Orcustus-Orcustus


Orcustus são uma banda que se poderá considerar um super grupo noruegues já que os seus membros fizeram parte de alguns nomes miticos da cena evil nordica falo de coisas como Enslaved,Gorgoroth,Taake entre outros.
Depois de uma vida dentro da escuridão do Underground e do ep de 2005 surge agora o primeiro album para a Southern Lord.
Para quem gosta daquele evil BM da decada passada o que temos aqui é mesmo um bom registo mas se procuram novidades ou experiencias estranhas podem esquecer aqui apenas é musica extrema tocada por seres extremos para almas extremas.
Nomes como Gorgoroth ou Darkthrone são referencias obvias já que é prestada homenagem ao seu legado mas em vez de ser apenas mais um clone parvo o resultado acaba por ser bastante mais interessante do que se poderia prever.
A banda actualmente é composta pelo vocalista Taipan que consegue desferir ataques bem certeiros e mortiferos tanto na voz como nos riffs bem Blackthrashianos da guitarra e pelo Dirge Rep,deste quem conhece o seu trabalho nas bandas por onde passou já sabe o que esperar ou seja rajadas de metralhadora sem dó nem piedade ao longo das musicas.
Neste registo tiveram ainda a ajuda do Infernus e do Tormentor no baixo e na guitarra para tornar o album ou melhor dar uma aura ainda mais necro ao album.
Esta é a meu ver uma grande resposta e um grande vai-te foder a quem como eu detesta a nova sonoridade punk de Darkthrone actual já que o que esta banda mostra aqui que desde que as coisas tenham pés e cabeça não se tornam chatas,basta para isso ter o espirito certo para as criar.
Estou a gostar imenso deste album já que se faz uma viagem bem agressiva á decada de 90 e aos tempos que descobri bandas como Gorgoroth e por falar nisso com o Infernus aqui metido isto abre boas prespectivas para o que poderá ser o album da banda dele.
Nos dias de hoje e se gostam de BM sem recurso a cenas maradas ou experiencias religiosas tem aqui um bom album para curtir nos proximos tempos.
http://uploaded.to/?id=48qvce

Funeral Mist-Maranatha



Its the blood.
São as primeiras palavras escutadas neste novo disco de Funeral Mist por debaixo de uma voz demoniaca,ditas num misto de medo e terror como que a anunciar a vinda de algo.
Maranatha vem de uma expressão bilblica que descreve ou anuncia a vinda do Senhor mas aqui é usada com um outro proposito-Maldição- já que de acordo com essa passagem no livro sagrado se alguem não ama o Salvador ele será eternamente condenado pois o juizo final aproxima-se.
E aqui o que se passa é mesmo isso um autentico manifesto anti-cristão para louvar o outro lado da luz uma cruzada sarcasticamente podre com um ambiente celestial virado ao avesso.
Aqui não existe Salvação.
Mas para além do aspecto religioso muito vincado quer liricamente(o Arioch usa e abusa dele á sua maneira),quer musical já que o ambiente serpenteia por entre partes biblicas sampladas onde se usa a suposta justiça divina enquanto se abrem as portas da Igreja e se ouvem cantigos celestiais criados por seres mascarados de pinturas morbidas.
Com um ambiente nefasto e claramente anti-cristão as musicas fluxem de uma maneira que as primeiras escutas poderá parecer algo monotono,mas não o é.
È um album de promenores,onde não se aplica a cada vez mais copiada maxima DsO -SMRC-para se tentar criar algo é um album que lá no fundo acaba por dar uma nova vertente a esse lado negro do BM.
Temas brutalissimos que degolam as colunas enfiam-se por entre passagens hipnoticas simples mas muitissimo ferteis que puxam bastante pelos sentidos e apelam a descoberta.
Por vezes este album traz-me á memoria certos ambientes do excelente Rom 5:12 alias existem aqui ideias que aproximam as bandas ou não fosse o vocalista que é.
Destaco os temas "Living Temples"-"Anathema Maranatha", talvez os momentos mais demoniacos aqui presentes,a estranha "White Stone" com uma simplicidade suja e tocada num registo quase hipnoticoblacksludegiano que vai crescendo e onde se tem a ideia que foi gravada de uma forma crua mas bastante intensa.
Em resumo é um album poderoso extremamente sarcastico(aquele refrão da "Jesus Saves" é excelente alias o tema é BRUTAL) e dá uma nova vitalidade a banda sueca.
Sinceramente não consigo encontrar pontos fracos....e sinceramente este não é definitivamente um album para gente fraca..
Se alguem não ama o Senhor ele que seja amaldiçoado-Maranata
Atravessaremos rios de sangue,porque malditos somos
Tombaremos cada pedra do Seu reino
Atravessados pelos trompetes celestiais
Nefastas criaturas gloriosas.
http://www.mediafire.com/download.php?jorbmdidgqx

Wolves in The Throne Room+Löbo-Porto Rio Bar


Noite de licantropia á beira Douro.

Sobre Löbo banda tinha alguma curiosidade em ouvir ao vivo digamos que não surpreendeu,mas tambem não desiludiu.
Apenas conhecia os temas do myspace e desses gosto mesmo muito do "Aqui em baixo a alma mede-se com mãos cheias de pedras" que abriu o concerto e se a musica é de facto enorme ao vivo arrasa,o pior foram os restantes temas.
Os temas esses recheados de ambientes post apocalipticos,que na minha opinião precisam daquele toque que os transforme em tempestades sonoras.
Deste lado cria-se um "suspense" do qual a banda parece não encontrar saida,gira e gira mas falta aquele click que torne realmente as musicas dignas daquilo que se propoem.

Sobre Wolves in the Throne Room, bem daqui a uns anos quando forem realmente enormes muita gente se há-de arrepender de não ter assistido a este ritual no Douro.
Absolutamente enorme a performance da banda americana mesmo com os problemas na parte final conseguiu mostrar toda a potencia que cria quando evoca o tal espiritismo ecologico(!) de que falam os seus temas e o transforma em musicalidade sonica.
Liderados pelo pequeno Nathan Weaver que apesar da sua altura tem um carisma e uma intensidade brutal dando a ideia que algo monstruoso encontrava aprisionado dentro de si e acompanhado por musicos excepcionais dos quais tenho mesmo que destacar o guitarrista Will Lindsay dos Middian que teve uma entrega...bem o estado do homem no final do concerto demostra bem o que foi aquilo...bem a velha historia, existem musicos e musicos existem aqueles que sentem aquilo que fazem enquanto outros fazem mas não sentem...absolutamente nada.
Enfim muito bom concerto num espaço bem giro e com um som excelente...acho que quem assistiu ao concerto á saida encontrou uns pêlos misteriosamente nascidos no corpo...
Licantropia?
Quem sabe,quem sabe....uma maldição em noite de Lua Cheia.

Celeste-Misanthrope(s)


Bem que poderei dizer desta banda?
Está no top five actual das preferencias.
Criadora de uma sonoridade mais demolidora que muitas bandas extremas tanto em força como em carisma estes franceses são muito venerados por estes lados e se o album anterior foi para mim o melhor do ano 07 este segue exactamente o mesmo rumo e com a particularidade de ser ainda mais intenso e por falar nisso se conhecem o Nihiliste(s) vão sentir choques e arrepios na espinha quando colocarem isto a tocar porque está de facto muitissimo bom e supera em varios aspectos o album anterior.
Primeiro a notoria e perigossima aproximação que a banda faz ao BM está ainda mais marcada e se a isto juntarmos aqueles excelentes momentos abrasivos dos primeiros albuns de Cult of Luna já se fica com uma ideia da tareia que se vai levar,mas calma não acaba aqui misturem as duas coisas e atirem ao ar, quando vierem a cair preparem-se para a tempestade que se irá abater sobre vós.
Verdadeiramente notavel o trabalho de guitarras do Guillaume que supera muita banda de BM ou de qualquer outro estilo mais extremo,excelente a maneira como o vocalista Johan destila as frases carregadas de raiva na sua lingua materna enquanto o baixo e a bateria se comportam como uma maquina de tortura daquelas que nos deixam de rastos a pedir clemencia.
È de facto espantoso a aura que esta banda consegue criar e fazer transmitir para este lado ainda mais de uma maneira tão sincera,coisa que tanta banda procura mas que acaba por ficar apenas na imagem enquanto o som é desprovido de qualquer carisma.
Grandioso album que mais uma vez e que os confirma como uma das bandas mais interessantes da actual cena mundial e que por aqui tem rodado com uma força quase a roçar a dependencia e que anda a fazer companhia ao album de uma das bandas que os influencia bastante falo do ultimo de Blut Aus Nord,são para já os melhores albuns que ouvi neste ano.
Obrigatorios a quem segue o meu blog.
Mais uma vez podem sacar o album de borla no site da banda tal como o anterior.
http://denovali.com/celeste/

Altar of Plagues-Sol


Ora aqui está uma banda que tenho vindo a seguir praticamente desde o seu inicio e que á medida que vão crescendo nota-se que se está perante um daqueles grupos que terá muito a oferecer a quem como eu gosta de musica extrema carregada de ambientes que fazem tremer o corpo.
Este ep editado em nome proprio é uma daquelas pequenas obras que não deveriam passar ao lado de ninguem mas para evitar que isso aconteça é para isso que estamos.
Á que mudar o cenario e subir as cortinas e mostrar este conjunto de almas consumidas pelas chamas do apocalipse.
Como disse já os venho a seguir desde o anterior ep entitulado "Through the Cracks of The Earth" e já ai se notava que havia algo especial nestes irlandeses,no ano passado a banda volta de novo á carga com este ep e logo foram abraçados pela estranha mas muito competente Profound Lore.
O que temos aqui é BM carregado de ambientes Post que tanto derivam para o Extreme Metal como para o Sludge/Drone originando uma viagem bastante interessante ao longo destes pouco mais de 30 minutos.
Não se trata a meu ver de mais um clone das novas tendencias do Post-BM-apesar de WITTR ser uma referencia por vezes-,aqui os raios de Sol abrangem outras coisas, desde momentos que lembram o trabalho criado por Overmars ou Amenra e isso nota-se na ultima faixa "With Fire In Our Veins We Drown In Light"onde a ajuda vocal da Liadain dá um toque de classe á musica extrema da banda,até se acabar completamente á deriva por ambientes mais neuroticos e dementes na anterior "Twisted Structures Against The Sun".
È um conjunto de temas do melhor que por ai anda dentro do genero na minha opinião e que abre o apetite para o que ai vem em Abril e motivo pelo qual resolvi desterrar a critica agora a este trabalho já que a edição do primeiro album "White Tomb" está prevista para daqui a uns meses se não existirem atrasos.
Pela primeira amostra no site da PLR o que se nota é um som limpido e cristalino com um certo sabor pagão irlandês que talvez traga uma certa frescura á banda eu gostei mas vamos ver no que resulta.
Podem ouvir o tema:http://www.profoundlorerecords.com/mp3/AOP_EarthSample.mp3
Até lá deixem que o Sol vos consuma um pouco a alma queima mas sabe bem:
http://rapidshare.com/files/199228741/Altar_of_Plagues_-_2008_-_Sol.rar

Blut aus Nord-Memoria Vetusta II: Dialogue With The Stars


Blut Aus Nord são das minhas bandas preferidas actualmente e uma da mais interessantes dentro da musica extrema nos dias de hoje goste-se ou não do estilo oculto e obscuro da banda é inegavel que o que foram fazendo ao longo destes ultimos anos se tornou numa referencia de boa qualidade para muita banda que directa ou indirectamente se viram ligados a eles, nomes como Pyramids ou Axis of Perdition são bons exemplos.
Depois de explorada aquela dissoncia sonora quase até ao tutano a banda no seu jeito visionario viu-se obrigada a criar algo novo para não cair no descredito nem na monotonidade que o seu trabalho poderia fazer prever, mas que se poderia fazer?
Bem que tal um regresso ao passado mas com os pés bem firmes no futuro?
Pode parecer estranho mas foi exactamente aquilo que a misteriosa banda liderada pelo Vindsval acabou por fazer.
Passo a explicar o que temos aqui é um excelente album de BM e tal como se prometeu é mesmo um retorno aos tempos do Memoria Vetusta I editado á mais de 10 anos já que aquele ambiente epico e catatonicoBMflorestal é recriado na perfeição originando algo que se poderia chamar de shoegaze extremo e onde se molda a ideia bem viva que somos teletransportados para tempos idos embora com a a mente bem viva de suburbanismo cosmico e sonico.
Temas fantasticos onde o som da guitarra ganha uma vivacidade que á muito não se ouvia num album destes senhores.
Brutal nos momentos epicos,belissima e esmagadora nas descargas mais extremas embora a tal dissonancia unica da banda se encontre presente, perfeitamente audivel quando é misturada com esta aura que falei em cima resulta de uma maneira que nos deixa de rosto caido.
Disciple’s Libration (Lost in the Nine Worlds) é uma daquelas faixas onde se sente mesmo uma brisa fria a bater na cara enquanto noutras musicas como o The Alcove of Angels (Vipassana) se vive uma certa epopeia sonora que puxa pelo nosso lado mais glorioso.
O album consegue divagar por entre montanhas e vales originando uma viagem que mexe bastante com a nossa mente e onde se veem perfeitamente estrelas cadentes sorrindo para nós.
O trabalho de samples tambem ajuda bastante já que aqueles apontamentos criados ao longo das musicas ajudam a realçar ainda mais o já em si grandioso som deste album dando uma intensidade e um clima perfeito para o ambiente geral do album.
Ou seja tudo resulta desde a voz inconfundivel até ao som de bateria bastante potente que acompanha sem grande esforço todo o excelente trabalho que se vai ouvindo.
Não existe muito mais a dizer aqui apenas que este é para já o album que mais tenho ouvido neste inicio de ano de todas as maneiras desde a mais entranhada e atenta até aquela que actua como musica ambiente enquanto se fazem outras cenas aqui pelo Asilo.
Verdadeiramente poderoso este dialogo com o Universo numa noite perdida no meio de uma qualquer floresta cerrada nos confins labirinticos da nossa mente.
Recomendo muitissimo este album.
http://www.mediafire.com/?wngwgetindk

The Whorehouse Massacre-The Whorehouse Massacre IV


Imaginem-se dentro numa sala suja onde á vossa volta para além do cheiro nauseabundo apenas existem uns estranhos instrumentos circulares ferrugentos salpicados de sangue.
Olhem a vossa volta e verão que estão fechados naquele antro onde apenas se sente morte e dor e onde o ambiente funerário ganha a forma de um estranho vulto que controla toda a maquinaria que de repente se direcciona para vós.
Estas duas frases demonstram bem o que se ouve mas principalmente se sente quando se coloca este album a tocar.
Projecto canadiano liderado por alguem que se baseia nos ataques perpetuados por um serial killer chamado Robert Pickton,responsavel pela morte de algumas prostitutas naquele país e é através desse ponto de partida que se consegue criar o ambiente sinistro que paira no ar ao longo deste trabalho.
Palavras como loucura,demência e instabilidade são coisas que se conseguem mesmo sentir em cada ritmo estranho e insano que o W.P. coloca nas suas criações seja ele vindo do Drone,do BM ou do Sludge mais extremo, três generos dilacerados entre si ao longo do album que vão deixando um rasto de sangue á medida que vão sendo arrastados.
Para além destes aspectos a voz extremamente caótica ajuda a dar uma profundidade demoniaca á musica e encaixa verdadeiramente no ambiente ferrugento que se presente.
È um album diferente,obscuro,extremamente malicioso e uma verdadeira banda sonora para um qualquer massacre seja ele de putas ou não...
A ouvir mas com cuidado.
Desta vez não coloco o link para o album apenas o myspace já que o album me foi enviado directamente pela banda para fazer uma review,mas se tiver autorização nos proximos dias meto aqui....para tornar os vossos dias um pouco mais,como dizer...apraziveis....ou não ou não.
http://www.myspace.com/thewhorehousemassacre

Tombs-Winterhours


WOOW.
No ano passado dei de caras com uma demo desta banda americana, que inclusive até falei aqui e que me deixou bastante agradado porque o material era muito bom e expectante pelo que poderiam fazer estes gajos num futuro proximo.
Pois bem esse futuro chega agora pelas mãos sempre sabias da Relapse e mais uma vez o que se ouve aqui é estrondoso.
Este trio nova iorquino consegue mesmo surpreender pois não se limitou a mostrar o bom trabalho iniciado na tal demo e ainda mistura sons e efeitos do melhor que se ouve no genero acabando por percorrer varios canais que acabam por desaguar num mar cheio serpentes monstruosas prontas a engolir cada palavra e cada eco que lhes sai da alma.
De facto o album é arrasador daqueles tocados a beira de um precipicio e onde o vento fustiga cada musica com uma força ciclonica e onde todas as pedras se levantam em direção ao céu e a atmosfera se transforma em algo pintado em tons escuros.
Misto de extremismo com passagens mais ambientais acaba por resultar em cheio,aproximando a banda a algumas sonoridades mais tridimensionais onde o Rock se mistura com o Sludge mais animalesco e gera ambientes tipicos de algumas das mais interessantes bandas de BM dos dias de hoje.
Provavelmente aqui encontrarão pontos de ligaçao com algumas bandas como ASOL mas muita coisa boa que é assimilada pelo trio coisas essas que acabam mutanizadas pela banda de Brooklyn criado excelentes musicas ao longo deste album desde aquelas mais orelhudas como a "Merrimack" ou a "The Great Silence" e acabando no extremismo de um "Filled with Secrets" ou na tempestade emocional que é o "Seven Stars The Angel of Death".
Soberbo album este e recomendadissimo aqui pela casa.
http://rapidshare.com/files/194494787/Tombs-_Winter_Hours.rar

Absu-Absu


Existem algumas bandas que apesar de as conhecer ha bastante tempo e de haver muito fan por ai nunca me disseram muito,dou como exemplos os Sigh,Opeth e estes Absu.
È certo que todas elas têm a sua cota parte na musica extrema nos dias de hoje,mas sinceramente sempre as vi como algo demasiadamente histericomusical.
Sobre Absu foram uma banda que conheci com o album Barathrum e que gostei imenso embora desses sons aqui já não se ouça nada.
A banda depois desse trabalho começou a mudar radicalmente o seu som incorporando alguns elementos mais progressivos e mais epicos em vez da brutalidade inicial.
Se fizeram bem ou mal só eles saberão mas apesar dos poucos albuns ao longo destes anos estas mudanças tornaram-os num dos grupos underground mais venerados pelo mundo fora.
Chega agora mais um album de "Metal Oculto Mitologico" como a banda se vê e que existe a dizer?
Bem primeiro é talvez o album mais cheio e sem duvida o mais orelhudo.
Passo a explicar primeiro a sonoridade thrashy que tanto em voga está nos dias de hoje ajuda bastante a que isto não passe despercebido já que o trabalho de guitarras é de facto muito bom e ajuda a criar uma aura bem metalica ás musicas colocando os ritmos certos no lugar certo mesmo naquelas passagens mais "ocultas" criando um efeito fractal de fogo que parece que se desenvolve á nossa frente.
Com uma forte componente progressiva que se associa cada vez mais a musica da banda e com alguns momentos em que esse aspecto se funde com alguma brutalidade o que resalta á medida que se ouve o album é que estamos perante um album com a capacidade de se tornar numa peça de culto no futuro isto porque é inegavel a mistura de decadas que se faz aqui metalicamente falando.
Apesar de os riffs parecerem vir directamente inspirados do passado de uma certa banda famosa á qual um dia o Proscriptor tentou entrar, fica-se com a ideia que ainda existe muita coisa para revelar dentro deste genero em vez da mera copia pateta coisa que se tornou moda nos dia de hoje.
Existe muita parra e muita uva,e a bebida que se obtem no final é realmente saborosa e com capacidade para agradar tanto á velha escola como a nova e ainda consegue criar algo com interesse misturando estes dois mundos que tanta disputa as vezes têm entre si.
Musicas como as poderosas"Those Of The Void Will Re-Enter","Ye Uttuku Spells" falam por si e demonstram bem o quanto a banda se empenhou na criação deste trabalho.
Com a participação de alguns nomes meio famosos como o Ashmedi (Melechesh), Jex Thoth (Jex Thoth/ex-Totem), Nornagest (Enthroned), Sataniac (Desaster), Vorskaath (Zemial) e o Bruno Mindwalker dos portugueses The Firstborn (este na faixa "13 Globes") dão á sua maneira ainda mais enfase a musica já excelente deste album.
Já agora só uma pergunta na "Magic(k) Square Cipher" o Blasphemer não meteu ali as unhas?
É que aquilo transanda ligeiramente a Ordo ad Chao por todos os lados...
Pouco existe a acrescentar a não ser finalizar a segunda frase deste texto:
Que a histeria comece mas desta vez tem mesmo motivos para o fazer.
Poderoso regresso.
http://rapidshare.com/files/193310633/A_-_2009_-_Self_titled.7z

IXXI-Elect Darkness


Tipo ainda não sei bem o que se passou com IXXI neste album e ando a matutar que raio andaram a fazer estes suecos no espaço que se criou entre o excelente album que foi o Assorted Armament e este novo registo.
È que muita coisa mudou e perguntam com resultados?
Bem ficam meio a meio já que o que se ouve aqui pode-se dividir em cenas boas e outras que sinceramente não resultam lá assim tão bem.
Primeiro a voz do Totalscorn totalmente desprovida de sentido e estupidamente parecida com o trabalho do Maniac enquanto esteve em Mayhem o que não encaixa muito bem,embora quando o fantasma Mortuus assume as redeas do seu corpo as musicas ganhem logo outra alma e bem mais dinamica.
Outra coisa que por vezes se ouvia no album anterior e aqui ganha novamente destaque,alias até bem mais são aqueles riffs estranhamente modernos tão modernos que poderiam estar num tema de uma banda como Slipknot, dos tempos mais agressivos,não acreditam ouçam o inicio e riff principal do "Southern Tribes",que cena mais bizarra ainda mais vinda de uma banda de BM.
E para além deste existem mais ao longo do album embora na sua grande parte as guitarras do Acerbus e Nattdal procurem criar algo novo na mistura que fazem ao longo das musicas fica sempre uma sensação de deja vú permanente que vai desde Thorns até Secrets Of The Moon até a tal banda que falei em cima.
Se resulta ou não depende de quem ouve mas que demora a interiorizar isso não tenham duvidas.
O que gostei bastante neste album é o som de bateria,um dos aspectos mais positivos deste album já que consegue baralhar a sonoridade estranha (que sobresai bem mais aqui) que se ouve ás vezes com a agressividade mais terrorista da banda.
Nota-se que a banda tem vontade de criar algo diferente com os pés assentes no universo BM mas fica-se a meio caminho e tambem a duração do album tambem não ajuda demasiada coisa para encher.
No geral e na minha opinião precisam de algo que os torne mais venenosos e não tão com vontade de fazer as coisas certinhas, porque bem vistas as coisas ideias não faltam o pior é conseguir transforma-las em algo que deixe de rastos que ouve o album e isso falta um bocado e nem o sentido mais epico que as musicas ganham lá mais para a parte final do album os consegue salvar.
Destaque para as faixas "Beyond The Rupture" que resume na perfeição a nova sonoridade desta banda o tema de abertura "Underworld" e a "A Bitter Lesson" que encerra o album.
Esta ultima talvez a faixa mais interessante do album,embora mais melodica consegue criar uma aura diferente do que se ouviu até aqui talvez para adoçar novamente a boca depois da monotonia da parte final.
Uma meia desilusão,esperava bem mais deste album.
http://www.mediafire.com/?mnjolf5mjv5