Primordial-To The Nameless Dead


Actualmente a velha historia do passado é que era fixe parece ter os dias contados pelo menos em alguns casos.
Com uma carreira solidamente construida dentro do Underground Europeu e porque não mundial,os irlandeses Primordial são uma especie de vinho do Porto,quanto mais velhos melhor sabem.
Depois do poderoso The Gathering Wilderness que foi uma especie de pequeno mundo para uma certa minoria que por ai anda chega agora o novo album de nome To The Nameless Dead e que há a dizer sobre ele?
Primeiro ha que destacar as cordas vocais do Alan um pouco diferentes do habitual som Primordial,parece-me ainda mais sentidas e mais into the wind,pode parecer estranho mas lembram-se do trabalho feito pelo Vincent no album The Silent Enigma de Anathema(esse classico intemporal),pois bem notam-se algumas semelhanças quer a nivel vocal como por vezes a nivel sonoro com esse album a meu ver,embora com as respectivas distancias é claro.
Depois existem outras piscadelas de olho meio subtis ao que se vai fazendo por ai de mais interessante um exemplo disso é o fantastico "As Rome Burns" em que o riff por principal faz lembrar Cobalt de certa maneira e quem fala de Cobalt vai ao encontro de outras coisas mais fora do Pagan Metal da banda que nem vou dizer agoar senão ainda me chamam de louco.
Outro destaque é a produção do album com uma nitidez incrivel e com um trabalho de bateria e baixo soberbo,talvez o melhor deles até hoje,pelo menos aos meus ouvidos.
Isto vem dar uma nova dimensão ao já epico e potente som da banda,por vezes chega a dar vontade e ir ouvir isto para o cimo de uma serra com o por do sol como imagem de fundo daquelas bem avermelhadas...a sensação deve ser gratificante.
Perderam um pouco aceleração mas ganharam um peso abismal,perderam um pouco melodia mas ganharam algo mais morbido e arrastado.
Mas mesmo assim ainda existem temas que vão mantendo a audição num constante crescendo quer sejam coisas como "Heathen Tribes" em que parece que estamos no meio de uma tribo celta no final de uma celebração qualquer quer em algo meio battle feeling como o poderoso"Traitors Gate" em que o sentimento mais BM torna a vir ao de cima como já a muito não acontecia com a banda.
E para o final mais um bom momento da banda com o epico "No Nation on The Earth" aquele riff chega a provocar arrepios na espinha.
Existem temas que percorrem varios caminhos e que acabam por dar um toque de classe ao album bastante diversificado com musicas excelentes e por vezes quase palpaveis um verdadeiro misto de sensações ancestrais.
Mas um excelente trabalho de uma banda que actualmente merecia ter mais muito mais do que aquilo que já alcançou ainda mais atendendo aos outros nomes que costumam ombrear ao lado deles,se é que me entendem.
Para finalizar se isto é para os mortos sem nome.....desculpem mais eu tambem quer ser recordado assim.
A ouvir......isto é Metal.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Eu so muito recentemente é que ouvi este album, e devo dizer que é provavelmente dos melhores albums metal que ja ouvi na minha vida! É simplesmente abismal, e por vezes o desespero transmitido nas musicas é tao palpavel que ate arrepia!

Um album simplesmente suberbo!