IXXI-Elect Darkness
Tipo ainda não sei bem o que se passou com IXXI neste album e ando a matutar que raio andaram a fazer estes suecos no espaço que se criou entre o excelente album que foi o Assorted Armament e este novo registo.
È que muita coisa mudou e perguntam com resultados?
Bem ficam meio a meio já que o que se ouve aqui pode-se dividir em cenas boas e outras que sinceramente não resultam lá assim tão bem.
Primeiro a voz do Totalscorn totalmente desprovida de sentido e estupidamente parecida com o trabalho do Maniac enquanto esteve em Mayhem o que não encaixa muito bem,embora quando o fantasma Mortuus assume as redeas do seu corpo as musicas ganhem logo outra alma e bem mais dinamica.
Outra coisa que por vezes se ouvia no album anterior e aqui ganha novamente destaque,alias até bem mais são aqueles riffs estranhamente modernos tão modernos que poderiam estar num tema de uma banda como Slipknot, dos tempos mais agressivos,não acreditam ouçam o inicio e riff principal do "Southern Tribes",que cena mais bizarra ainda mais vinda de uma banda de BM.
E para além deste existem mais ao longo do album embora na sua grande parte as guitarras do Acerbus e Nattdal procurem criar algo novo na mistura que fazem ao longo das musicas fica sempre uma sensação de deja vú permanente que vai desde Thorns até Secrets Of The Moon até a tal banda que falei em cima.
Se resulta ou não depende de quem ouve mas que demora a interiorizar isso não tenham duvidas.
O que gostei bastante neste album é o som de bateria,um dos aspectos mais positivos deste album já que consegue baralhar a sonoridade estranha (que sobresai bem mais aqui) que se ouve ás vezes com a agressividade mais terrorista da banda.
Nota-se que a banda tem vontade de criar algo diferente com os pés assentes no universo BM mas fica-se a meio caminho e tambem a duração do album tambem não ajuda demasiada coisa para encher.
No geral e na minha opinião precisam de algo que os torne mais venenosos e não tão com vontade de fazer as coisas certinhas, porque bem vistas as coisas ideias não faltam o pior é conseguir transforma-las em algo que deixe de rastos que ouve o album e isso falta um bocado e nem o sentido mais epico que as musicas ganham lá mais para a parte final do album os consegue salvar.
Destaque para as faixas "Beyond The Rupture" que resume na perfeição a nova sonoridade desta banda o tema de abertura "Underworld" e a "A Bitter Lesson" que encerra o album.
Esta ultima talvez a faixa mais interessante do album,embora mais melodica consegue criar uma aura diferente do que se ouviu até aqui talvez para adoçar novamente a boca depois da monotonia da parte final.
Uma meia desilusão,esperava bem mais deste album.
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