Blut aus Nord-Memoria Vetusta II: Dialogue With The Stars
Blut Aus Nord são das minhas bandas preferidas actualmente e uma da mais interessantes dentro da musica extrema nos dias de hoje goste-se ou não do estilo oculto e obscuro da banda é inegavel que o que foram fazendo ao longo destes ultimos anos se tornou numa referencia de boa qualidade para muita banda que directa ou indirectamente se viram ligados a eles, nomes como Pyramids ou Axis of Perdition são bons exemplos.
Depois de explorada aquela dissoncia sonora quase até ao tutano a banda no seu jeito visionario viu-se obrigada a criar algo novo para não cair no descredito nem na monotonidade que o seu trabalho poderia fazer prever, mas que se poderia fazer?
Bem que tal um regresso ao passado mas com os pés bem firmes no futuro?
Pode parecer estranho mas foi exactamente aquilo que a misteriosa banda liderada pelo Vindsval acabou por fazer.
Passo a explicar o que temos aqui é um excelente album de BM e tal como se prometeu é mesmo um retorno aos tempos do Memoria Vetusta I editado á mais de 10 anos já que aquele ambiente epico e catatonicoBMflorestal é recriado na perfeição originando algo que se poderia chamar de shoegaze extremo e onde se molda a ideia bem viva que somos teletransportados para tempos idos embora com a a mente bem viva de suburbanismo cosmico e sonico.
Temas fantasticos onde o som da guitarra ganha uma vivacidade que á muito não se ouvia num album destes senhores.
Brutal nos momentos epicos,belissima e esmagadora nas descargas mais extremas embora a tal dissonancia unica da banda se encontre presente, perfeitamente audivel quando é misturada com esta aura que falei em cima resulta de uma maneira que nos deixa de rosto caido.
Disciple’s Libration (Lost in the Nine Worlds) é uma daquelas faixas onde se sente mesmo uma brisa fria a bater na cara enquanto noutras musicas como o The Alcove of Angels (Vipassana) se vive uma certa epopeia sonora que puxa pelo nosso lado mais glorioso.
O album consegue divagar por entre montanhas e vales originando uma viagem que mexe bastante com a nossa mente e onde se veem perfeitamente estrelas cadentes sorrindo para nós.
O trabalho de samples tambem ajuda bastante já que aqueles apontamentos criados ao longo das musicas ajudam a realçar ainda mais o já em si grandioso som deste album dando uma intensidade e um clima perfeito para o ambiente geral do album.
Ou seja tudo resulta desde a voz inconfundivel até ao som de bateria bastante potente que acompanha sem grande esforço todo o excelente trabalho que se vai ouvindo.
Não existe muito mais a dizer aqui apenas que este é para já o album que mais tenho ouvido neste inicio de ano de todas as maneiras desde a mais entranhada e atenta até aquela que actua como musica ambiente enquanto se fazem outras cenas aqui pelo Asilo.
Verdadeiramente poderoso este dialogo com o Universo numa noite perdida no meio de uma qualquer floresta cerrada nos confins labirinticos da nossa mente.
Recomendo muitissimo este album.
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