Medicamentos




In Flames-Come Clarity, edição em vinyl transparente que apanhei numa promoção na Fnac, ficou-me á volta de uns 7 euros...Ok o album é meio manhoso mas pelo preço...
Benediction-Reloaded Edition, edição da NB com os albuns Subconscious Terror, The Grand Leveller, o ep Dark Is The Season e os dois originais do ep The Grotesque, este foi de borla.
Celtic Frost-Morbid Tales, edição remasterizada.

Medicamentos





Indesinence-Neptunian, banda inglesa com musicos de Grave Miasma e Esoteric...já andava a procura dele á uns tempos..
Katharsis-Kruzifixxion, discografia de KTHRSS completa (albuns)
From The Entrails To The Dirt-Split com Malicious Secrets, Mutiilation, AntaeuS e Deathspell Omega.
Já o tinha em formato vinil, mas apanhei esta versão em digipak a um bom preço, nem pensei duas vezes e agora sim tenho mesmo todos os registos de DsO na minha posse, faltava-me esta edição.

Pale Chalice-Afflicting the Dichotomy of Trepid Creation


Pretensioso ou não, este ep de Pale Chalice consegue ter uma aura magica á sua volta.
Originarios de São Francisco esta banda opta não por ser apenas mais uma do movimento Cascadian nem por tentar conquistar um pouco do territorio que bandas como Twilight ou Nacthmystium tão bem conseguiram desbravar, alias nem uma coisa nem outra, aquilo que aqui mostram é um som totalmente e declaradamente influenciado pelo movimento extremo nordico de um passado não muito distante...
Os temas seguem as leis ancestrais do estilo, riffs peganhentos e gelidos acompanhados por um batimento infernal e onde a voz ecoa como algo vindo do meio de florestas cobertas de neve..
Não pensem em Immortal (lol), apesar do sentido por vezes epico dos temas aqui o som aproxima-se mais para o lado sueco, daquele mais cruel..
O ep é curto, mas é o suficiente para mostrar que a banda é de facto acima da media e mesmo tendo em diversos momentos alguns deja-vus sonoros, Pale Chalice conseguem criar um som proprio algures entre uns Craft e uns Mare com toques de Gorgoroth.
Sinceramente gostei bastante deste registo, especialmente devido a musicas como a "Caressed by a feeble flame" ou "Ascend The Idyllic Sphere" que conseguiram fazer-me sentir um pouco daquela aura mid 90´s onde o lado pure evil abraçava cada nota de muita coisa que se ouvia..
Não direi que é obrigatorio, mas se gostam de BM acho que este ep tem tudo para vos encher as medidas..durante uns tempos.
http://depositfiles.com/pt/files/ahfbh9n1b

Premonições: Morbid Angel-Illud Divinum Insanus (Part IV)


E aqui está a primeira faixa (de estudio) conhecida do album "Illud Divinum Insanus" de Morbid Angel.
Gostei..apesar dos anos se começarem a notar na voz do Vincent o que acaba por ser normal.
E já agora tambem samples do single "Nevermore" :
http://www.amazon.com/Nevermore/dp/B004X2N8YG/ref=sr_shvl_album_1?ie=UTF8&qid=1303190869&sr=301-1

Premonições: Seidr


Seidr "For Winter Fire" Teaser by FlenserRecords
Isto que estão a ouvir é um teaser do primeiro album de Seidr a ser editado em maio.
Com o titulo de "For Winter Fire" e já prometido desde o ano passado, esta banda parece prometer e mostrar que os anteriores eps não foram obra do acaso.
Já aqui falei deles algumas vezes e um dos musico por detrás da banda é o Austin Lunn de Panopticon...
Podem fazer a pre-order aqui: http://theflenser.com/

Medicamentos


Sonne Adam-Transformation, edição limitada (digipak + patch).
Ate agora existem dois albuns em 2011 que se demarcam do resto, este é um deles.
O mais engraçado é que o comprei na segunda ou terça-feira e chegou hoje (sexta-feira), extra kudos para a mailorder da Century Media.

Premonições:Dephosphorus


BRUTO!!
MUITO BRUTO!!
Thanos Mantas-guitarra
Nikos Megariotis-bateria e backing vocals
Panos Agoros-voz

"DEPHOSPHORUS were formed in Greece in the summer of 2008 by guitarist/songwriter Thanos Mantas and vocalist/lyricist Panos Agoros, when both have decided to move on after their previous band STRAIGHTHATE came to a dead end.
Their mission statement is to create intense, aggressive music with a allegorical, cosmic concept. After a first year spent doing home demos, crafting their style, the band decided to opt for a more visceral and organic approach. That’s how fellow scenester and drummer/vocalist of local black/death comrades INJEKTING KHAOS, Nikos Megariotis has been recruited.
The first 7 tracks written as a trio were recorded in the summer of 2010 as a debut demonstration of Dephoshorus’ potential and became the “Axiom” session. Rounded up with mindblowing artwork by Viral Graphics, “Axiom” has been shipped to record labels in order to secure its official release as a mini-album.
In the meanwhile, during the fall of the same year, Dephosphorus have recorded 14 new tracks for their debut album “Night Sky Transform”, as well as for a future split-EP. Ryan Lipynsky (Unearthly Trance, Thralldom (R.I.P.),The Howling Wind) has collaborated with the band for the song “Unconscious Excursion”, writing the lyrics, recording the vocals and a stellar guitar solo in his compound at Brooklyn, NY."


Curiosos?
Bem, então preparem-se para a tareia que vão levar de seguida:
http://www.blastbeatmailmurder.com/media/DEPHOSPHORUS-ON%20THE%20VERGE%20OF%20AN%20OCCURENCE.mp3
http://www.blastbeatmailmurder.com/media/DEPHOSPHORUS-CONTINUUM.mp3

Esta merda é uma BOMBA!!

Medicamentos


Sect-Doomsday.
È sem duvida um dos meus albuns preferidos deste ano..
Esta é copia #179 do digibook limitado a 239 que a banda lançou.

Premonições: Shining


Shining - Förtvivlan Min Arvedel
Isto é o primeiro avanço para o novo album ( VII - Född Förlorare ) dos suecos Shining.

Premonições: Blaze of Perdition

Chega em Junho o novo dos polacos Blaze of Perdition.
Gravado na Suécia nos estudios Necromorbus e tendo a produção a cargo do Stjerna o novo registo (de uma das melhores bandas de BM da atualidade) terá o titulo de The Hierophant e acredito que será mais uma vez um monumental trabalho de BM..
A capa podem ver em baixo, bem como os titulos das musicas:

1. The Hierophant
2. Back to the Womb
3. Into the Hidden Light
4. Let there Be Darkness (podem ouvir esta no site da banda http://www.blazeofperdition.pl/ )
5. Gospel of the Serpent’s Kin
6. I am Thy Plague
7. The Tower of Loss
8. Speak of Me Not
9. The Grail of Transfiguration

Premonições:Poisonous


Ainda não ouvi o album mas pela amostra no myspace isto promete bastante!!
São brasileiros e tocam DM excelente e com boas influencias, acredito que agradará aos fans do genero.
Ficam aqui as faixas:

Encontra mais canções de POISONOUS em Música do Myspace


Encontra mais artistas como POISONOUS em Música do Myspace


Encontra mais canções de POISONOUS em Música do Myspace


Depois de Bode Preto e Grave Desecrator parece que o Brasil está a gerar novamente boas sementes de maldade musical.

Sonne Adam-Transformation


Atualmente o Death-Metal vive tempos de excelência sendo na minha opinião o motor do lado extremo do Underground.
Se por um lado temos bandas como Mitochondrion ou Portal que renovaram á sua maneira o conceito only death is real dando-lhe um aspeto ainda mais assustador e surreal ao qual ninguem fica indiferente, outras como Grave Miasma ou Necros Christos que procuram trazer até si o lado mais mistico de um estilo que muitos tentaram em vão destruir com supostos novos e alegres conceitos que de DM nada nem nunca tiveram, mas isso é outra historia e mesmo até eu acabo por vezes em cair nessa teia..
Vindos de uma zona improvável para estas coisas (ou não, basta lembrar-nos dos violentos Damaar), esta banda conseguiu surpreender-me totalmente depois de ouvir esta obra-prima que dá pelo nome de "Transformation".
Sim escrevi obra-prima e acrescento que este é um dos melhores albuns de DM que ouvi até agora este ano, é certo que aqui não se ouve aquele som peganhento de Portal não se desafiam as leis da logica extrema como fazem Mitochondrion, nem se pregam pregos ferrugentos na cruz do nazareno como fazem por exemplo uns Witchrist..
Mas depois de bem absorvidos todos os vapores emanados deste album o que resta acaba por dar origem a um estranho rito que nos aproxima de algo monstruoso e profundo, totalmente dedicado ás artes negras, onde o oculto é uma chama que vai ardendo lentamente, iluminando o caminho que vamos percorrendo ao longo da escuta do album.
Uma das frases fortes deste registo é "We Who Worship The Black", titulo da diabolica faixa de abertura do album, faixa essa que mostra de uma forma intensa aquilo a que este quarteto israelita vem á procura.
Escuridão, ocultismo e uma veneração morbida pelo lado negro onde o sufocante e por vezes agoniante ambiente lembra os melhores momentos de uns Winter, Sadistic Intent (Sonne Adam fez-me ir ouvir novamente estes mestres), Necros Christos ou mais recentemente Grave Miasma, explorando e criando texturas que em determinadas alturas acabam mesmo por ser superiores ao que fazem essas bandas de eleição.
Aliás ao falar de Necros Christos, imaginem o ultimo deles ainda mais obscuro, mais desafiante, mas morbido e mais assustador..ok, a frase é forte eu sei, mas acreditem que depois de ouvirem estes temas me vão dar razão.
O lado lirico é absolutamente delicioso, mesmo não ter lido as letras ainda, aquilo que se apanha acaba por ser a alma da potente sonoridade, aliás gostei imenso do growl do vocalista Dahan, profundo e ecoante, mas bem percetível que deambula como um fantasma nos hipnoticos jogos instrumentais aqui presentes, oferecendo um bizarro dramatismo vocal á musica.
Um album perfeito, sem falhas, intenso, brutal, carregado de negras blasfemias e com uma carga demoniaca que me deixou totalmente enfeitiçado.
Se gostam de Death-Metal não devem deixar que isto vos passe ao lado, não acreditam?
Escutem só isto:

Premonições: Witchrist


"A loud and ugly hail to Kiwi black/death cult Witchrist, who have negotiated a colossal second album deal with France’s Osmose Productions today for their second album, The Grand Tormentor.
The DOOM CULT acolytes released their debut, Beheaded Oroborous via Ireland’s Invictus Productions last year, which received critical acclaim from Zero Tolerance and other publications.
Witchrist features Diocletian members C.Sinclair, K.Stanley and rising underground artist Alexander L. Brown"

Premonições: Morbid Angel-Illud Divinum Insanus (Part III)



O single “Nevermore” sai dia 16 de Maio em download digital e em 7” (vinyl transparente) limitado a 2.000 copias. O lado B trás uma versão exclusiva do tema “Destructos VS the Earth”, remisturado por Combichrist.

Dia 6 de Junho.
Temas do Illud Divinum Insanus (fake?!)
1. Omni Potens
2. Too Extreme!
3. Existo Vulgoré
4. Blades for Baal
5. I Am Morbid
6. 10 More Dead
7. Destructos VS the Earth / Attack
8. Nevermore
9. Beauty Meets Beast
10. Radikult
11. Profundis - Mea Culpa

Disponivel nos seguintes formatos:

-Wooden foldout box
-Metal starpak CD (outside North America)
-Deluxe digipak CD (North America only)
-Double gatefold LP with download card
-Jewel case CD
-Digital download

The wooden foldout box is a triptych made of solid fine wood with all panels engraved, and includes the following items:

“Illud Divinum Insanus” CD in real leather-bound book
“Illud Divinum Insanus” double gatefold LP in coloured heavy weight (180 grams) vinyl, different from the regular LP edition
2 black candles with red wax Blasphegram and their holders
Incense burner with incense
Exclusive poster
Exclusive full colour t-shirt with back print

All above items are exclusively made for this limited box and will not be available separately!

Liturgy-Aesthethica


Ora bem por onde começar?
Tudo aqui é visto meio ás avessas, desde a imagem até ao que se ouve e se ao olharmos para a simples capa e para a imagem da banda (está certo este aspeto não deveria contar para nada, mas é impossivel não falarmos dele) isto remete para tudo menos para o som que praticam ainda mais com esta frieza e ambiente.
Sim Liturgy são uma banda de BM (bem mais ou menos), daquele fodido inspirado pelos nomes mais agrestes da Noruega e sim tambem têm a mania que são uns "iluminados".
Depois disto quase que bastava para ficarmos com as orelhas no alto e com os sentidos supostamente álerta, mas será que é mesmo assim? Ou será que estas polemicas todas algo furiosas que tanto têm de "hate" como de "hype" não passam de simples jogadas para os fazer chegar um pouco mais além?
Bem é uma mistura de tudo na minha opinião, confesso que me agradou bastante o primeiro album destes nova-iorquinos e estava um pouco expectante para re-ouvir esta estranha abordagem musical que os gajos criam na sua musica.
Atualmente muitas bandas do lado negro vão buscar inspiração a muita musica que pouco ou nada tem a ver com o estilo e mesmo assim conseguem obter bons resultados, basta lembrar o caso do atual Post-BM, mas será que o oposto é possivel?
Será possivel uma banda de inspiração indie-experimental se transformar numa bomba de efeitos praticos onde se aplicam as leis do lado extremo, se desconstroem temas e se consegue ambientes que lembram certos cultos negros?
A pergunta é feita e a resposta é dada neste "Aesthethica", que é sem duvida um dos abuns mais intensos, brutos e criativos que ouvi este ano e mesmo parecendo estranho a banda não só se re-inventa como consegue mesmo ir mais além nas tendencias inicialmente exploradas no primeiro album.
Isto supostamente são dois albuns unidos num trabalho só, onde a banda inicialmente se atira de cabeça para o lado mais bruto e irreal misturando o riffs e batidas do USBM fundido-as na perfeição e em jogadas de mestre que bem podiam ser criadas por uns Sonic Youth, ok soa muito estranho não é?
Escutem com atenção faixas como a excelente "High Gold", a indie "Returner" por exemplo.
Sendo um lado mais aberto quase um contraste em termos de som onde se exploram apesar das ideias fortes continuarem a ser o BM, territorios mais amplos por vezes indo buscar influencias a uns Pelican (por ex) sendo depois esmagadas no meio daquela enxurrada de frenetismo extremo originando uma sonoridade que quase entra em algo que lembra sei lá uma especie de Folk mais extremo onde os riffs e jogos de guitarra se assumem-se na sua plenitude e envolvem tudo num quase terrorismo sonoro, onde a insana "Red Crown" está na linha da frente e a envolvente "Generation", nos faz remexer os sentidos quase impulsivamente.
O Post-BM como o entendemos hoje é um labirinto de sons muitas vezes explorando unicamente o lado suave da musica, mas Liturgy aqui praticam precisamente o oposto do genero já que se inspiram no lado extremo e o puxam até si, porque bem vistas as coisas esta não é nem pode ser vista como uma banda normal.
Não sei bem o que pretendem explorar a nivel lirico (talvez não passe tudo de uma brincadeira), mas uma coisa é certa a nivel de sonoridade este album é no minimo arrasador sejam fans de BM americano ou sejam simplesmente adeptos de coisas "estranhas e novas".
Por mim adorei o album, achei-o tanto irritante como fascinante uma estranha mescla de sensações que acreditem não vão deixar ninguem indiferente e conseguindo isto que mais se pode pedir um album de uma banda da nova geração?
Quebrar barreiras?
Eles não só as quebram como as desfazem em 666 pedaçinhos ou então não!
Recomendado.
http://media.villagevoice.com/6178025.0.mp3 ("Generation" mp3)

Blut Aus Nord-777-Sect(s)


Blut aus Nord são como sabem ou pelo menos deviam saber um dos nomes da linha da frente do movimento extremo atual e a banda responsavel por muito do vanguardismo que se ouve por ai nos dias de hoje, é um ponto assente não vale a pena bater novamente na mesma tecla.
Depois de finalizada a trilogia (invertida) Pai, Filho e Espirito Santo de Deathspell Omega, chega agora a vez de BaN tambem eles desenvolverem um registo conceptual ao longo de 3 albuns, mas ao contrario de DsO vão ser editados todos ainda durante este ano.
Os albuns seguem uma linha supostamente teista onde a numeração ou sinal 777 é o ponto de partida, embora na minha opinião isto passe um pouco mais além..
777 é tal como outras numerações misticas um elo que procura o contacto com o lado divino ou espiritual e se para a religião cristã este numero é a marca de Deus e o sinal que anuncia a chegada do antidoto para a vitoria final do Bem sobre o Mal no apocalipse descrito na Biblia, mas para Blut aus Nord talvez queria dizer outra coisa.
Sempre existiu uma enorme influencia do Aleister Crowley (principalmente nesta ultima fase) sobretudo depois do album The Work Which Transforms God, album esse que será visto como a fase primaria desta trilogia e quem tiver a reedição da Candlelight verá que a numeração 777 está presente na capa.
Ora o 777 aqui descrito tal como esse album e no anterior ep a banda vai buscar inspiração ao movimento thelemista do magico inglês e transforma esse cabalismo esoterico em musica.
Está assim apresentado, embora ligeiramente o outro lado que se supoe desenvolver ao longo da trilogia aqui agora exposta, falta apenas fazer a divisão: Sect(s), seguindo-se o Desantification e tudo se fecha com o Cosmosophy, mas vamos primeiro abrir as portas da Seita..
De acordo com alguns conunicados este album é para ser visto logo apos a faixa "Procession of the Dead Clowns" que encerra o mitico The Work é este o ponto de partida para a sonoridade desconcertante que novamente o projeto se envolve.
Depois do extremo e agoniante Liber I do ano passado onde entraram em dominios demasiadamente negros e complexos que provocaram algum mau-estar psicologico a muita gente a banda une-se novamente com aos pontos viscerais que estiveram por detrás de albuns como o Odinist e o The Work e desenvolve sem muitas mudanças (diga-se sem receio), aquele som que esteve na origem de muito daquilo que veio dar novos rumos á musica extrema.
Os temas continuam bastante carregados de dissonancia e hipnotismo, onde os riffs e batidas são por vezes exploradas quase até a exaustão como se fossemos quase que obrigados a tomar atenção a todos os pormenores, envolvidos e revolvidos sem direito a descanso metal, até mesmo a falsa bateria (já é uma trade-mark) aqui parece soar mais maquinal e fria como nunca antes.
Um album com o numero 777 e resumido em 6 faixas parece que tem tudo para se tornar numa experiência algo viajante pelo ocultismo e claramente atingue esse patamar, soa estranho e invulgar a espaços, consegue criar um efeito de transe entre o ouvinte e a musica.
Por outro lado entram num universo quase cosmico ao pegar em pequenos pedaços que parecem saidos do terrestre MVII atirando-os para uma especie de alienismo que suga tudo á volta como acontece na Epitome I (que possui uns samples no meio que lembram Darkspace), a hipnotica Epitome VI, que para mim é uma das melhores musicas criadas pelo Vindsval até hoje ou na "tântrica" Epitome IV que faz parar o universo lá pelo meio.
Em jeito de conclusão uma obra que (como já é habitual) mostra uma banda que continua á parte de tudo o resto, inumeramente copiada e recalcada por muitos projetos mas que continua a diabolizar a musica extrema como ninguem nos dias de hoje, mesmo parecendo que se está a ouvir um album de trás para a frente, é, ás vezes fica-se com a ideia que isto é um memento musical extremo criado pelo Christopher Nolan, mas tal como o filme cria um efeito absolutamente incrivel.
Imperdivel.

Sect-Doomsday


O BM na ultima decada quase que deixou de ser unicamente uma simples ramificação do vulgar Metal, o estilo goste-se ou não, cresceu, criou raizes e começou a dar novos frutos.
Se por um lado a vertente mais crua continua bem viva no submundo por outro a expansão do genero deu origem a algumas perolas que bem poderão ser as bases (embora ainda embrionarias) de uma sonoridade que tem muito mais para oferecer do que geralmente se pensa.
Sect são um nome que embora nascidos e crucificados no lado mais liturgico do estilo conseguem ao segundo album aquilo que muitas bandas procuram ou seja um som tenebroso onde a vertente basica explorada no inicio atingue a maturidade e os revela na plenitude.
Vindos da cidade de Murmansk na Russia, este projeto consegue criar aqui aquele que é para já uma das maiores surpresas deste ano dentro do BM, e a forma como exploram o lado mais misantropo do BM certamente impressionará muitos mais por ai, isto claro se chegarem até eles.
Com bases bem assentes no tipico universo depressivo que bandas como Shining tão bem exploraram num passado cada vez mais distante, Sect parece terem entranhado na alma algo mais e a espaços entra-se em territorios que parecem ser subjugados e extraidos da mente de uma qualquer cela cheia de malvadez humana onde a aura e a malicia parecem ganhar forma.
Uma forma estranhamente invulgar e pesada que soa a tudo menos a vulgaridade.
Os temas seguem a sensibilidade arquitectada do BM vindo de leste, mesmo sem possuirem ao contrario do que supostamente seria normal ou que daria a entender os habituais momentos irreligiosos para adensarem o som como fazem algumas bandas em vez disso apostam na simplicidade instrumental (se é que se pode escrever isto) e encontram a formula certa para mostrarem o seu (novo) lado neste Doomsday.
Riffs gelidos e ligeiramente dissonantes que lembram ao de leve Jumalhamara, Ondskapt (antigo), Blaze of Perdition ou Ascension (por ex) onde tudo se envolve com vocalizações vociferadas em russo, maioritariamente arranhadas, onde por diversas se junta uma voz feminina que acrescenta um toque epico ás faixas é algo que parece bem conseguido e que nos leva até alguns nomes dos meios de 90 do movimento.
Enfim um album adulto de BM por assim dizer, que explora muita coisa mas sem sair do seu espaço, puxa até si diversas influencias que acabam por se renovar ou simplesmente aplicam-se no meio deste testemunho sonoro de misantropia apocaliptica.
È odioso e raivoso quando tem de ser, "ambiental" e epico quando a banda entra em transe e cativante (a musica que encerra o album -"Revelation"- é um hino!) o suficiente para quem como eu procura sempre algo mais dentro de um estilo, tudo isto junto origina um dos grandes trabalhos de BM para este ano.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Foi editado numa edição limitada de 239 copias em formato digibook este ano e bastou pouco tempo de escuta para fazer a compra, não sei como estão as vendas mas se gostarem comprem que pelo aspeto grafico vale a pena, a minha copia deve estar a chegar por estes dias..
Resumindo um excelente album de BM que tanto soa moderno e explorador como o contrario, a unica certeza é que estamos perante uma monumental peça de musica extrema que poderá ser essencial em breve.
Recomendado e obrigatorio.
http://deathkvlt.com/
http://www.megaupload.com/?d=GOQNGLRP

Premonições: Hate Eternal


Primeiro avanço para o novo album "Phoenix Amongst the Ashes".

1.Rebirth
2.The Eternal Ruler
3.Thorns of Acacia
4.Haunting Abound (http://www.mediafire.com/?tg8q8g8s2dxtwxx)
5.The Art of Redemption
6.Phoenix Amongst the Ashes
7.Deathveil
8.Hatesworn
9.Lake Ablaze
10.The Fire of Resurrection

Espero que seja um pouco melhor que o ultimo, pelo menos notam-se algumas coisas novas no som..a capa é feia!

Wooden Stake-Dungeon Prayers & Tombyard Serenades


O texano Wayne Sarantopoulos ou Elektrokutioner como geralmente é mais conhecido tem sido nos ultimos tempos um dos musicos mais em voga dentro da atual cena norte-americana, projetos como Tombstones, Scaremaker, Decrepitah e especialmente Encoffination quase não precisam de apresentações para quem segue minimamente o Underground.
Os Wooden Stake, são mais um nome a juntar ao universo criado pelo Elektrokutioner e desta vez as coisas não seguem o atual sentido extremo que o homem costuma dar aos seus projetos, embora o lado oculto e mistico aqui ganhe mais evidencia e formas bem mais circulares...
Com ele a banda conta com a voz e baixo da vocalista Vanessa Nocera e é com base na musica criada por estas duas personagens que Wooden Stake se afirmam na minha opinião, como um dos mais interessantes projetos atuais de inspiração Doomica, vindos do outro lado do Atlantico.
A lista de influencias é enorme e passam por Electric Wizard, ShEver,Murkrat,SuBrosa nomes que se forem familiares já ficam com uma ideia daquilo que é aqui explorado instrumentalmente..
A banda ao entrar por estes caminhos, é logico que a bruxaria oculta está bem evidente, o que acaba por ser perfeitamente natural já que este ponto costuma ser uma das trade-marks do Elektrokutioner nos seus projetos.
O som aqui á pala disso ganha uma estranha envolvencia de onde emanam fragrâncias ritualisticas que buscam o lado diabolico que nomes como The Devil´s Blood ou Sabbath Assembly embora Wooden Stake não seja ao contrario destes tão influenciado por Coven e afins, aqui o som é mais duro, negro, sufocante e onde o inspirador fumo não só relaxa como nos abre portais para o lado cinematografico serie-b como nos enfia numa catacumba onde uma estranha seita pratica artes negras.
A voz da Nocera é um dos pontos mais altos deste album, duma suavidade fantasmagórica origina uma especie de eco que parece dançar com os excelentes riffs aqui presentes criando um efeito que se situa por entre a magia e o feitiço que nos impede de ficar indiferentes.
Resumindo um album que gostei imenso, mesmo muito, que apanha o comboio do estilo e mesmo parecendo algo datado consegue ser bem atual.
Posso estar enganado, mas dentro deste estilo acho que não vão ouvir algo tão bom nos proximos tempos e mais, julgo que estamos na presença de um classico do universo Doom.
Obrigatorio.
http://www.filesonic.com/file/420123551