Immolation - Majesty and Decay
Quando se começa a ouvir a Intro que abre o novo album de Immolation nada faz prever o autentico deslizamento de terras que por ai vem abaixo.
È que realmente estamos perante uma autentica descarga diluviana de bom Death-Metal norte americano, criada pela banda do Sr.Ross Dolan e companhia, isto depois de quase nada se ter passado nos ultimos albuns a banda desta vez resolveu abrir um pouco os olhos ás influencias exteriores de bandas que de uma forma ou outra acabam por ter Immolation no role das suas principais influencias.
Desde momentos onde vão buscar a subtileza de uns Ulcerate passado por um certo e curto espancamento sonoro ao jeito de Nile a banda americana mostra no seu oitavo album que está para curvas e sem medo de ninguem.
Alias medo é coisa que aqui não existe, arrisca-se mas não se sai do sitio, destroi-se e constroi-se sempre sem dar por isso e acaba-se criando um autentico monumento de DM extremo daqueles onde o arquiteto nada mais faz que remodelar as bases de um edificio já construido.
Musicalmente isto é Immolation dos bons velhos tempos do Here in After mas aqui nota-se uma certa evolução medonha e ainda mais brutalissima.
E de facto brutal é uma palavra que acaba por ser banal para falar deste album, ultrapassa mesmo isso, esquecam os ultimos e excelentes albuns de Suffocation ou Nile, por exemplo e concentrem-se bem naquilo que vão\estão a ouvir.
A maneira como a banda constroi os temas é realmente espantosa, tanto naqueles deliciosos "breaks á lá Immolation" como no insano groove tão caracteristico da banda.
O que aqui se ouve é mesmo muito bom e a banda desta vez conseguiu conjugar mesmo todos esses fatores e eleva-los a um patamar superior, arrisco mesmo a dizer que nunca o tinham conseguido tão bem.
Temas ligeramente diferentes em termos de sonoridade para a banda como o "A Glorious Epoch" mostram um pouco das influencias externas que falei e neste o nome Ulcerate sai claramente em vantagem.
Mas para criar musicas com este impato só mesmo uma banda no auge das suas capacidades para o conseguir e neste ponto Immolation encontra-se num estado de ebulição quase maximo.
A banda bem avisou que este album seria um dos melhores senão o melhor deles até hoje e apesar de torcer o nariz a este tipo discurso tenho mesmo que concordar com eles, desde que ando a ouvir este album ainda não encontrei nenhum calcanhar de Aquiles e mais, á medida que o ouço mais mais brilhante se torna.
Vale por tudo, desde o excelente registo sacado das guitarras onde os senhores Vigna e Taylor tem aqui momentos mesmo assombrosos para quem gosta de DM norte-americano até ao genial batimento pulsar e selvagem do Steve Shalaty, que é perfeito tanto nas partes mais violentas como na lenta procissão em que os temas se tornam por vezes, versatil chega a ser um palavra curta para definir aquilo que o musico aqui mostra.
Um album absolutamente viciante,monstruoso e decadente, daqueles que só uma banda como Immolation sabem...bem.....pensava que já nunca iriam criar.
Benvindos de novo....
"Moooooooortal elemeeeeeeent corrrrrrrrooooooodes,Throoooooooown into the fiiireeeeeeeeeeeees"
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Burzum-Belus
Bem quem diria que depois de tudo o que se passou ainda iriamos ouvir Burzum.
Falar de BM depois dos anos 90 é falar obrigatoriamente de Burzum, uma das bandas centrais da tempestade demoniaca que se abateu sobre o Heavy Metal no Norte da Europa.
Não vou aqui puxar de novo todos esses acontecimentos, porque se existe algo dentro da musica extrema que já foi mais que rebatido, debatido e dissecado foram mesmo esses episodios.
Mas uma coisa é certa, depois daqueles acontecimentos todos o Underground metalico nunca mais foi o mesmo.
Mas vamos então falar um pouco deste regresso do Virkenes.
Actuamente Burzum continua a ser um nome incontornável dentro do BM seja ele na sua vertente mais depressiva,seja na parte mais "ambiental" ou na parte mais crua do estilo, goste-se ou não daquilo que o Varg criou ao longo das ultimas decadas muito daquilo que se ouve no estilo continua a ir buscar muita ideia e principalmente riffs aquilo que esta personagem idealizou para o seu projeto.
Mesmo estando preso o homem continuou a mostrar que ainda tinha algo a dar a um universo que ajudou a criar.
Se bem que esses lancamentos propriamente ditos não passavam de brincadeiras parvas e por vezes pateticas daquilo que já tinha feito, mas mesmo assim acabavam por ter o seu valor embora é certo que apenas se devia a terem o nome Virkenes por detrás.
Com a sua libertação e depois de algumas peripécias no meio Burzum está de volta aos velhos tempos e ainda a tempo de reclamar um espaço que nunca devia ter perdido.
"Belus" é talvez um dos albuns mais aguardados dentro da historia do BM e invariavelmente será alvo de milhares de reviews seja para o deitar a baixo (a parte ariana da coisa não ajuda e alguns não esquecem as atitudes do homem) seja para o louvar.
Por aqui aquilo que tenho a dizer é que se está perante uma das melhores coisas feitas pelo Varg desde sempre.
Tenho ideia que muito daquilo que aqui se ouve é um apanhado de material antigo e provavelmente este novo album talvez seja mesmo um jogo onde essas mesmas peças finalmente veem a luz que se vê na capa.
Quem ouvir isto e desconhecer Burzum talvez pense "foda-se que isto lembra bastante WITTR" quem conhecer talvez pense "foda-se não existem teclados e que raio de voz é esta?!" enquanto outros como eu preferem dizer "foda-se que grande album!".
Exactamente nem mais nem menos o que aqui se ouve é mesmo um album grandioso, carregado de ambientes "épicos e florestais", crú mas com um sentido melodico que o demarca do resto da manada actual de clones.
Os riffs aqui presentes são autenticos picos de gelo e a envolvencia da propria musica atira-nos para o meio dos anos 90 e este é um dos aspectos que mais gostei, conseguiu mesmo fazer-me recuar no tempo e sentir uma certa e estranha magia no ar quando ouço o album, não me perguntem o que isto é, porque é algo que só quem viveu aqueles tempos saberá sentir.
Musicas como "Kaimadalthas' Nedstigning" e "Sverddans" poderão soar algo estranhas devido á sua propria construção, mas o felling de salganhada hipnotica misturada com a melodia que se sente é algo que resulta bastante bem mesmo sendo algo estranho para Burzum.
Então a "Sverddans" é um dos temas mais Heavy Metal que a personagem criou quase fica com a estranha ideia que Burzum está a fazer uma cover de uma qualquer banda de necro thrash mais antiga.
Mas como disse em cima para além disto existem aqui momentos brilhantes como os 6 minutos da majestosa "Keliohesten" ou as fantasticas "Belus' Død","Morgenrøde" e "Belus' Tilbakekomst",sendo que estas duas têm uma espiral de riffs verdadeiramente brutais.
Em suma isto é quase obrigatorio para todos os fans de BM de quase todas as vertentes e goste-se ou não, Burzum está de volta e mesmo com a velha ideia do "BM is for White People" atravessada está-se mesmo perante um album surpreendente, carregado de carisma e com uma aura como só estes nomes sabem fazer.
A par dos albuns de Abigor e Irradiant este Belus é para já um dos momentos mais intensos de 10.
Obrigatorio.
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Panic Room-Dodheimsgard II
Já aqui falei tambem muita vez desta banda norueguesa que considero uma das mais fantasticas vindas da enxurrada de BM nordico dos anos 90, fica aqui mais uma amostra da minha coleção privada.
Dødheimsgard - Kronet Til Konge :Malicious Records
Dødheimsgard - Monumental Possession :Malicious Records
Dødheimsgard - Monumental Possession Tape :Mystic Productions
Dødheimsgard - Satanic Art :Moonfog
Dødheimsgard - Satanic Art Bootleg Picture Disc limitado a 200 (#153) :The Black Hand
Dødheimsgard - 666 International :Moonfog
Dødheimsgard - Supervillain Outcast Promo, sem voz e gravada em 04|05 mostra aquilo que seria o Supervillain anos mais tarde : ....
Dødheimsgard - Supervillain Outcast :Moonfog
Panic Room-Deathspell Omega
Queria mostrar isto já que são muita vez aqui mencionados.
Esta é a minha coleção de Deathspell Omega:
Kerasphorus-Cloven Hooves at the Holocaust Dawn
Com o fim dos excelentes Angelcorpse o senhor Pete Helmkamp não demorou muito tempo a segurar a sua furia musical e surge agora á frente destes Kerasphorus juntamente com mais dois musicos o B. Wolaniuk nas guitarras e o monstruoso James Read de Revenge que assume a parte bélica da banda.
O que a banda nos oferece aqui é...bem oferecer talvez não seja a palavra certa porque se a banda oferece aqui alguma coisa talvez o que mais se sinta é uma autentica carga de porrada em cima.
DM ao velho estilo necrosonico norte americano sem dó nem piedade, extremo e com picadas de BlackDeath como só aquelas bandas sabem fazer.
È um mcd curtinho, apenas com 4 temas e pouco mais de vinte minutos de violencia sonora, mas mesmo com este aparente fator negativo (tempo) o que aqui se ouve é realmente muito bom, talvez das melhores coisas já saidas da perversa mente do Helmkamp até hoje na minha opinião.
Não existe muito a dizer apenas abram os bracinhos e deixem que este rolo compressor diabolico vos passe por cima.
Se gostam de DM real e selvagem não devem perder este lancamento, não se vão arrepender nadinha acreditem.
Já agora a "Swarm Intelligentsia" que encerra o mcd é um docinho!
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Irradiant- A Gift From The Heart
Descobri esta banda meio por acaso, um Facebook friend mandou-me uma msg a perguntar se lhe conseguia encontrar isto, meti mãos á obra e dei-lhe uma ajudinha e acabei por ouvir tambem e....foda-se.
A informação presente é escassa apenas se sabe que por detrás destes Irradiant está apenas uma personagem de nome Brooke Johnson responsavel por tudo o que aqui se ouve desde a voz até á barulheira sonora, seja ela organica ou maquinal.
Musicalmente isto poderá encaixar dentro das tendencias mais vanguardistas do Metal Extremo actual.
Nomes como Godflesh,HALO,Jesu e Blut Aus Nord são mais que evidentes assim ás primeiras impressões, mas a juntar a isso existe aqui um certo pendor sonoro que ora entra numa especie de postqualquer extremo como a dadas alturas quase entra em territorios pantanosos vindos do Sludge mais violento.
Ambiental e catastrofico (chegando a lembrar neste aspecto uns The Axis of Perdition por exemplo), o trabalho aqui desenvolvido pelo Brooke chega a assustar e atira-nos para o meio de uma tempestade de voltagem que impressiona bastante, queima-nos e deixa-nos a rastejar...
À medida que ouvimos o album aquilo que nos surge na mente é um ambiente demencial, claustrofobico e negro que perdura e perdura por entre os nossos neuronios dando a ideia que se está perante o impacto de uma explosão mental e visual, já que a estrutura musical aqui presente tem tudo para picar e fazer sangrar os nossos sentidos mais escondidos.
O Sludge e o Post funde-se com o Industrial e o Industrial mistura-se com o BM mais misantropo, sendo que a voz aqui actua como um eco na nossa mente e nos vai recordando que nem tudo merece um esticar de mão e ás vezes mais vale desprezo por aquilo que nos rodeia que outra coisa qualquer.
O titulo do album é bastante ironico neste aspecto já que se isto é uma oferta do coração, o coração que a oferece não deve ser lá muito mole, alias isto mais parece um entrelaçar espinhoso de emoções dadas a pessoas com muita pouca consideração pela Humanidade.
Explosivo como ainda não tinha ouvido nada este ano, ainda mais misantropo que muito trabalho de BM que por ai anda e musicalmente a adição da lama vinda do pantano com visões estranhas, aqui tem o condão de nos fazer afogar no meio de explosão apocalitica que aqui se ouve.
Um registo que para já é das melhores coisas que ouvi este ano....um autentico espancamento sonoro, se acham que é demasiado experimentem ouvir isto bem alto e depois não digam que não avisei...
Podem sacar o album diretamente do site da banda, para isso basta apenas pedirem atraves do vosso mail e depois receberem um link para o terem, cliquem aqui:
http://irradiant.bandcamp.com/
Storm Legion-Desolation Angels
Segundo album para Storm Legion e na minha opinião um dos mais interessantes albuns de musica extrema feitos até hoje dentro daquilo que muitos chamam da "cena portuguesa".
Se por lado temos por cá projetos que tentam usar duma forma bem angustiante o termo "Lusitanian Black Metal" existem outros que embora pouco tenham a ver a a tal angustia sonora "Lusa" procuram desenvolver uma especie de BM de contornos mais similares com aquilo que vem de fora e adicionar um pouco desse triste fado lusitano.
Para tentar entrar dentro desse universo basta ver aquilo que ouve nos ultimos albuns de Corpus Christii ou de uma forma não tão metalica uns Ars Diavoli.
Os Storm Legion situam-se um pouco entre estes dois reinos, embora não tão suicidas quanto A.D. e não tão extremos quanto C.C. conseguem criar um trabalho de contornos obscuros e depressivos que não é muito vulgar dentro daquilo que se faz actualmente dentro do genero.
Embora se notem bastantes semelhanças vocais com aquilo que o NH faz em Christii a banda liderada pelo Ainvar (ex SiriuS) consegue captar de uma forma bastante envolvente a aura musical que se sente muita vez vinda das bandas de uma Northern Heritage por exemplo.
Já que o extremismo funde-se em muitos aspetos com aquela "beleza eletrica" saida das guitarras de algumas dessas bandas, mesmo não conseguindo criar momentos que nos arrastem ou façam bater com a cabeça nas paredes aquilo que se ouve é um retrato fiel das variadissimas influencias dos seus membros.
E se no album anterior se sentia um pouco um clima algo Kronet Til Konge isso aqui acaba por desaparecer por completo e a banda talvez mais influencia por um certo Doomismo transforma os temas para lhes dar a tal influencia lusitana que falei em cima.
È que embora a base seja mesmo o BM a estrutura e riffs denotam uma aproximação mais sentida ao Metal mais tradicional, acabando por percorrer varias vertentes e formas dentro do genero desaguando no BM que se ouve aqui.
Um bom tema para se sentir isso mesmo é a "Lost and Forgotten" que vai do BM ao Doom e se atreve quase a pisar os ambientes mais estruturados do Orthodox BM e transformando esta faixa como uma das mehores que aqui se ouvem.
Destaque tambem para o impressionante trabalho de bateria do Vuko, musico que aqui empresta a sua mestria e dando um toque bem especial ao album conseguindo mesmo criar um dos melhores registos atrás do drum kit que ouvi nos ultimos tempos.
Versátil,poderoso e extremo sempre que as musicas o pedem e bastante generoso na hora de mostrar ambiente ás musicas...e isto é algo que não se ouve todos os dias acreditem, mesmo tocando de uma forma bem tradicional o ex SiriuS mostra que afinal não perdeu as suas capacidades (ouvir sff os albuns de SiriuS).
A nivel vocal apenas peca um pouco pela semelhança com Corpus Christii que poderá induzir muita gente em erro já que o timbre vocal do Ainvar é quase uma copia fiel aos lamentos cuspidos pelo NH nos seus projetos...o bem ou mal, como queiram, estas vocalizações são as que melhor se acabam por enquadrar dentro deste estilo na minha opinião.
Resumindo isto em poucas linhas, considero este Desolation Angels como um dos melhores trabalhos de BM feitos até hoje dentro do reino malefico nacional a todos os niveis, desde a composição dos temas, á maneira como tocados e acabando na propria produção limpida e metalica como não se ouve muito dentro deste estilo nos dias de hoje.
Um album sem duvida alguma para descobrir e ouvir bastante nos proximos tempos porque isto está realmente muito bom, mesmo não se gostando do estilo em si existe aqui muito material capaz de agradar a quase todos os fans de Metal seja ele mais arcaico ou mais moderno, moderno não num sentido literal mas num sentido de actualidade.
A descobrir..
http://www.myspace.com/stormlegion
Medicamentos
Coisas....
Subvertio Deus-Psalms of Perdition, estava dificil encontrar esta porcaria...é somente um dos meus albuns preferidos nos ultimos anos dentro do BM mais religioso, banda quase desconhecida mas uma das melhores actualmente dentro deste universo na minha opinião.
Baptism-Grim Arts of Melancholy...não tão bom quanto o MWoS mas com o mesmo feeling.
Wisdom-Sacra Privata, excelente album.
Baptism-Morbid Wings Of Sathanas...finalmente arranjei esta coisa demoniaca.
Premonições: Burzum-Belus
A Amazon colocou em primeira mão uma curta preview sonora do regresso de Burzum.
E a julgar pelos curtos samples o retorno parece estar interessante, mas vamos ver.
Podem ouvir aqui alguns segundos do Belus:
http://www.amazon.co.uk/Belus/dp/B0036Y88YW/ref=sr_shvl_album_1?ie=UTF8&qid=1265248812&sr=301-1
The Sarcophagus-Towards the Eternal Chaos
A Turquia não será propriamente o país mais indicado para uma banda de BM, mas como o estilo se espalhou como uma pandemia pelo mundo inteiro vão surgindo diversas bandas ao longo dos anos que mesmo com a suposta interioridade religiosa a ir contra aquilo que pregam conseguem duas coisas.
Primeiro criar autenticas descargas de musica extrema e segundo associar ao seu estilo outros factores mais ligados com a sua tradição cultural.
Não vou aqui nomear nomes porque acho que nem é preciso, mas serve isto apenas para apresentar estes The Sarcophagus (não confundir com os americanos pré Judas Iscariot) que mesmo não trazendo nada de novo ao estilo conseguem aqui uma brutalissima descarga de misantropa.
Musicalmente situam-se entre uns Impaled Nazarene misturados com a maldade de Ondskapt onde tudo é subjugado e violado com a perversidade de Shining.
Talvez esta frase chegue para definir aquilo que se ouve neste "Towards the Eternal Chaos", mas para além disto convem referir que a banda consegue a espaços recriar autenticos devaneios extremos do melhor e mais interessante que por ai vai aparecendo.
Melodicos, mas sem perder o sentido belico das musicas, envolventes e perfeitos para a voz do polemico vocalista convidado.
Sendo este um tal de N. Olsson, a personagem aqui acaba por dar seguimento ao bastante interessante trabalho dos restantes musicos conseguindo criar um trabalho pleno de alma no meio deste destilar de hinos negros.
E neste aspecto existem aqui temas muitissimo bons como a "Misanthropic", a assassina "The Legend Sleeps Behind The Mountains" que bem poderia ser uma especie de Immortal anno 2ooo, se eles desenvolvessem, a Shining copycat "The Sarcophagus" ou a excelente "Nothingness, Emptiness, Chaos" com um raio de um riff de entrada que dá vontade de partir coisas.
Aliás bons riffs é mesmo coisa que aqui não falta, mostrando que a dupla Nahemoth e Thyrouth sabe bem aquilo que pretende.
Mesmo sendo á velocidade da luz....de uma vela acessa, existe até coragem de introduzir momentos acusticos ao jeito de Dissection, para nos libertar um pouco a garganta da falta de ar ou em momentos mais cavalgantes e "sinfonicoepicoambientais" como o que acontece na fantastica "Anatolian Dragons".
Ou seja este album tem tudo o que se procura num trabalho de BM extremo, consegue mesmo ter o carisma para desafiar alguns nomes que por ai se têm andado a arrastar nos ultimos tempos.
Sufocante por vezes devido ao registo vocal e extremo a nivel instrumental este album acaba por ser uma das mais interessantes descobertas que encontrei nas ultimas semanas e sem duvida uma banda a ter em atenção nos proximos tempos com ou sem o Olsson na voz.
Já agora uma palavra para a capa...muito boa, mostrando o que é este album na realidade.
Um manifesto de maldade misantropa, extrema e caotica.
http://www.mediafire.com/?tgnjeymn0ic
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