade vocal acaba por não ser de muito facil acesso para quem toma contacto com este registo pela primeira vez e aqui apesar da dinamica que falei em cima acaba por não ser um ponto totalmente favoravel a eles a meu ver embora na realidade as coisas acabem por se unir á medida que vamos ouvindo mais vezes o album...
Os riffs continuam a ser do melhor e mais intenso que se pode encontrar dentro do genero e em alguns momentos autenticos tributos ao movimento nordico, enquanto a sonoridade (absolutamente fantastica!!) da bateria mais claramente inspirada no lado mais selvagem norte americano (Ash Borer, Fell Voices etc) sendo um bom exemplo disso mesmo é a ultima faixa do album Perihelion, talvez o tema que merece mais destaque aqui e o que de melhor encarna toda esta influencia do passado e presente e onde a refrescante vocalização limpa dá um toque absolutamente majestoso (quase proximo daquilo que uns Vemod tão bem exploram) para finalizar o album.
Acredito que se esta formula fosse mais explorada nos restantes três temas teriamos aqui um album bem diferente e talvez um dos albuns mais originais dos ultimos tempos, mas mesmo assim nota-se que a banda está em evolução e sem receio em procurar novos rumos para a sua identidade sonora.
Sem qualquer margem de duvida este é um dos albuns mais adultos de musica extrema que ouvi nos ultimos tempos, que merece divulgação e umas boas horas na nossa companhia...
Recomendado!
Os riffs continuam a ser do melhor e mais intenso que se pode encontrar dentro do genero e em alguns momentos autenticos tributos ao movimento nordico, enquanto a sonoridade (absolutamente fantastica!!) da bateria mais claramente inspirada no lado mais selvagem norte americano (Ash Borer, Fell Voices etc) sendo um bom exemplo disso mesmo é a ultima faixa do album Perihelion, talvez o tema que merece mais destaque aqui e o que de melhor encarna toda esta influencia do passado e presente e onde a refrescante vocalização limpa dá um toque absolutamente majestoso (quase proximo daquilo que uns Vemod tão bem exploram) para finalizar o album.
Acredito que se esta formula fosse mais explorada nos restantes três temas teriamos aqui um album bem diferente e talvez um dos albuns mais originais dos ultimos tempos, mas mesmo assim nota-se que a banda está em evolução e sem receio em procurar novos rumos para a sua identidade sonora.
Sem qualquer margem de duvida este é um dos albuns mais adultos de musica extrema que ouvi nos ultimos tempos, que merece divulgação e umas boas horas na nossa companhia...
Recomendado!
Zhrine - Unortheta
Quem segue o Asilo talvez se recorde aqui há uns anos de uns tais Gone Postal aqui falados (ou então não), pois bem essa banda islandesa transformou-se em Shrine e agora em Zhrine e aqui está o seu primeiro e bastante interessante album..
Com um dos membros a tambem fazer parte do atual line-up de Svartidaudi, alias as semelhanças ao longo do album são mais que evidentes entre as duas bandas (o que por si só já é motivo de interesse), mas não só é devido á sonoridade de guitarra do Nokkvi que isto acaba por fazer salivar já que a banda ao contrario daquilo que mais é cuspido pelo gelido pais nordico se atira de cabeça para territorios proximos de uns Ulcerate, Gorguts conseguindo originar uma bem agradavel mescla extrema.
Inicialmente e ouvido de forma desatenta isto parece não acrescentar muito ao que se tem feito neste tipo de som mas á medida que o vamos descobrindo e o tal toque estranho islandês for sobressaindo encontramos então realmente a verdadeira essencia do album, já que o projeto não teve qualquer receio (mesmo com uma sensação de deja-vu) em misturar passagens lentas e quase a roçar o Postqualquercoisa de uma forma quase bizarra, a Empire é um bom exemplo disso mesmo já que se não fossem os guturais por vezes nos esqueciamos que estavamos a ouvir um album de Death-Metal...esta estranha formula é usada ao longo dos quarenta minutos obrigando-nos a entrar na musica e a mastiga-la, curiosamente e voltando a Svartidaudi (sinceramente é impossivel não o fazer neste album) é tambem o segredo usado e com os mesmos resultados originando uma especie de experiencia sensorial e pessoal.
Destaque tambem para a dualidade vocal que preenche os diversos momentos ao longo das faixas procurando obter contornos de crescente tensão e suspense á medida que os riffs vão serpenteando e escorrendo pelas colunas.
De facto é um album com algo bem mais profundo do que inicial faz crer, bem executado e com um toque de clarividencia que sinceramente já começa a fazer falta a bandas que exploram este tipo de sonoridades senão veja-se o caso do ultimo e aborrecido ep de Gorguts..
Essencial.
Drought - Drought
Antes de mais estes Drought nada tem a ver com o defunto projeto americano de alguns musicos de Predatory Light, aquilo que se sabe é que é uma banda que junta alguns nomes do movimento italiano e este é o seu primeiro registo com edição da cada vez mais ecletica Avantgarde...
Dito isto em jeito de apresentação aquilo que aqui se ouve é realmente muito bom, uma mistura de blackened post metal com ligeiros toques etnicos que se dissolvem no meio de dissonancias inicialmente geradas na segunda metade da decada de 00, e apesar de sabermos que é cada vez uma formula mais que batida o resultado aqui obtido acaba por superar muito daquilo que nos vai caindo atualmente, sobretudo pela força que as faixas ganham com toda esta influencia junta.
Basicamente imaginem uma mistura atmosferica de uns Wormlust/Funeral in Heaven com alguns nomes do USBM e o poder do Sludge mais negro e violento, se conseguirem obtem então o resultado presente neste Rudra Bhakti, que para mim é uma das maiores surpresas do ano até agora quer pelo efeito envolvente que cria quer pelo lado sonoro que acaba por ser bastante original/viciante.
Uma excelente aposta por parte da editora italiana e que vai de encontro a uma sonoridade bastante complexa e que requer algum ouvido mas que acredito que ainda terá muito para dar no meio do movimento extremo senão vejamos os casos de Genocide Shrines ou Cult of Fire que á sua maneira tambem tem como base aquilo que estes desconhecidos Drought exploram..
Resumindo isto é mesmo muito bom!!
Ritual Death - Ritual Death (ep)
"Born from the fires of frustration, a simple offering and celebration to the Daimonic and Adverse spirit in us, a primitive worship of the only God that humanity never were able to kill.
This is Ritual DEATH."
Basicamente é aquilo que está descrito em cima que se ouve neste curto ep dos noruegueses Ritual Death uma banda que consegue captar a aura de alguns nomes atuais de forma simples onde o ocultismo/ritualismo se funde entre a parte instrumental que lembra a espaços nomes como Black Witchery embora mais pelo hipnotismo do que propriamente pelo extremismo do som, envolvendo-se depois com ligeiros toques ambientais onde os sintetizadores criam um absorvente toque morbido que nos remete para os nomes ancestrais do estilo criando uma atmosfera vibrante não muito usual nos dias de hoje onde as bandas ás vezes se perdem no meio de tanta parafernalia sonora.
É um ep curto mas intenso já que consegue fazer a união perfeita entre o BM e alguns laivos de DM da escola antiga e que por aqui tem sido uma das coisas que mais se tem ouvido.
A info acerca da banda é nula, apenas se sabe que a banda faz parte atualmente do catalogo da Terratvr o que pode criar algum hype, mas criando ou não estas cinco faixas são do melhor que a Noruega nos deu nos ultimos tempos, principalmente para quem gosta de BM simples e com aquele toque especial que nem sabemos muito bem o que é...
Subscrever:
Mensagens (Atom)