Absu-Absu


Existem algumas bandas que apesar de as conhecer ha bastante tempo e de haver muito fan por ai nunca me disseram muito,dou como exemplos os Sigh,Opeth e estes Absu.
È certo que todas elas têm a sua cota parte na musica extrema nos dias de hoje,mas sinceramente sempre as vi como algo demasiadamente histericomusical.
Sobre Absu foram uma banda que conheci com o album Barathrum e que gostei imenso embora desses sons aqui já não se ouça nada.
A banda depois desse trabalho começou a mudar radicalmente o seu som incorporando alguns elementos mais progressivos e mais epicos em vez da brutalidade inicial.
Se fizeram bem ou mal só eles saberão mas apesar dos poucos albuns ao longo destes anos estas mudanças tornaram-os num dos grupos underground mais venerados pelo mundo fora.
Chega agora mais um album de "Metal Oculto Mitologico" como a banda se vê e que existe a dizer?
Bem primeiro é talvez o album mais cheio e sem duvida o mais orelhudo.
Passo a explicar primeiro a sonoridade thrashy que tanto em voga está nos dias de hoje ajuda bastante a que isto não passe despercebido já que o trabalho de guitarras é de facto muito bom e ajuda a criar uma aura bem metalica ás musicas colocando os ritmos certos no lugar certo mesmo naquelas passagens mais "ocultas" criando um efeito fractal de fogo que parece que se desenvolve á nossa frente.
Com uma forte componente progressiva que se associa cada vez mais a musica da banda e com alguns momentos em que esse aspecto se funde com alguma brutalidade o que resalta á medida que se ouve o album é que estamos perante um album com a capacidade de se tornar numa peça de culto no futuro isto porque é inegavel a mistura de decadas que se faz aqui metalicamente falando.
Apesar de os riffs parecerem vir directamente inspirados do passado de uma certa banda famosa á qual um dia o Proscriptor tentou entrar, fica-se com a ideia que ainda existe muita coisa para revelar dentro deste genero em vez da mera copia pateta coisa que se tornou moda nos dia de hoje.
Existe muita parra e muita uva,e a bebida que se obtem no final é realmente saborosa e com capacidade para agradar tanto á velha escola como a nova e ainda consegue criar algo com interesse misturando estes dois mundos que tanta disputa as vezes têm entre si.
Musicas como as poderosas"Those Of The Void Will Re-Enter","Ye Uttuku Spells" falam por si e demonstram bem o quanto a banda se empenhou na criação deste trabalho.
Com a participação de alguns nomes meio famosos como o Ashmedi (Melechesh), Jex Thoth (Jex Thoth/ex-Totem), Nornagest (Enthroned), Sataniac (Desaster), Vorskaath (Zemial) e o Bruno Mindwalker dos portugueses The Firstborn (este na faixa "13 Globes") dão á sua maneira ainda mais enfase a musica já excelente deste album.
Já agora só uma pergunta na "Magic(k) Square Cipher" o Blasphemer não meteu ali as unhas?
É que aquilo transanda ligeiramente a Ordo ad Chao por todos os lados...
Pouco existe a acrescentar a não ser finalizar a segunda frase deste texto:
Que a histeria comece mas desta vez tem mesmo motivos para o fazer.
Poderoso regresso.
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