Kongh-Counting Heartbeats
Desolação sonora é a primeira palavra que me vem a mente quando ouço este album.
Vindos da Suecia estes rapazes fazem uma sonoridade com base naquele Sludge mais arrastado e pesadão bem a maneira dos mestres do estilo embora adicionando outros elementos vindos de outros estilos ora mais planantes ora mais brutais.
Acabando por criar um especie de crescendo auditivo por vezes arrassador e hipnotico coberto de camadas sonoras que ajudam a definir a sua sonoridade e tornando-a numa experiencia com uma intensidade quase sobrenatural e depois aquele fantastico som sacado das guitarras está simplesmente soberbo.
Exprimentem ouvir o tema "Adapt the Void" sem sentir nada no vosso corpo ou mente.
O album regula-se em 5 longos temas que actuam como uma especie de trip sonora coberta de imagens e tons negros e com bastante fumo.
Por vezes quase a pisar os terrenos do Drone embora daquele mais audivel aqui existe-se ao desenvolver de uma especie de sonoridade não tanto hibrida e alucinogenica,mas mais organica.
Mas acabando por conseguir fazer algo que apela aos sentidos.
Imagem uns Mastodon a tocarem Sludge/Doom depressivo (literalmente) e com um vocalista viciado em drogas duras meio paranoico,amante de DM e de outros estilos mais extremos,já da para ser ter uma ideia mais exacta do que aqui se ouve.
Não esperem algo in your face não é isso que se pretende aqui,mas algo que se pretende absorver e encaixar cá dentro um pouco como fazem os companheiros Switchblade.
Um album que tenho ouvido bastante nos ultimos tempos e que merece aqui umas palavras.
Uma banda que acredito que mais tarde ou mais cedo irá rebentar ainda mais sendo este o seu primeiro album.
A conferir muito recomendado....e colosal.
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Burn Down Rome - Faith In Liars Faith In Thieves
Actualmente a quantidade de bandas gritantes e cheias de brutalidade sonica já começa a enjoar um pouco,mas por vezes encontra-se algumas que se conseguem destacar um pouco no meio de tanta coisa.
Resolvi escutar e dar uma change a banda inglesa.
Movem-se nos caminhos hardcorianos principalmente mas não só,nota-se um certa influencia da escola sueca pelo menos ao nivel das guitarras e quando falo de escola sueca não me refiro aos clones de In Flames e afins.
Aqui assiste-se a uma especie de mistura de Death sueco daquele mais underground com um certos toques mais progressivos e calmos na linha de uns Callisto,Textures ou Cult of Luna mas com algo meio Converge.
No geral o album ouve-se muito bem não é nada de extraordinario é certo mas aos meus ouvidos é uma banda bastante promissora e que poderá criar algo bem interessante num futuro proximo.
Até lá este album pode vir a interessar a muitos de vós ainda mais atendendo aos inumeros fans que este estilo ou mistura de estilos tem nos dias de hoje.
È só ouvir...
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The CNK-L’Hymne à la Joie
Lembram-se dos ultimos petardos de Anorexia Nervosa?
Gostam da sonoridade dos Deathstars?
Gostam do som pomposo dos Dimmu Borgir?
Se responderam sim a estas tres perguntas então aconselho a ouvir The CNK.
Anteriormente designados por The Count Nosferatu Kommando e agora denominados The Cosa Nostra Klub ou The CNK estes franceses conseguem transformar e misturar num salão cheio de glamour e lantejolas toda a sonoridade das bandas que falei em cima.
Talvez este fosse um album que muito bem poderia ser lançado por uns Dimmu Borgir se tivessem coragem e balls para isso.
Mas o que é estranho é ser uma banda com uma imagem algo amaricada e coberta de baton vermelho a faze-lo e muito bem na minha opinião.
De facto aqui assiste-se sentado a um desenrolar de momentos que tanto derivam do Industrial como do Extremo como de algo mais classico e pomposo e essa mistura acaba por ter um efeito "glamouroso" completamente inesperado.
Nada a ver com o anterior album da banda que não passava de um devaneio patetico e sem sentido.
Aqui as coisas giram em torno de um exotismo musical levado ao extremo e para isso muito contribui o trabalho vocal do Herr Hreidmarr vocalista dos agora em stand by Anorexia Nervosa e a intensidade da banda embora aqui e ali se verifique uns saques a alguns compositores mais classicos,mas nada de grave.
Embora se espera-se algo meio goth ao olhar para as fotos actuais da banda o homem dá-lhe de uma maneira bem brutal e diabolicamente cativante o que ajudado pelos tais momentos mais classicos atinguem por diversos momentos um patamar quase viciante.
Um Hino a Alegria dissem eles maliciosamente concordo em absoluto.
Sonoridade feita com base em latex,chicotes e lantejoulas perfeita para uma sessão de sexo perverso.
Se as SS voltassem hoje em dia esta seria uma das bandas que faria parte das reuniões da Elite pelo menos aquela mais Esoterica.
Este Franceses são loucos mas conseguem-no ser de uma maneira nada tosca mas antes coberta com estilo de fatinho e gravata preta com a cigarrilha ao na boca e um copo de Absinto na mão.
Como diriam algumas personagens do nosso Jet7:
"Isto é um must"....*colocar ar arrongante sff*
Em rodagem viciante.
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The Ransack-Azrael
Mais uma banda com qualidade dentro da cena nacional e que não fica a atras das que nos chegam diariamente vindas dos quatro cantos do Mundo dentro do genero.
Primeiro acho que se deve destacar primeiro a capacidade tecnica da banda que me parece bem trabalhada e com capacidade para desenvolver ainda mais.
Movem-se dentro da sonoridade meio melodica do norte da Europa mas em vez de ser apenas mais isso acrescentam um pouco a brutalidade vinda de mais a Leste principalmente a Polaca dando remisturando-a um pouco e da-lhe uns toques por vezes de Thrash/Death mais brutal a nivel do que Sepultura já fez nos tempos aureos da deles.
Tinho lido em alguns sitios que esta banda se enquadra dentro do chamado Extreme Metal,mas devo dizer que discordo completamente disso,porque apesar da tecnica que falei falta-lhes um pouco aquela rapidez mais sonica dentro do estilo.
A nivel vocal as coisas acabam por funciona bem e encaixar na podrião sonora é certo que se nota por vezes que o vocalista é bastante influenciado um pouco pela cena mais Death/Core.
Por vezes lembra-me um pouco o Dan Swano embora sem nada a ver com Edge of Sanity a nivel instrumental ou as outras bandas dele,o tema Psycho acho que prova bem isso.
È um album porreiro e bem tocado,mas que se perde um pouco com demasiados solos e temas pouco desenvolvidos e por vezes semelhantes entre si,mas que ao vivo devem funcionar bem.
Não acrescenta nada ao que se ouve por ai é certo,mas se gostam de algumas bandas que andam a fazer tanto furor por ai decerto tambem vão gostar de ouvir The Ransack.
Death-Metal com o poder de agradar a gregos e troianos sejam eles da nova ou da velha guarda ou melhor acho que tanto fans de Slayer como de Wako vão ter aqui alguns momentos de alegria.
Mas acaba por lhe faltar algo que não sei bem o que é...talvez no proximo album clarifiquem as coisas melhor,mas até lá ouve-se.
The Wandering Midget-I Am The Gate
Depois das polemicas com o Doom fica aqui uma banda que decerto irá agradar aos puristas do estilo.
Chegam-nos da fria Finlandia terra dos miticos Reverend Bizarre alias estes TWM têm algumas influencias deles mas não só.
A sonoridade é arrastada e meio setentista se é que me entendem,crua e meio primitiva coisa que se nota principalmente na bateria e na sonoridade das guitarras tudo isto ajudado por uma voz que é bastante influenciada pelos mestres vocais do genero nomes como Black Sabbath,Witchfinder General ou Saint Vitus saltam nos a vista ou então para os mais novos imaginem uns Eletric Wizard ou Ramesses a tocarem uma sonoridade mais velhinha já dá para se ficar com uma ideia tudo isto misturado por vezes com aquele velha sonoridade meio NWOBHM.
Este Ep de nome I am The Gate é bem interessante para quem gosta destas sonoridades mais "Classicas" e não só toda a sonoridade parece envolta numa aura meio magica e mistica coisa que é uma das bases dos genero,esta especie de ocultismo musical meio liturgico e por vezes fumarento.
Acho que esta aqui uma boa banda para se descobrir e ter em atenção nos tempos futuros,agora que parece que este estilo esta de novo a renascer.
A ouvir recomendo bastante.
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The Pax Cecilia-Blessed Are The Bonds
No meio de tantas bandas que misturam e remisturam sonoridades dentro do Post-Rock e seus derivados mais asperos tenho que dar destaque a estes rapazes norte americanos.
Chama-se The Pax Cecilia e percorrem os caminhos melancolicos e que muitas vezes visualizamos quando ouvimos bandas como Sigur Ros,Red Spawores,God is An Astronaut ou até mesmo Muse ou uns Khoma tudo isto embrulhado com um ambiente meio Post-Doom que se pode visualizar meio a nossa frente.
Mas embora a genese musical da banda se encontre neste estilo conseguem mover-se com um enorme a vontade por outros caminhos mais estranhos pesados e porque não quase a roçar o Metal mais extremo.
È estranho,podem pensar,ouçam e depois digam alguma coisa..
Este album é uma autentica jornada sonora que nos apela aos sentidos nos primeiros temas a coisa anda ali como que a vaguear seneramante por cima de nós como que a querer assustar.
Esse tal susto começa lá mais para o meio quando a sonoridade da banda acaba por explodir na nossa frente.
Sonico,cosmico,arrassador tudo isto e tudo mais mas sempre com uma cobertura de seda por baixo ou por cima depende da precepção sonora que se tenha e que muito se deve a sons tirados de samples bem como outros mais classicos como Violinos ou Piano.
As letras são meio depressivas e versam sobretudo aspectos pessoais que em muitos casos chegam a ter ligações com quem as ouve o que a meu ver ainda ver dar mais enfase ao album.
Fala-se muita vez que este estilo por vezes é demasiado semelhante entre as bandas,mas lembra-se do album de Manatees que falei aqui a meses?
Pois bem aqui as coisas funcionam da mesma maneira embora aqui as coisas funcionem mais numa ideia mais intimista e pessoal.
A ouvir recomedadissimo nestes dias invernosos.
Album GENIAL.
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Sun of Nothing - ...in the weak and the wounded
São talvez uma das bandas que mais me surpreendeu nos ultimos tempos.
São gregos e a par de Adolf Plays The Jazz são as minhas duas bandas favoritas neste momento vindas daquele pais,no passado nomes como Septic Flesh,Necromantia,Thou Art Lord e Rotting Christ e poucos mais encheram-me as medidas mas isso já foi a anos,hoje em dia é raro ouvir de lá algo que sobresaia um pouco e estes Sun of Nothing nada têm a ver com esse estilo.
Mas depois de ouvir este album de nome "...in the weak and the wounded" talvez as coisas mudem um pouco e comece a prestar mais atenção ao que vem de lá ou então não.
São uma banda que mistura varias sonoridades desde o Sludge,passando pelo Doom até ao BM e fazem-no de uma maneira bem interessante e a meu ver com uma certa originalidade.
Riffs caoticos e pesadões fumarentos e cobertos de lama se misturam com uma voz que tanto vai buscar influencias a bandas como Khanate com ao reino do Black/Death criando uma imensão negra e depressiva a sonoridade da banda complementada aqui e ali com algumas passagens mais ambientais.
Por vezes dá a ideia de estarmos a ouvir a loucura de uns Anaal Nathrakh misturada com uns Neurosis mais diabolicos ou algo na linha de Deadbird ou Rwake e isto é feito de uma maneira muito interessante.
Abismal,introspectivo,colossal por vezes arrasador e meio demente é o que fica na mente misto de sensações que nos dão a ideia de estarmos aprisionados dentro de uma cela bem escura e ouvirmos vindos não sabendo de onde gritos de tortura e dor.
Uma banda que me parece ter uma capacidade para ir ainda mais além e que merece estar debaixo de olho porque na minha opinião tem uma capacidade criativa imensa e que se não estourar com este album nos proximos anos temos aqui um caso bem serio para criar uma daquelas obras que nos marcam,isto se não se perderem.
Extremamente recomendado e a ouvir sem restrições....
"Dead Hands and Stupid Hearts",dizem eles...
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Ava Inferi-The Silhouette
Não é um estilo que me capte muito a atenção diga-se.
Deste genero gosto imenso de bandas como Third And The Mortal,Left Hand Solution dos primordios o mesmo se aplica a Theatre of Tragedy que considero os dois primeiros albuns marcantes dentro do genero e o Nighttime Birds de The Gathering de resto acho que pouco mais.
È certo que este tipo de bandas se foi desenvolvendo com os anos,quando digo desenvolvendo falo nas inumeras "copias" que por ai foram surgindo pouco a nivel de som pouco se foi fazendo de novo a não ser que se fale em Atrox e poucas bandas mais,mas isso tem pouco a ver para aqui.
Agora sobre o album.
Não achei muita piada ao primeiro album,mas resolvi dar uma hipotese a este e que dizer sobre ele.
Bem primeiro o destaque é sem duvida a capacidade vocal da Carmen vocalista que já conhecia dos Aenima e que consegue transmitir um misto de beleza e suavidade com algo mais fantasmagorico e meio gotico de uma maneira muito interessante,chega mesmo a lembrar por certos momentos senhoras como a Kari de TTATM ou num registo diferente uma Anneke isto com as respectivas distancias é claro ou até mesmo uma Sara Brightman no "Pulse of the Earth".
O album em si anda a volta da tal sonoridade meio Velvet Darkness They Fear talvez um pouco mais "gotica" e existem temas interessantes como são o caso do "In Dual Keys" ou o "A Dança das Ondas",mas o que sinto que falta aqui é de algo que pise o risco um pouco e que talvez os retira-se daquela cena do "olha mais uma banda de Gothic Metal".
Os musicos são bons e competentes mas demasiado "2+2" existem excepções é claro como são os temas "La Stanza Nera" e o "Pulse..." no qual se desenvolvem mais,mas é muito pouco para tornar este um album que nos faça vibrar,pelo menos para mim,existem coisas interessantes outras nem tanto,mas espero que arrisquem mais no proximo porque existe capacidade para mais.
È uma continuação do trabalho anterior que decerto irá agradar aos fans das bandas que citei em cima nada mais a dizer a não ser que mesmo assim prefiro ouvir esta banda que os Nightwish e a Carmen mete a Tarja e a nova num cantinho e digo isto muito a serio.
Evoken-A Caress of the Void
Solidão?Melancolia?Suicidio?Morte?Funeral?
Sim tudo isto e muito mais.
Tomei conhecimento desta banda com o anterior album "Antithesis of Light" aconselhado por uma amiga e gostei da intensidade da banda ainda mais numa altura em que andava envolvido dentro da sonoridade dos Shape of Despair e Esoteric..foi uma descoberta que me acompanhou por diversos meses.
Depois disso de vez em quando ainda lhe vou fazendo umas visitas,mas sempre o considerei um album um pouco "perigoso" ao nivel de uns poucos mais,que não vou falar agora dentro do genero.
Chega agora o novo "A caress of the Void" e que há a dizer?
Bem toda a envolvencia que a banda transmite está lá e a meu ver ainda mais enraizada e profunda..
Os temas continuam negros como sempre etereos e com uma aura fantasmagorica a volta um pouco como fazem bandas como Shape of Despair ou Skepticism só para citar alguns exemplos se bem que o legado Morgion continua bem presente aqui.
Alias toda essa imensão sonora arrastada e penosa chega a ter momentos de delirio quase suicida o tema "Suffer A Martyr" é um exemplo perfeito disso,por vezes dá a sensação que nos está a cortar pedaços da alma ao longo dos 13 minutos que dura este tormento sonoro bem como o imenso "Mare Erythraeum" neste imaginem uns Process of Guilt ainda mais negros pesados e depressivos que chegam lá.
Cada batida tem o efeito estranho de sentirmos uma especie de espasmo ou então e melhor de nos ser pregado um prego no corpo.
Mas será mesmo uma caricia do vazio?
Se andarmos com pensamentos suicidas e de auto destruição é bem possivel.
Alias este album é uma pequena obra de arte coberta de veneno.
Um album com uma identidade muito propria que tem o condão de nos transportar para uma imensidão negra e triste coberta de espinhos e sangue e nada aconselhado a pessoas com disturbios sentimentais.
Ideal para ouvir a noite com umas velas acessas depois é só deixarem a musica falar por si.....mas cuidado com o efeitos na vossa mente aqui o mosh não funciona com o corpo mas com a alma....
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Zyklon-B-Blood Must Be Shed
Uma banda marcante da cena BM nordica da ultima decada.
Falo dos miticos Zyklon-B e do brutal mcd "Blood Must Be Shed" lançado a mais de 10 anos mas que continua com uma intensidade brutal.
Surgidos com base na chamada "Elite Nordica" da altura em que bandas como Emperor,Dodheimsgard e Satyricon chamavam a si todo aquele esplendor ambiental,gélido e totalmente malefico que tanto veio influenciar o BM que ouvimos hoje e dar uma nova face ao BM.
Surge então esta especie de filho bastardo destas bandas.
Trata-se de um MCD dividido em apenas 3 temas,todos eles com um felling e uma intensidade que raramente se ouve hoje em dia dentro do genero.
Os temas vão beber a varias influencias desde o DM mais cru até ao BM mais gelido é uma mistura de toda a musica extrema que se fazia na altura.
A banda era constituida por 4 personagens que se aplicavam naquilo que faziam:Ishahn,Samoth,Frost e Aldrahn elementos ligados a Emperor,Satyricon e Dodheimsgard respectivamente.
Os vocais feitos pelo Aldrahn são para mim dos melhores trabalhos feitos até hoje dentro do genero,agoniantes,raivosos e completamente insanos e misantropicos,o odio que consegue fazer-se sentir por vezes chega a ser palpavel.
Todos hoje em dia conhecem a brutalidade imposta pelo Frost tanto em 1349 como em Satyricon,mas foi aqui que a besta nordica consegiu rebentar tudo de uma forma tremenda.
Os riffs do Samoth são uma daquelas perolas que chegam a arrepiar não tanto como o fazia em Emperor mas mais do genero dos tempos de Gorgoroth,rasgantes gelidos e com um sentido assassino implacavel o que adicionado aos samples colocados de uma forma cirurgica pelo Ishahn dão uma tonalidade bem explosiva criam uma atmosfera completamente apocaliptica aos temas.
Dos temas o "Warfare" é o melhor tema feito até de BM uma agressão suprema contra toda a Humanidade,embora todos eles tenham um certo encanto misantropo,mas este dá mesmo vontade de rebentar tudo a nossa volta,enquanto o tema inicial "Mental Orgasm" é uma descarga de BM bem ao estilo nordico e o "Bloodsoil" destaca-se sobretudo pelo trabalho Frost/Ishahn/Aldrahn completamente insano.
As letras versam sobre a decadencia Humana e a perda de valores ao qual chegou o Homem,nada de Satanismos aqui,apenas uma especie de abertura de olhos para o que se passa a nossa volta o que é impressionante é que tido isto continua actualissimo.
Aqui há uns anos este MCD lançado pela Malicious Records foi relançado pela Blackend ao qual foi adicionado uma remistura do tema "Warfare",embora refeito não perdeu nada daquilo que o torna marcante,alias até ficou mais sinistro.
Mais tarde surgem os Zyklon que todos devem conhecer(bem pelo menos quem se interessa por musica extrema é claro) e dão origem a uma especie de continuação ao que aqui se ouve,falo é claro do album "World ov Worms",mas depois perderam-se um pouco na sonoridade,mas pronto isso é outra historia,mas já agora fica aqui tambem o link para ele.
"War is good, AIDS is good, mass murder is good, gang violence is good, crack cocaine is good. Anything that contributes to depopulating Earth is good."
Nada mais a dizer...
Zyklon-B:
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Zyklon:
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The Ocean-The Precambrian("Hadean/Archaean"+"Proterozoic"
Uma banda que mistura e remistura varias coisas do melhor que se vai fazendo dentro do chamado Metal moderno.
Com dois anteriores albuns interessantes chega agora o terceiro e duplo capitulo desta visão oceanografica.
O primeiro album ou melhor EP começa com um tema tipo "ejáouviistoemqualquerlado" em que a sonoridade sueca de uns Meshuggah é misturada com o tal estilo que todos odeiam hoje em dia coisa continuada no segundo tema e até aqui o efeito é tipo ,mau mas para isto vou buscar Textures ou os albuns anteriores destes rapazes.
O album apesar da potencia começa mau embora aqui e ali exista um piscar de olhos a bandas como Mastodon antigo,mas não chega.
E se isto continua-se era uma desilução tremenda,mas as coisas acabam por mudar um pouco isto no verdadeiro album aqui de nome "Proterozoic".
Logo de seguida as coisas mudam um pouco e tornam-se um pouco mais interessantes.
Tudo o que é ouvido até aqui ganha outro tipo de consistencia e o som acaba por ser um pouco mais explanado quer instrumentalmente como vocalmente.
Isto não significa que estejamos perante uns TDEP ou Converge a nivel de loucura e quebra de barreiras,mas o que é feito aqui parece-me feito com pes e cabeça.
Desde a intensidade dos primordios de uns Mastodon passado pelos ritmos alucinados de Meshuggah o peso de uns Scarve ou Crowbar ou capacidade vocal muito versatil do genero da que é usada por exemplo em Wako tudo é revisto e ainda são adicionadas pequenos trechos mais calminhos em que são ouvidos instrumentos que vão desde o saxofone aos violinos passando por diversos samples mais ambientais ou vozes femininas que ajudam a dar mais substancia a potencia da banda alemã e que os retira por momentos desses nomes mais obvios e os leva até a coisas mais abstratas e diferentes musicalmente falando e os temas Rhyaci e Ectasian são a prova disso.
Vão desde o Dark Ambient passando por uma sonoridade mais sentimental ao infinito....sim a tal banda é uma referencia obvia,mas não é clonada é usada como influencia como outros nomes aqui o são.
È um daqueles albuns com capacidade de agradar a ouvintes de varios generos não se ficando apenas por um simples caminho talvez o mais facil,mas aqui esta sonoridade meio hibrida apesar do efeito monotono da primeira parte acaba por se tornar numa escuta interessante no segundo disco.
Musica com uma identidade muito forte para a nova geração de fans de Metal.....com mente aberta,se bem que para mim o verdadeiro contemplamento musical está no segundo disco o primeiro é apenas uma especie de apresentação muito enganadora do que se vai ouvir aqui.
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PW:bunalti.com
Omega Massif-Geisterstadt
Vindos da Alemanha chega-nos mais uma muito interessante banda com poucos anos de vida,mas com uma enorme margem de progressão pela frente.
Um pouco como os vizinhos que já aqui falei há tempos Men In Search Of The Perfect Weapon percorrem os caminhos desoladores do Post-Rock com tendencias apocalipticas.
Imaginem uns God Is An Astronaut mais pesados e já da para se ficar com uma ideia do que se ouve aqui ou uns Isis sem vocalizações tambem serve para os descrever.
Ao longo dos temas deste album faz-se uma pequena viagem por paisagens avermelhadas e porque não um pouco depressivas.
A sonoridade vive muito dos efeitos arrastados das guitarras e da lentidão compassada da bateria isto tudo cria um efeito bem marcante e envolvente nos temas.
Com adição de pequenos samples aqui e ali ainda acaba por dar mais dimensão a já poderosa e planante sonoridade destes alemães.
Descreveria isto como a banda sonora para visualizar paisagens destruidas apos a explosão de uma bomba nuclear.
Ideal para fans de Red Sparowes,Pelican,Cult of Luna,Switchblade antigo,Mountlogan ou mesmo Men Eater embora com uma componente visual ainda mais forte e meio desoladora.
Um album excelente para se ouvir durante uma viagem de carro durante a noite.
Acho que vale a pena a escuta ainda mais nesta altura do ano...
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Portal-Outre
Já era para ter falado deste album antes,mas mais vale tarde que nunca.
Vindos da distante Australia e com um passado meio obscuro e que desconhecia por completo,chega até nós um daqueles albuns que logo as primeiras escutas se sente que aqui está algo especial.
Com base no Death-Metal de uns Morbid Angel antigo,Immolation ou Incantation embora ainda mais soturno esta banda adiciona ao som uma aura meio assombrosa e meio hipnotizante por vezes chega mesmo a recordar cenas antigas como o Dark Sorcery dos Aeternus um ep lançado a mais de 10 anos mas que de vez em quando ainda é recordado por estes lados.
Alias até acho mesmo que este ep seja influencia directa no som dos Portal.
Mas vamos dissecar o album um pouco mais.
Ao longo destes 8 temas cria-se uma autentica nuvem de magia negra como a muito não se via dentro do DM,embora aqui e ali se sinta que bandas como DsO da fase mais recente estejam tambem por ali a assombrar as colunas,o que no geral vem dar um toque esoterico a escuta algo como uns Secrets of The Moon em estado de elevada decomposição não tanto fisica,mas num plano mais psiquico.
Com uma alma muito forte e com a ideia que é vinda das profundezas do inferno,chega a criar estados de completa hipnose(ouçam a 13 Globes ou o Sourlows,só para citar alguns exemplos).
Autentica viagem pelos dominios escuros da mente humana,poderoso e completamente abismal e medonho.
Um classico a meu ver, não para quem quer mas para quem aguenta como já li numa critica a este fantastico album.
Extremamente recomendado e mais uma perola da Profound Lore Records depois de Cobalt.
Musica para pessoas que vivem num mundo a parte....
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Dirge-Sons Funerarios
Mais uma excelente banda para os meninos e meninas irem a procura.
São já bastante antigos na cena francesa(mais uma),mas com um som que se pode considerar bem actual,o que é bom porque demonstram que não aparecem assim do nada a espera de um lugar ao sol.
Vou falar de albuns para tornar isto mais abragente o "Down Last Level" de 98 e o "Blight And Vision Below A Faded Sun" de 2000.
O primeiro é um petardo sonoro com uma grande influência de Neurosis Era Times of Grace muito boa,mas não só,nomes como GodFlesh tambem surgem a cabeça ou mesmo os posteriores Jesu aquando dos primordios da banda para melhor vos situar.
Agreste e planante são os melhores adjectivos para adjectivar a sonoridade da banda neste album.
Bastante ambiental e meio industrial não no sentido mais maquinal mas num sentido algo mais sombrio e poderoso uma especie de Neurosis/Tribes of Neurot um pouco mais sombrio e arrastado.
O tema Weak são 19,sim 19 minutos de pura escuridão e peso.
Agora sobre o segundo album"Blight And Vision Below A Faded Sun",que é o que mais gosto as coisas continuam um pouco na mesma,com recurso a samples que misturados com a beleza musical,criam um efeito quase hipnotico e por vezes até parece que somos desligados da realidade e somos como que atirados para algo em que os espinhos se misturam com seda,ou melhor parece que somos atirados para uma viagem sideral e sufocante com direito a visões estranhas.
Poucas vocalizações é certo,mas aqui os instrumentos conseguem captar e ter uma intensidade brutal.
Bastante lento,tribal e tormentuoso por vezes quase funerario mas pesado suficientemente para nos sugar para dentro de um buraco negro.
Falta-me o album de 2004 que não tenho nem consigo encontrar,desse não falo,mas no myspace podem ouvir.
Ideal para fans de Neurosis antigo,Minsk dos tempos do Out of a Center..,Jesu,Year of No Light,GodFlesh,Kruger,Zatokrev e afins...é uma banda que vale a pena conhecerem,até porque vem ai novo album em Setembro.
Este é um dos meus segredos mais bem guardados que agora quis partilhar com voçês espero que gostem e sintam o mesmo que eu.
Anda por ai o novo album,daqui a uns dias falo dele.
Site da Banda
Myspace
Queens Of A Stone Age-Era Vulgaris
O album é surpreendente.
Primeiro porque é o album mais rockeiro que fizeram até hoje.
È muito virado para o Blues e para o Rock mais idade da pedra,não tem aquela sonoridade agreste caracteristica da banda mas em vez disso ganha sensualidade e psicadelismo.
Não que os outros albuns não tivessem tambem,mas este acho que está no ponto.
A nivel de vozes o Josh consegue criar um excelente trabalho e encaixar bem a voz meio melosa na amalgama sonora que aqui se ouve....e incrivel por vezes lembra-me o Garm de Ulver,o tema"Turning´on the screw" é a prova disso pelo menos para mim.
Os temas estão bastante elaborados e trabalhados e a meu ver existem aqui temas de uma qualidade brutal como o psicadelismo do "River in the Road" "Misfit Love" ou a beleza eterea do "Make it wit chu" o sulista e meio Nirvana "3´s and 7´s" ou o fantastico "Suture Up Your Future" talvez o meu tema preferido do album juntamente com "Run Pig,Run".
È um album com uma identidade muito propria e que se precisa descobrir e vasculhar bem para ser entendido.
Já alguem disse que o album não tem peso,mas a meu ver tem e muito,por vezes peso não significa riffs a mil a hora e vozes rasgadas.
È um album com rios de criatividade sonora e talvez uma das coisas mais interessantes que ouvi nos ultimos tempos dentro do genero.
O titulo pode soar vulgar....mas de vulgar não tem nada...e a descobrir por todos os que não gostaram as primeiras audições....comigo passou-se o mesmo....um misto de love/hate.....no inicio mais virado para o hate....mas agora "o amor conquista tudo" .
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Adolf Plays The Jazz-Post Rock Cinematografico
Antes de mais quero dizer que esta banda é uma daquelas perolas,que descobri já há algum tempo e que guardei para mim(como muitas outras),duvido que alguem conheça...mas como hoje acordei bem disposto resolvi partilhar com vossas excelencias....espero que gostem..bem pelo menos alguns vão gostar de certeza.
Chamam-se Adolf Plays the Jazz,vêm da Grecia...e vale a pena descobrir.
Uma banda que "diz que a musica deles é de graça,e que ninguem merece dar dinheiro pelo que fazem",das duas uma ou são loucos ou então são algo fenomenal.
Bem cá para mim são uma mistura das duas coisas.
Mas falando sobre o som,aqui vai um pequeno quadro pintado a tons coloridos.
Estão a ver algumas bandas como Red Spawores,Jesu,Sigur Ros,Godspeed you!Black Emperor,Isis,Neurosis,Pelican,o catalogo da HydraRecords,aqueles momentos de Tool meio aereos,ou algumas cenas da Cold Meat...estão?....ok então misturem tudo isso.
È apenas uma pequena ideia do que esta banda faz,toca e divulga...de borla.
È fantastica a lista de influencias que citam que vão desde grandes nomes cinematograficos e musicais a Fernando Pessoa...o que só demonstra o extremo bom gosto dos jovens.
Deixo aqui o site deles,onde podem sacar os eps deles,ouvir,viajar e chorar por mais...perfeito para noites chuvosas,ou experimentem usar o leitor mp3 portatil numa caminhada nocturna.
Adolf Plays The Jazz.
Post Rock de nivel superior que ou muito me engano ou o Senhor Aaron Turner irá de certo tentar adicionar a sua empresa.
È só,vou fumar um cigarro...
http://www.myspace.com/adolfplaysthejazzz
The Dillinger Escape Plan-Ire Works
Hoje em dia começa a ser usual as bandas quererem adicionar cenas novas a sua sonoridade tentando com esta mescla de sons criar algo diferente.
Os TDEP são de certa maneira pioneiros dentro deste estilo indo beber influencias aos mais variados generos musicais conseguindo criar uma sonoridade que tanto tem de bizarra como de basico e caotico.
E este album mais uma vez vem provar essa teoria talvez de uma forma até hoje não tratada pela banda,se até aqui as coisas iam meio subtis agora todo esplendor tecnico,progressista e bizarro vem ao de cima de uma forma pouco vista até agora na banda.
Poderão dizer que a banda se excedeu nos devaneios ou poderão dizer que se trata de uma obra-prima.
Bem é uma mistura das duas coisas o que se ouve aqui.
Todo aquele mathcore caracteristico da banda está lá mais uma vez mas são adicionados pequenos apontamentos que vão desde o Jazz ao industrial passado por certas partes quase ou mesmo emocore.
Não é um album de facil digestão nada mesmo e de dificil entendimento.
Uma das coisas que acho que resulta mesmo bem é o trabalho vocal do Greg,excelente vocalista com uma capacidade tecnica ao nivel da restante banda e com um feeling mad Patton incrivel,alias nota-se que o ex-FNM é uma influencia obvia na voz do homem o que aos meus ouvidos resulta muito bem visto ser uma banda que gosto bastante e semelhanças desta maneira resultam sempre bem.
As musicas vão desde o habitual ciclone TDEP em que parece que as paredes vão ruir a qualquer momento,entreligados por outros mais suavizantes que acabam por não tornar a escuta aborrecida como se poderia esperar,mas fiquei a pensar será que isto resultará ao vivo como resulta aqui se sim,os gajos são mesmo bons musicos.
È um album bem a frente e que os vai colocar ainda mais num patamar mais elevado em relação aos concorrentes dentro do genero mas com sentimento Amor/Odio muito forte.
Mais uma vez Faith No More on acids ou então foi uma ideia que me surgiu agora este album talvez seja o 666Int deste genero musical é que isto quebra muita barreira,pena ser curto.
Mas sim tem razão talvez seja mesmo uma obra-prima,mas vamos ver o que acontece em escutas futuras até lá viciante....
http://rapidshare.com/files/66505599/T_D_E_P_-_I_W_2007_MediaPortal.ru.zip.html
Mount Logan e Sheiza:Paisagens Alemãs e Desertos Franceses
Ola bom dia amiguinhos :lol:
Queria aqui deixar mais duas banditas para os meninos e meninas ouvirem.
Os primeiros vem da Alemanha e dão pelo nome de Mount Logan.
Musicalmente inserem-se no mesmo universo de uns Cult of Luna,Switchblade,embora neste caso seja mais virado para a fase I da banda,ou até mesmo os nossos Men Eater sobretudo naqueles momentos mais calmos,Mare e Isis.
Temas longos com poucas ou quase nenhumas vocalizações é o que se ouve aqui,mas as que se ouvem em especial no 3 tema são quase vindas de uma banda de BM,e para alem das influencias das bandas que mencionei devem bastante a bandas como Explosions in the Sky ou God is an Astronaut ou Jesu.
È um EP bastante agradavel para nos acompanhar numa viagem de carro durante a noite ou ouvir enquanto se fuma um cigarro a janela.
Uma autentica jornada sonora por entre paisagens gelidas.
O novo trabalho produzido pelo senhor Khanate James Plotkin está quase ai,podem ouvir os samples aqui:
http://www.myspace.com/mountlogan
SHEIZA:
Agora sobre os franceses Sheiza.
Tudo o que disse em cima tambem se poderá aplicar nestes embora aqui as coisas funcionem bem mais agrestes e a puxar mais um pouco para o Stoner Rock de uns Kyuss ou por vezes para algo mais psicadelico a puxar um pouco para bandas como Neurosis.
O som tambem é um pouco planante a maneira de uns Red Sparowes ou Pelican, se bem que não tão pesado como o destes ultimos.
È um som mais apocaliptico e meio desertico e misturado por vezes com uns samples um pouco estranhos que ajudam a criar uma sonoridade que embora não seja original tem o seu encanto e que me agrada bastante.
È um tambem um Ep bastante interessante a meu ver...oucam os temas "Shame" e "Shining" no Myspace,já dá para se ficar com uma ideia.
http://www.myspace.com/sheizaband
Podem sacar estes dois titulos no site da Very Very Important Records é são grates é só clicarem....esperar e ouvirem depois....
Enjoy it.
Buried At Sea-Ghost
São um dos segredos mais bem guardados do Doom para mim e uma das bandas que mais me dá gozo ouvir por vezes albuns como o "Migration" ou o ep têm o condão de me fazer viajar por cenas estranhas.
Depois de aqui há uns anos terem dado como encerrada esta banda renasce este ano novamente e como uma sonoridade ainda mais poderosa que antigamente.
Ligados aos poderosos Minsk atraves do vocalista Sanford Parker o que se ouve aqui é uma especie de um "Out of the Center..."(esse album colossal) mais espacial e porque não demente em que toda a textura sonora vive de imagens e ambiencias completamente alucinadas muita vez ajudadas por um exemplar trabalho de samples que embrulhado no meio de todo aquele Doom arrastadão e pesadão chega a criar sensações de mal estar psicologico.
O ep lançado pela Neurot é fantastico e só demonstra que os senhores da mesma não dormem em serviço ou não fossem eles as personagens que são,ora criam musica para nos ora por vezes atiram-nos com pequenas perolas como esta.
È apenas um tema um longo e doloroso tema que se vai dividindo.
A primeira até as 15 minutos actua como uma especie de afogamento sonoro lento colossal e meio planante enquanto a segunda parte age como que uma libertação ou tentaviva de libertação no meio de todo aquele emaranhado sonoro que a banda nos atira a cara,no minimo tocante toda esta envolvencia.
È um apanhado de muita coisa boa o que se ouve ao longo destes 30 minutos aqui as coisas vão de Teeth of Lions Rule the Divine,Morgion,Minsk,Neurosis,Khanate,Overmars e Doom/Drone daquele mais "escutavel".
Querem musica para puxar pela vossa mente e fazerem uma viagens nestas noites de Inverno deem uma escutadela a este fantasma.
Bem vindos de novo......depois da meia desilução que foi o ultimo de Minsk este ep é brutal e vai preencher um pouco essa lacuna e de que maneira.
Mais um que entra para o top 10 deste ano....vai ser complicado fazer a lista este ano.
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