Deströyer 666-Defiance
Depois de um longo silêncio os australianos Destroyer666 estão de volta.
Aqui há uns anos atrás eram juntamente com os suecos Dissection, os nomes maiores dentro do BM de contornos mais arcaicos e oldschool.
Eram na minha opinião as bandas que melhor conseguiam misturar certos elementos como o Thrash ou aquele DM mais primitivo com o BM (que na altura começava a ganhar uma dimensão verdadeira assustadora) e criar musica verdadeiramente intensa e demoniaca.
Por entre albuns e eps esta banda do outro lado do planeta assumiasse como a reposta mais forte a Dissection e afins vindos da Suecia,de onde existiam mais nomes interessantes mas que em muitos casos se perderam no tempo, infelizmente e outros nunca conseguiram fazer algo que chegasse aos calcanhares destes nomes.
Albuns como o Unchain the Wolves e o Phoenix Rising continuam a ser vistos nos dias de hoje como autenticos marcos de dentro da musica extrema e uma influencia directa em inumeras bandas atraves dos tempos.
Hoje em dia o legado segue com os violentos Watain e de uma forma ainda mais demente se compararamos com aquilo que D666 e Dissection fizeram embora a base musical seja exactamente a mesma,BM rispido e com um intenso sabor vindo da velha guarda.
Alias por falar em Watain, quem gostar deles e desconhecer D666 é capaz de sentir por vezes um certo deja vú feeling em faixas como "I Am Not Deceived", aos primeiros contactos já que os riffs se erguem á boa maneira da banda liderada pelo Erik Danielsson.
Mas não existe apenas isto por aqui, notasse que o tão aguardado regresso trás uma banda mais melodica,polida e por vezes epica ,sem com isso perder a sua essencia mais primitiva, já que tudo o que souberam fazer no passado continua intacto.
A voz do Warslut é um megafone de blasfemias e gritos que percorrem os temas e se misturam com os riffs do Shrapnel e as rajadas assassinas saidas dos membros do Mersus.
As musicas são muitissimo boas e até mesmo aquela "Stand Defiant" que me pareceu algo banal quando a ouvi no myspace, encaixada aqui transformasse em algo apocaliptico.
E por falar em momentos altos aqueles 11 minutos finais que se dividem em duas faixas a "Human All Too Human" e a "A Sermon To The Dead" apesar de um pouco diferentes daquilo que costumam fazer são simplesmente extraordinarias e a par da "A Thousand Plagues" são as minhas musicas preferidas por aqui..
Talvez os fans as achem demasiado epicas e não tão inyourface mas conseguem atirar o album para uma dimensão algo estranha e diferente do restante material aqui exposto mas o resultado é sublime.
E o mesmo se passa como a agressiva "A Path to Conflict"(excelente refrão) ou a "Blood For Blood" onde se começam a sentir os primeiros laivos dessa aura mais epica.
Um album que apesar dos receios iniciais acabou por estar a altura daquilo que se esperaria desta banda e ao contrario do que talvez muitos esperariam apenas acabaram por polir e melodicar o som um pouco em vez de se aventurarem por outros caminhos.
I am the wind...i am the sea...
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