Bone Ritual-Bone Ritual
Bone Ritual.
Esta banda tem uma sonoridade tão primitiva mas ao mesmo tento tão deliciosa que se torna viciante.
Esta demo apenas contem 3 musicas de algo que tanto pode ser Black como Doom carregado de tonalidades necro onde apenas se mistura o som do baixo, uns samples e uma bateria tocada de uma forma ritualista,nada de guitarra aqui...o que lhes confere uma certa aura demoniaca.
Extremo,cavernoso e funerario pelo ambiente que cria ao longo destes pouco mais de 15 minutos é o que esta banda americana oferece nesta primeira demo.
Algo a ter em atenção nos proximos tempos...e se gostam de bandas como Beherit,Bone Awl,Barathrum,Necromantia do lado mais BM ou de cenas Doom como os grandes The Funeral Orchestra(embora numa vertente mais primitiva) ou Doom Snake Cult ou até mesmo Sunn O))) por exemplo isto é para vós..eu adoro esta porcaria.
http://www.mediafire.com/?yyjykjzthdd
Medicamentos
Ora mais umas coisinhas que entretanto foram chegando...
De Silence Et D´Ombre-Ascension,finalmente arranjei as duas demos desta banda francesa já aqui falada, excelente material que percorre o Espaço Sideral do BM misturado com Post e Jesu se tiverem oportunidade descobram que vale a pena..
Mayhem-Wolf´s Lair Abyss, para mim é o melhor material com o Maniac ponto final.
Dimmu Borgir-For All Tid,tenho o original e agora arranjei a reedição (usado)...
Mourning Beloveth-Dust e The Sullen Sulcus, dois albuns que por uma razão ou outra ainda não tinha e apanhei-os a 3 euros numa conhecida grande loja consumista começada por F e comprei.
Semen Drenched Slave of the Devil-Blood Is A Natural Lubricant
BM fodido,literalmente é o que esta banda holandesa oferece e são talvez a cena mais extrema,demoniaca e assassina que ouvi este ano.
Esqueçam todas e quaisquer regras que dominam o BM e os seus derivados porque o que se ouve aqui ultrapassa tudo isso.
È tão sexualmente perverso que se fica com a ideia que estamos a ser espancados por uma Dominatrix,com uma violencia tão porca que um album de Anaal Nathrakh ao pé destas faixas não passa de uma produção vinda da Disney.
Carregado de uma aura insana e misantropa,onde por vezes o nome Diabolicum surge á cabeça,embora numa vertente ainda mais aberrante e anomala já que se funde com o Noise da maneira mais extrema possivel.
Ou seja isto é uma tortura sonora (bem pelo menos para a grande maioria acredito que sim),e existe o facto de a banda adicionar uns samples completamente pornograficos ao longo dos temas que vão desde o gemido simples aos sons sadicos vindos da perversidade mais nojenta.
O resultado é o sonho molhado de qualquer seguidor de...bem, algo que se situa no limbo da musica e o barulho demente mais desagradavel.
Certamente não é algo para ser ouvido por qualquer um,é horroroso,caótico e acima de tudo...fodido,mas tambem que se pode esperar de uma coisa que diz que cria,"Harsh Sexual Deviant Black Metal"
Senhoras e senhores apresento-vos um monstro chamado:
Semen Drenched Slave of the Devil
http://www.mediafire.com/?0nvymzmwzdw
Enjoy.
Ps-a banda é tão desconhecida que não encontram nada deles por ai,tirando o Myspace de onde estes temas foram retirados.
Deathcode Society-Ite Missa Est
Deathcode Society é uma banda vinda da Cidade Estado do Vaticano, em Italia.
E é de lá que vem na minha opinião uma das propostas mais interessantes no que ao Extreme Metal diz respeito.
Foram agora disponibilizados no seu myspace os dois temas (que até aqui estavam incompletos) na sua totalidade e que vêm confirmar as ideias iniciais que tive desde que os ouvi,isto é muito bom.
A sonoridade é algo na linha de uns Anorexia Nervosa,que me parecem ser a principal influência, ou seja extremos quanto baste com uma fantástica influência vinda do lado mais classico e epico da Musica Classica mais abrasiva ,quem gosta destes ambientes vai curtir a sonoridade desta banda vinda da base terrestre da Cristandade.
Podem sacar aqui as faixas completas:
The Inner Vortex
Seraphic Requiem
http://www.myspace.com/deathcodesociety
Dawnrider-Two
Depois do excelente Alpha Chapter os portugueses Dawnrider voltam a carga novamente este ano para mais uma lição de como fazer bom Doom-Metal na sua vertente mais tradicional.
E se o album anterior era aquilo que se sabe para quem o ouviu preparem-se que o novo "Two" ainda é melhor na minha opinião já que consegue pegar naquilo que tão bem fizeram no anterior e adicionar-lhe primeiro mais peso e segundo certos pormenores que tanto têm de psicadelicos como de extremos vindos de um lado mais Stoner/Sludge sejam eles do deserto californiano ou dos pantanos do Louisiana, juntando tudo em Lisboa originando uma trovoada metalica que origina a explosão Doomica deste album.
Apesar da capa remeter um pouco para outros lados (tambem eles ligados ao Doom embora na sua vertente mais experimental e extrema) não se deixem enganar pelos traços escuros porque eles apenas adensam ainda mais a tonalidade das musicas aqui contidas.
O album mais uma vez assenta no poder e nas descargas saidas das cordas das guitarras, tal como no anterior, é certo, embora eu considere que neste o album as musicas se tornaram bem mais absorventes e viciantes.
O que dizer da longa e viciante "Irinia",da instrumental "Maelstrom" com aquela vibração algo Tarantina ou da excelente faixa de abertura "Scared of Light" que começa com dedilhar nas cordas da guitarra que lembra as brincadeiras solistas de um Kenny Hickey de ToN(lol wtf) para depois explodir numa das melhores faixas de Doom Tradicional dos ultimos tempos ou da alucinante e acida "Evil Deeds"?
O que se diz é fodasse que isto é muito bom e até a voz do F.Dias que apesar de ainda conter restos vindos do lado mais Punk não soa destoada desta tempestade metalica alias até lhe adiciona um carisma diferente do resto..
Poderá um album criado no passado agradar ao presente?
Bem não vou entrar na algo cliché frase de isto lembra Black Sabbath e Pentagram logo é bom, é que as vezes isso não chega,apenas digo sim pode, e a prova está aqui neste conjunto de musicas que embora parecendo datadas são tão actuais que chegam a doer.
Fantastico album de uma banda que cada vez surpreende mais...
http://www.myspace.com/dawnriderdoom
Darkspace-Black Metal Is Rising-Live In Paris 09
Resolvi partilhar isto com vocês.
O que aqui tenho são 20 minutos de DarkSpace,retirados da actuação no Festival Black Metal Is Rising realizado em Paris no dia 9 de Maio deste ano.
A qualidade é razoavel por assim dizer,o som foi retirado diretamente do video da actuação e dá para se ficar com uma ideia daquilo que a banda é ao vivo.
Por isso fans e sei que os há por ai isto é um presente para vós....enjoy it.
http://www.mediafire.com/download.php?4zodojhznzt
Aqui está o link com o video do concerto:
http://www.axifile.com/?8466440
Medicamentos
Entretanto vai-se comprando algumas doses...
Blut Aus Nord-Odinist,gosto bastante deste album mas ainda não o tinha comprado,surgiu agora a oportunidade e veio.
Destroyer666-Defiance,fodasse palavras para quê?Um dos albuns do ano para mim.
Svn Of The Blind-Skullreader,mais um dos albuns deste ano para mim tal como o de cima.
Simplesmente maravilhoso este projecto do Zhaaral de DarkSpace,não me vou alongar mais porque já falei dele aqui,mas isto é uma jornada daquelas...
Premonições:Marduk Part III
Depois de revelado o titulo Wormwood aqui está a capa do proximo album de Marduk.
Espera-se mais uma liturgia reveladora carregada de referencias biblicas misturadas com espirito demoniaco.
Nas palavras do Morgan este será o album mais extremo e negro deles até hoje....e se os ultimos já o eram, isto promete,e muito.
Aguardam-se mais novidades e desta vez daquelas mais degoladoras.
Shining-VI/Klagopsalmer
O Kvarforth disse uma vez o BM não precisa de ser tocado por pandas para ser algo negativo.
Afirmação polemica de uma criatura que sempre procurou problemas e que certamente criou ainda mais odio contra eles.
E se até aqui a banda ainda deslizava as laminas na sua musica neste novo Klagopsalmer o que se ouve é um corte quase radical com o passado.
Se bem que bem vistas as coisas de uma maneira mais musical este album é uma continuação logica dos anteriores trabalhos embora desta vez o lado BM se transformou em algo diferente daquilo que já fizeram.
Primeiro o uso dos solos masturbatorios que lhes conferem um irritante e abusivo ambiente CoB,parece que são colados para chatear mesmo o pessoal que gosta da banda.
Segundo o ambiente estranhamente cativante dos temas,que dão uma ideia de presente envenenado.
E terceiro mas não menos importante a total declaração de fuck off que a banda aqui manda para cima de todos sejam eles fans ou não.
È que o album deambula de maneira que tão estranha que chega a conter quase todos os condimentos para ser detestado por um qualquer fan de musica mais extrema,só que esses mesmos condimentos são misturados e acabam por ser absorvidos no meio desta nova fase de Shining.
Já falei dos solos muito Metal da "Fullständigt Jävla Död Inuti" mas até a propria voz deixa um pouco aquele ambiente classico de Shining e atira-se de cabeça para outros dominios que nos fazem franzir os olhos e a pensar what a fuck?!.
Acredito que fosse isto mesmo o que o Kvarforth teria em mente a quando da composição do trabalho,chocar um pouco com a actual cena BM e porque não entrar noutros campos o que na minha opinião acaba por ser conseguido.
Alguem se lembraria de ouvir aquelas passagens de samples/coros na Vilseledda Barnasjälars Hemvist meio Cradle Of Filth aqui há uns anos,ou aquelas vozes RammsteinmeetsGoth da cover(que por acaso está muito boa diga-se) de Seigmen?
Não me parece.
O homem até cospe numa dessas passagens como que a imaginar-nos a ouvir aquilo...
O grande problema deste album é as musicas parecerem basicas,mas na realidade não o são, uma Plågoande O'Helga Plågoande cabia perfeitamente num Halmstad e a estrondosa faixa final Total Utfrysning podia muito bem ser uma actualização daquilo que já fizeram na sua fase mais misantropa aos dias de hoje.
È Shining?
Sim e não se quisermos ser corretos,sim porque é um album fodido e abusa um pouco connosco e não porque aqui encontram-se sons que não lembram ao Diabo quando se fala da banda sueca.
Resultado positivo?
Bem positivismo nunca foi uma palavra que ande de mãos dadas com Shining e aqui em vez de se sentir um pouco de odio contra tudo e contra todos esse mesmo odio vira-se para a propria banda como se isso fosse algo procurado por eles.
Corta com o passado como a propria banda queria e se abre algumas portas para outros lados não sei,mas uma coisa tenho a certeza vai abrir algumas feridas nos fans mais devotos.
Não é um mau album como se tem visto por ai,pode é dar a ideia (errada) que as peças não encaixam entre si e usa/abusa/goza bastante da nossa cara mas tambem que se poderia esperar deles?
Um sorriso?
Só se fosse depois de nos mandarem foder....a ironia é fodida.
http://www.mediafire.com/download.php?3tjgjmnnww4
Process of Guilt-Erosion
"....And Still The Pain is Always The Same,Like A Circle Of Life And Death....."
Esta é uma das frases mais fortes deste album,o segundo para os portugueses Process of Guilt e aquela que consegue englobar praticamente todas as influencias quer liricas quer musicais neste trabalho.
Se no anterior Renounce a banda arriscou e muito bem entrar em sonhos e pesadelos virando o album para uma parte mais interior agora resolvem fazer o oposto e criar um conjunto de temas mais organicos,peganhentos e bastante fortes como que a querer dizer que apesar dos circulos ainda existe alguma esperança por mais minina que seja.
Se comparar-mos este registo com anterior nota-se isso mesmo,alias experimentem ouvir os dois trabalhos seguidos para compreenderem melhor o que quero dizer.
Aqui a banda deixa um pouco de lado aqueles ambientes mais pesarosos e troca-os por um abuso de descargas eletricas que parece que não fazem mais do que tentar acordarem-nos de algo..
A dada altura o proprio album entra numa especie de velocidade de cruzeiro,certinho onde tudo joga entre si criando uma especie de circulo sonoro onde se materializam as tais palavras que deram inicio a este texto com resultados tão fascinantes que parece que se está em queda livre ou a sermos arrastados por um qualquer rio de lava encandescente que provoca uma certa dor.
E este é como disse um dos aspectos que difere do anterior registo se dantes a banda nos violava mentalmente atirando-nos para uma solitaria agora acabam um pouco por nos libertar só que em vez de irmos viajar um pouco somos empurrados para algo que nos esmaga a carne/corpo em vez da mente.
Os riffs pesadões são um pendulo que nos vai batendo,destroçando e deixando num ambiente sufocante como se fossem pazadas de terra a cobrirem o nosso final e onde a voz cavernosa acaba por retratar de uma maneira lirica o nosso dia-a-dia...a tal corrosão,rejeição,negação acabando por desaguar na unica coisa certa que temos..a morte.
Aqui não se procura esconder de algo, talvez antes uma fuga,porque lá no fundo tudo o acontece na nossa vida tem uma forma circular com o mesmo final da qual ninguem consegue escapar e esta é na minha prespectiva a verdadeira alma do album.
Até o instrumental final "The Circle (Erosion Part I)" ajuda a isso, já que o ambiente parece que liberta e se fica com a ideia que depois do fim talvez venha algo melhor, a velha teoria do depois da tempestade vem a bonança,neste caso talvez seja esperança não sei...já agora adoro o ambiente Jesuiano desta musica é uma das musicas que mais gosto bem como a "Waves" talvez a melhor musica do album.
Mas este album acaba por ser monstruoso se ouvido do incio ao fim é tal e qual um 747 em queda livre....brutalmente pesado, com um fim de onde será dificil escapar...embora como em tudo existe sempre alguma esperança, por mais pequena que seja que tudo possa acabar bem.
Album doloroso,mas muitissimo bom de uma banda que é na minha opinião uma das mais interessantes dentro da cena Doom/Death actualmente.
http://www.myspace.com/processofguilt
Bergraven-Till makabert väsen
Bem o album anterior era excelente mas este consegue ser ainda mais.
Bergraven está de volta e com um som renovado e mais dinamico em todos os sentidos.
Se no anterior as coisas se centravam um pouco para aquilo que muitas bandas comecavam a ter tentação em cair, agora a banda do Par surge balanceada para o outro lado, mais vanguardista e nordica em vez de uma absorção no Post qualquer coisa.
Não esperem um album facil, alias de facilitismo aqui não existe nada e pior existe aqui uma complexidade musical tremenda, primeiro a voz que é totalmente cantada em sueco que dá um total efeito de mindfuck sonoro e em segundo a parte instrumental é um autentico puzzle de sons que percorrem varias areas.
Nomes que me vem a cabeça quando ouço este album incluem Virus e principalmente Ved Buens Ende, tanto na estranha veia progressiva, parece que os temas se desfazem como areia a passar nos dedos, como na capacidade transformar algo feio e horroroso num jardim florido.
O fantastico som sacado das linhas de baixo dá uma estranha vida ao album e a guitarra tocada com uma aura quase narcotica só ajuda a criar uma sonoridade tão estranha como refrescante,confiram a "Jag Laver Djavul" para ficarem com a mente a andar a roda.
Sejam em momentos de melancolia demente como em espasmos que soam estranhamente experimentais e ambientais.
Não existe aqui rebeldia pura e dura, nem momentos Post a dar um clima cinematografico o que aqui se ouve são musicas que foram exumadas de um qualquer cemiterio e que agora querem ganhar vida á força toda, embora cambaleando.
E consegue-no, embora como escrevi isto seja demasiado complexo para se ouvir assim a toa é um daqueles albuns que acaba por nos fazer mexer e apurar os sentidos um pouco como as bandas do Carl Michael fazem de uma maneira tão original.
Mas atenção não esperem aqui um album de BM,se bem que quem se sentiu defraudado com o ultimo de Shining, talvez encontre espaço e tempo para afogar um pouco as magoas embora não de uma forma direta é claro.
Mas ainda se encontram aqui alguns restos de algo que se poderia chamar de BM como algumas partes da "Det Andra Liket" ou na "I Timmem Nar Allt Ar Over", mas não vão muito além disso.
Experimental e alucinante mas com a cabeça naquilo que se está a criar, para não sair forçado ou idiota este album é pura classe e um dos trabalhos mais criativos e mente aberta deste ano na minha opinião.
Um album delicioso editado pela mão da Hydra Head agora mais a serio depois de os terem apanhado com o Dodsvisioner.
Querem um conselho ouçam isto com uns fones durante a noite,autentica viagem de olhos abertos no meio de um pesadelo...
http://depositfiles.com/pt/files/ja9wms1ix
Pombagira-Black Axis Abraxas
Originários da chuvosa Inglaterra os Pombagira (nome dado a uma especie de divindade retirada da Umbanda,-Crença Afro Brasileira-), são um autentico elefante sob efeito de acidos.
Já no anterior e longo album este trio tinha deixado boas indicações e que agora se confirmam na sua totalidade.
Composto apenas por dois temas,mas com um tempo a rondar os 50 minutos a banda liderada pelo Pete cria uma autentica trip sonora que este ano só tem paralelo com o album de Zoroaster.
A maneira como nos conseguem remeter para um estado totalmente tantrico é absolutamente envolvente, comparável áquilo que se sente quando nos deixamos levar pelos efeitos de uma qualquer substancia proibida.
Extremamente pesado e lento á maneira Doomica de uns Electric Wizard e com uns vocais que apesar de soarem a declamação conseguem criar um clima de misticismo que se embranha no meio da musica dando uma tonalidade bem colorida aquilo que se ouve.
Riffs repetitivos que nos deixam zonzos ora deslocando para a melodia fumarenta ora entrando em autenticas danças misticas,uma bateria que é no minimo arrasadora, e um som de baixo que não faz mais que serpentear de uma maneira bem sexy ao longo do album.
Tudo isto transforma o album numa jornada por entre luzes e cores que nos fazem balancear lentamente ao longo dos temas.
Alias por falar em danças e misticismo este album á medida que o vou engolindo transporta-me para o meio daqueles grupos hippies antigos, alias nota-se tambem o recuperar de um certo feeling Sabbathiano diversas vezes ao longo dos temas ou não fossem eles os pais deste estilo vagaroso mas pesado como o raio.
Um album com uma sonoridade bem actual mas ao mesmo tempo retro ou como disse em cima um elefante enorme sob o efeito de acidos..
Destaque para os 22 minutos do segundo tema Idol of Perversity...tipo uma autentica aula sonora de Doom desde os tempos de Black Sabbath até Sunn O))).
Se gostam de bandas como Electric Wizard,Teeth of Lions Rule the Divine ou até mesmo Sunn O))) devem conferir este album.
Recomendado
http://lix.in/-4e27c9
Medicamentos
Acabadinho de chegar o novo de Process Of Guilt-Erosion,edição limitada a 100 e numerada (este é o #47).
Em breve uma critica mais detalhada,ainda só ouvi uma vez, mas as primeiras impressões isto está muito interessante.
Para quem não conhece deixo aqui o myspace de uma das melhores bandas de Doom que por ai andam...
http://www.myspace.com/processofguilt
Premonições:Marduk Part II
Mais novidades do proximo album de Marduk.
Depois do Pecado ter ganho fulgor no anterior Rom 5:12 segue-se agora mais uma referência Biblica, desta feita ao Apocalipse.
A passagem 8:10 e 8:11 versa da seguinte forma:
O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas.O nome da estrela era Absinto.
O proximo album dos suecos Marduk,o terceiro da Era Mortuus,será intitulado Wormwood.
Dissecando ainda mais a coisa, já que isto são sempre assuntos interessantes para se investigar o nome Absinto não é propriamente uma ligação a bebida mas sim a um corpo celeste.
Bem depois disto e para quem já ouviu falar das teorias apocaliticas de 2012 e de alguma mitologia vinda da Mesopotania,Maia ou até Cristã já para não falar no proprio nome da banda Marduk,verá que existem aqui ligações...com o suposto fim da Humanidade.
Será esta talvez a base lirica desenvolvida pelo Morgan desta vez ao que se crê pelo menos as primeiras impressões vão para esse sentido,mas a ver vamos.
Este será um dos albuns mais aguardados este ano por aqui, já que esta nova encarnação da banda sueca se transformou numa das minhas preferidas.
Medicamentos
Desde que cai no myspace desta banda fiquei siderado.
Uma das ultimas compras foi este album dos finlandeses Profetus chamado "Coronation of the Black Sun".
Doom fodido e lentooooooooo que lembra bastante o trabalho de mestres Skepticism.
50 minutos de cerimonias funebres com direito a encantamentos e auras macabras...
Um dia destes falo dele...gostei muito.
Uma das ultimas compras foi este album dos finlandeses Profetus chamado "Coronation of the Black Sun".
Doom fodido e lentooooooooo que lembra bastante o trabalho de mestres Skepticism.
50 minutos de cerimonias funebres com direito a encantamentos e auras macabras...
Um dia destes falo dele...gostei muito.
Ulcerate-Everything Is Fire
O DM enquanto estilo extremo ainda tem muito para oferecer e se não acreditam ouçam esta bomba Neo-Zelandesa,provavelmente o ultimo pais de onde pensariam ser criado um dos melhores mais intensos e brutais albuns de DM tecnico dos ultimos tempos.
Este trabalho é uma daquelas peças que valem sobretudo pelo modo como são criados já que os musicos envolvidos não se limitam a recriar over and over aquilo que centenas de outras bandas fazem e em vez disso adicionam um toque de carisma que os consegue demarcar do resto,apesar das obvias referencias.
È praticamente impossivel não ficar indiferente á avalanche de som que sai das colunas quando o album começa a tocar, a medida que somos embrulhados no meio daquela tempestade de energia fica-se com a ideia que algo violento se levanta a nossa volta.
Se ouviram o album de Malebolgia que falei aqui sentiram aquele poder tremendo contra a vossa cara, agora imaginem algo com uma estranha tecnica progressiva que vai buscar influencia a alguns nomes como Nile e Immolation e atirem tudo contra uma parede.
Só estes pontos acredito que já seriam mais que suficientes para despertar a curiosidade mas as coisas não se ficam por aqui, já que no meio daquela britadeira são misturados alguns aditivos algo dissonantes e estranhos que tanto lembram aquilo que DsO cria na fase pos Kenose como momentos vindos directamente de algumas bandas digamos mais Sludge/Post/Doom que vão fazendo algum furor nos dias de hoje,ouçam por exemplo os seis minutos da fantastica "Caecus" e tirem as vossas conclusões.
O resultado para além de ser tremendamente eficaz e original resulta em pleno já que o album cria um autentico vicio e em nada cai na monotonia ou aborrecimento como poderia fazer crer se isto fosse apenas uma rajada de metralhadora tocada a velocidade da luz.
Assim e com os tais elementos pregados no ADN de Ulcerate o que se tem aqui é provavelmente um dos mais bem feitos albuns de DM deste ano daquele mais moderno.
Asfixiante por vezes, arrassador noutras e com uma demencia algo invulgar neste tipo de som este quarteto vindo do outro lado do mundo, nada mais faz do que uma especie de apocalipse musical que queima os mais desprevenidos e engole tudo a sua passagem.
Aconselho a ouvir bem alto....o efeito é serem atropelados em slow motion por um comboio...depois digam que não vos avisei.
Recomendadissimo e escuta obrigatoria...isto era algo que poderia ser criado por uns Gojira se agora não andassem a brincar ás bandas.
http://rapidshare.com/files/213265846/Ulcerate.rar
Greymachine-Vultures Descend (12″ single)
Greymachine é,ou melhor é mais um projecto do Justin Broadrick de Jesu.
E o que difere isto daquilo que tem feito nos ultimos anos?
Bem este é talvez a cena mais marada e acida em que já meteu as mãos (excluindo Godflesh é claro).
O temos aqui neste ep de avanço para o album 'Disconnected' são duas faixas de extremismo sonoro, algo entre o BM e o Noise.
Um monte de chapa retorcida misturada bocados de carne podre nada mais.
Os dois temas são o já conhecido "Vultures Descend" que lembra aquilo que bandas como T.O.M.B.,Trayjen ou Treachery costumam fazer e uma remistura de uma faixa do album chamada "We Are All Fucking Liars" feita num ambiente algo NIN on Acids.
Vale sobretudo pela "Vultures Descend".
Já agora esta banda para além do JKB tambem conta com outros ilustres membros como o Dave Cochrane no baixo o Aaron B Turner na guitarra e efeitos vocais e Diarmuid Dalton nos sons estranhos.
Fica aqui o link se vos interessar,insane stuff.
http://www.mediafire.com/?qzouimyymmi
http://www.myspace.com/officialgreymachine
Damnation Army-Circle Of The Brave
Tenho falado aqui diversas vezes do legado deixado criado pelos suecos Dissection,embora na grande parte das vezes as coisas se virem para a fase Storm of the Light's Bane que é para mim o pico daquilo que criaram e da influencia que esse seminal album teve na cena extrema mundial.
Agora vamos mudar um pouco as agulhas e vira-las para a fase final da banda que para muitos é algo decadente (para mim não continua a ser Dissection) e falar do tal album algo maldito que muitos talvez nem compreendessem, falo claro do Reinkaos.
Ora se bandas como Watain agarram pelo pesçoco a fase mais evil de Dissection bandas como estes Damnation Army fazem exactamente o mesmo mas á fase Reinkaos.
È quase um tributo aquele som melodico que a banda do Jon fez no seu canto de cisne e um rebuscar de temas que voltam até aos tempos em que bandas como In Flames,Dark Tranquillity etc se preparavam para tomar de assalto a cena aqui ha uns anos atras.
Sonoridade tipicamente sueca apoiada na melodia das guitarras excelentemente executada onde se sente uma certa nostalgia no ar isto para quem assistiu ao nascimento daquele som e que nos dias de hoje continua a ser algo exploradissimo por centenas de bandas.
Esta banda liderada apenas por um musico chamado Thomas Nyholm consegue de uma forma bastante honesta e interessante captar e transformar alguns dos sons que com o passar dos anos se vieram a tornar em algo que mudou para sempre a maneira de muitos verem o DM/BM europeu de contornos mais melodiosos subjugados com o extremismo.
Album muito bom se gostam daquilo que tenho vindo a escrever ao longo do texto quer sejam fans de bandas como Dissection ou de bandas como In Flames dos primordios.
Por aqui tem rodado bastante deem uma espreitadela se faz favor vai valer a pena..
http://depositfiles.com/pt/files/5526dmad4
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