Medicamentos



Mais 3 doses.
Arcana Coelestia-Le Mirage de l'Idéal,comprei este album sem ouvir nada da banda apenas segui a sugestão de um tal de Heraklyon e de uma tal Deja loin :)...e depois da primeira escuta o que tenho a dizer é que isto é um daqueles albuns que vaõ merecer aqui umas palavras..muitissimo bom mesmo.
Autumnblaze-Perdition Diaries,novo e excelente regresso desta banda finlandesa, aqui o rock mistura-se com sonoridades tristes,muito bom.
Klimt1918-Just in case we'll never meet again (soundtrack for the cassette generation),gosto bastante deste albun, embora na altura que saiu não lhe ter achado grande piada,,,mereceu uma atenção tambem agora.

Medicamentos








Entretanto foi chegando isto:
Dolorian-Voidwards,conheço este album muito bem mas ainda não tinha comprado..chega de tortura.
Uneartly Trance-The Trident, apesar de ser aquele que menos gosto da banda agora a discografia está completa.
Lunar Aurora-Seelenfeuer, já o tinha esta é a reedição da Cold Dimensions vem com a faixa que fez parte do split com Secrets of The Moon chamada "Auf Einer Wanderung".
Helel-A Sigil Burnt Deep into the Flesh...foda-se isto é muito bom.
Krieg-Patrick Bateman, este é ep é um estoiro do caraças são apenas 15 minutos de extremismo musical inspirado no livro ou neste caso nos sons do filme American Psycho de Bret Easton Ellis...killer.
Katharsis-Fourth Reich....numa palavra DEMONIACO!!!
Portal-Outre,este tambem é uma reedição neste caso da Ordo Decimus Peccatum a unica coisa que difere da edição da Profound Lore é apenas o artwork do livro e claro não é digipak e vem em tons ainda mais negros...atitude de colecionador.

Premonições:Marduk Part IV


Nowhere, No-One, Nothing
Funeral Dawn
This Fleshly Void
Unclosing The Curse
Into Utter Madness
Phosphorous Redeemer
To Redirect Perdition
Whorecrown
Chorus Of Cracking Necks
As A Garment

24 Setembro na Regain.

Bosnia-"Nazarene Hallucinations"



Este é um daqueles albuns para se ouvir com o volume no maximo e mesmo que não o façamos logo nos primeiros minutos é quase impossivel não se resistir a meter este lento rolo compressor a bombar para cima de nós.
Musicalmente situam-se num ponto onde se encontram varios estilos que vão desde o Sludge mais fodido de uns Iron Monkey,a quadrantes mais virados para uns Minsk ou até mesmo The Ocean,Rwake embora aqui o som seja bem mais sujo e por vezes algo Crust acabando em momentos de tonalidades Doom/Drone/Black carregadas de pujança sonora bem poderosa que lembram por vezes Unearthly Trance..
Este album é do ano passado,mas como foi reeditado pela Paradigms Records resolvi colocar isto aqui,já que me apanhou de surpresa e quase esqueci o que andava a procura quando dei com este trio americano a assaltar-me o juizo.
Nem chega a meia hora este Nazarene Hallucinations mas o que se aqui ouve para além de ser bastante bom deixou-me a pensar como é que uma banda destas anda tão escondida,e que os levou até a mudar o estado para on hold (aparentemente) é que este trabalho supera muita coisa que por ainda a ser vendido como sendo produto de primeira quando na realidade não o é.
Espero que este curto texto adense alguma curiosidade aos fans do genero e vos leve a ouvir um dos trabalhos mais fixes que ouvi nestes ultimos dias embora não seja nada de original é extremamente bem idealizado e musicado.
È que faixas como a semi-sludgedroneballad "A Flood" ou a excelente "Train To Omarska" não se ouvem todos os dias e ás vezes são estes pequenos detalhes que fazem toda a diferença nestes albuns/bandas mais underground...
Muito bom mesmo...e pesado como o raio!!!
http://www.mediafire.com/?9xbzgj3wmm1

Premonições:Portal


Dia 20 de Outubro chega o “Swarth” novo album dos australianos Portal.
Como já sabia que o regresso estava para breve fechei-os no Panic Room,para diminuir um pouco a ansiedade e espalhar ainda mais o caos e o terror que esta banda cria.
Não vou entrar em muita divagação porque apenas se conhece uma faixa (link em baixo),mas nas palavras de alguem da editora é algo assim...

"Demented Australian death metal enigma PORTAL have completed work on their most unnerving and intense album to date. Entitled “Swarth”, the new Portal album is another surreal, bizarre, and disturbing display of death metal psychosis. Like a fisting orgy hosted by Cthulhu, and ultimately, the death metal soundtrack to the end of the world.

Almost like the missing link between “Seepia” and “Outre”, “Swarth” crawls and lurks through Portal’s deranged use of counterpoint and dynamic yet inverted rhythmic shifts that create an unearthly suffocating and claustrophobic vibe where dissonant and meticulously constructed guitar mutations unconventionally melt and warp themselves into a feeling that conveys pure horror and total dread. Although this time more labyrinth and swarming-like, the visions of murk and bile that manifest from the horror that is “Swarth”, paints a disturbing mind-numbing cinematic scenario of unease. Like an ancient silent art film gone terribly wrong, directed by someone who has managed to escape a Turkish prison and gone mad after many years of being subjected to torture and humiliation. Or a scenario akin to an ancient abandoned boarded up asylum where damp and rotting walls creak, leak, and have trapped the tortured ghosts of memory’s past who have yet to be freed from the torment that will forever plague them. Of course the Lovecraftian presence, just like all other Portal releases, is ever apparent with “Swarth”, its infectious tentacle-like character hovering like that powerful and ominous presence that has descended from the stars. A presence that we can only adhere to…"

Tracklist:
1. Swarth
2. Larvae http://www.profoundlorerecords.com/mp3/portal_larvae.mp3
3. Illoomorpheme
4. The Swayy
5. Writhen
6. Omenknow
7. Werships
8. Marityme

Ignivomous-Death Transmutation


Bem continuando na onda DM, seguem-se agora os Ignivomous banda relativamente recente vinda da Australia (mais uma) que este ano lança o seu primeiro album depois de alguns pequenos titulos em conjunto e em nome individual.
O album chama-se Death Transmutation e é um petardo de DM a boa maneira antiga que percorre vários campos dentro do reino mortuario.
Ao longo destas faixas faz-se uma retrospectiva sonora daquilo que de melhor se criou desde a origem deste som extremo até aos nossos dias,e sempre com um cobertura bem cavernosa e algo doomica a pairar nos temas todos eles já com uma aura morbida natural.
Por vezes as guitarras lembram o universo sueco de uns Dismember,noutras a banda envolve-se numa especie de Destroyer666 ainda mais extremos e brutais(alias por falar neles um dos membros de Ignivomous tambem fez parte de uma das formações iniciais da banda do Warslut),originando um som verdadeiramente arrasador.
A adição por vezes de algumas passagens mais atmosfericas transformam e dão ainda mais um toque sinistro a este trabalho e se já o era na base organica estes poucos e pequenos pormenores adensam ainda mais a escuta desta monstruisidade.
Tecnicamente são muito bons e a voz do Jael Edwards apesar de lembrar o reino Incantantion consegue encarar a brutalidade sonora de uma forma realmente poderosa e por vezes irreal.
Destaques para a tempestuosa "Noneuclidean Maelstrom" a brutal "Death Transmutation" e a atmosferica "The Alchemy of Suffering" mas na realidade este trabalho vale pela tareia que se sente ao ouvi-lo.
Se gostam de DM á maneira de Immolation,Incantation,Dismember e cenas assim é perfeito para vós e já agora não vão muito á bola com algumas bandas de Doom/Death que as vezes aqui coloco por acharem que lhes falta movimento atirem-se de cabeça para dentro de Ignivomous.
Mais uma boa banda australiana...
http://rapidshare.com/files/268529433/Ignivomous-Death_Transmutation-2009.rar

Panic Room:Portal

Neste momento são a minha banda preferida de Death-Metal.
Os australianos Portal já com uma carreira com alguns anos tem sido com o passar dos anos um nome cada vez mais importante no que concerne á criação de musica extrema.
È quase impossivel não se dar pela influencia que tiveram de uma forma directa ou indirecta nos dias de hoje tanto em nomes mais underground como nalgumas bandas que actualmente se colocam na linha da frente do DM de contornos dementes.
Só para dar dois exemplos os Mitochondrion no lado mais obscuro ou Ulcerate ou The Amenta no lado mais visivel e como estes dois nomes existem mais por ai.
È impressionante a qualidade desta banda desde as demos até aos dois albuns por eles editados na ultima decada.
A mistura insana que fazem através da musica onde a literatura mais subversiva de nomes como H. P. Lovecraft se funde com o extremo no seu sentido mais literal é de uma qualidade abismal e poucas bandas conseguem retratar de uma forma tão fiel as letras que dizem com a musica que fazem.
Por vezes ficasse com a ideia que se está perante um livro vivo de contornos fantasticos e surreais e sinceramente quantas bandas conseguem criar ou recriar estes pormenores de uma forma tão absorvente dentro da musica?
Poucos,muito poucos na minha opinião apesar das referencias serem muitas usadas dentro deste universo musical.
Mas voltando a discografia da banda australiana (já agora atenção a cena de lá) os dois albuns por eles criados são excelentes tanto o antigo "Seepia" como o mais recente e talvez mais conhecido "Outre" lancado pela Profound Lore,editora que surge nos dias de hoje um pouco na vanguarda daquilo que de mais estranho e perfeito se cria dentro do universo metalico.
Do "Outre" já aqui falei,e se quiserem ver as entranhas do bicho basta acertarem o relogio e irem a procura,do "Seepia" não o fiz porque é datado de 2003, mas acreditem que vale a pena irem a procura dele pelo meio da mitologia monstruosa Cthulhuiana.
Apesar de ser algo mais crú e não tão variado como o mais recente as sementes aqui lancadas começavam a ganhar raizes por entre dissonancias,momentos bizarros e escaravelhos a surgirem de todo o lado no meio daquela imensão de extremismo musical.
Resolvi aqui falar deles porque nas ultimas semanas ando viciado (de novo) nos dois albuns e se não conhecem acho que vale a pena perderem um pouco das vossas insignificantes vidas e descobrirem uma das mais brilhantes bandas de Death-Metal criadas até hoje.
Não acreditam?
Vejam e ouçam a Glumurphonel do Seepia em baixo.

Urna-Iter ad Lucem


Os italianos Urna são provavelmente uma das bandas mais majestosas dentro da nova vaga Doom/Death que surgiu na nesta ultima decada.
Quem teve oportunidade de ouvir os dois anteriores trabalhos sabe bem disso e o novo Iter ad Lucem apenas vem adensar ainda mais a aura misteriosa que envolve aquilo que este duo cria.
Majestoso,negro e com uma carga emocional tremendamente depressiva as musicas transformam-se em autenticos manifestos de surrealidade musical que nos abraçam de uma maneira assustadora.
Ficasse com a ideia que se libertam monstros no meio daquela amalgama musical tal não é a aura que se obtem á medida que o album estende os seus tentaculos pelo meio da sala.
Dentro do genero posso dizer que pegam em quadros pintados pelos Esoteric e lhe acrescentam uns traços abstratos dando profundidade e alguma demencia bem obscura,transformando a banda em algo que poderia ser visto como uns Portal simplesmente parados ou quase imoveis.
Com alguma dissonancia e com passagens funerarias excelentes a banda não tem muita pressa para mostrar aquilo que cria,mas consegue fazer com que o som se torne numa imensidão de sentimentos que percorrem cada veia do nosso corpo acabando por arrancar quase a ferros qualquer sorriso da nossa face deixando-nos completamente á deriva no meio daquele oceano sufocante e cavernoso.
O Doom funerario que criam tanto tem de emocional como de brutal ou melhor acho que consegue juntar estes dois universos e transforma-los em algo que chega a ser medonho.
A lentidão de uma faixa como a "Om" atiram-nos para dentro de uma Urna mas existem aqui faixas como a "Sefira Malkuth" que nos atiram para dentro da sepultura mas como caixão ao contrario.
Um album que por mais palavras que se escrevam não consegue ser descrito totalmente mas que é um monumento de Doom bem desgostoso disso não tenham a minha duvida.
Essenciais estes 45 minutos de musica que gostam de Doom-Metal.
http://rapidshare.com/files/266305343/UrIAL09hq_KZH_www.mediaportal.ru.rar

Medicamentos


Esta cena é um live tribute a Black Sabbath com a Melissa Auf Der Maur nas vozes e uma serie de musicos convidados dos quais se destaca o Nick Oliveri...
Já tinha isto ha uns tempos mas apanhei-o agora em formato fisico e não resisti a compra-lo.

Eagle Twin-The Unkindness of Crows


Sentem-se numa sofá encostem a cabeça e coloquem a rodar este album...
Os Eagle Twin são a nova aposta da Southern Lord e muito bem escolhida na minha opinião.
Esta banda tem aos comandos o Gentry Densley dos excelentes Ascend e consegue de uma forma bastante inspirada juntar o universo do rock alternativo com o poder do Drone/Doom embrulha-los e atirar cá para forma uma autentica bomba de efeito retardado.
Aquilo que mais vem ao de cima são os brutalissimos riffs que a espaços vão ao encontro de Sunn O))) enquanto noutros se divertem a "destruir" aquilo que Black Sabbath criou e nomes como Thou ou Cough nos dias de hoje fazem tão bem, ouçam a filhadaputa "Crow Hymn" por exemplo e depois caiam para o lado.
È natural que aqui se encontrem semelhanças com o album de Ascend, se tiveram oportunidade de levar com ele no lombo no ano passado,mas não só, o album consegue estar ao mesmo nivel desse trabalho e por vezes ficasse com a ideia que o supera mesmo.
Uma coisa que realmente adoro é a forma de cantar do Densley uma mistura de Attila/Waits/Kelly com direito a pequenos encantamentos que adicionam um sabor exótico e delicioso á coisa.
Por vezes algo o duo (para além da personagem que falei isto tambem conta com o Tyler Smith na bateria que constroi momentos incriveis) entra em devaneios setentistas e de free jam completamente alucinantes mas sempre com os pés bem assentes no meio da lama.
Um album muito bom e quando ouvirem isto se não ficarem com o refrão e o som da magnifica "Carry on, King of Carrion" agarrado a cada nervo da vossa mente, belisquem-se porque se calhar estão mortos e não deram por isso.
Excelente e recomendado muitissimo aqui pelo rapaz..
http://www.mediafire.com/?qzymye3mmm2

Vagos Open Air 09

Bem umas palavras sobre os dois dias,mas antes quero deixar uma palavra aos organizadores do evento que superaram as expectativas do festival,muito bom mesmo,espero que seja o primeiro de muitos.

1º Dia.
Cheguei quando os Epica já estavam a actuar e como não acho piada nenhuma ao som deles aproveitei para dar uma voltinha pelo recinto e ver a fauna e a flora da cena...
Katatonia,bem tinha imensa curiosidade em ve-los mas fiquei com uma sensação agridoce na boca,é certo e sabido das limitações que o Jonas tem ao vivo e comprovaram-se outra vez e a voz do Anders tambem não ajudou,se bem que é sempre giro ver um metalhead a cantarolar algumas das frases dos temas mais,bem digamos emocionais.
O Norrman aqui é uma especie de Billy Howerdel a tonalidade que o homem imprime á musica é de uma qualidade imensa,continuo a acha-lo a verdadeira força condutora da banda actualmente.
O som nos primeiros temas estava um bocado confuso o que tambem não ajudava,mas lá melhorou um pouco á medida que o concerto desenrolou.
Momentos altos Ghost of The Sun,Evidence,Teargas algumas das minhas alltimefav do som actual.
The Gathering como se sairia a Silje depois do abandono da mitica Anneke,certamente esta seria uma pergunta que muitos fans pensavam antes do concerto.
Eu falo por mim mas acho que a menina passou no teste muito boa vocalista e competente o suficiente para não estragar o som de TG tanto nos temas mais antigos e que conheço melhor confesso como nos mais novos.
Achei a banda um pouco diferente daquilo que já vi deles,mais introspetiva e viajante,com algumas colagens a um som mais actual até na forma do René tocar guitarra,aquele inicio foi mesmo muito bom.
O mal é que ouvindo este concerto fica-se com a ideia que num espaço fechado só deles talvez resulta-se melhor pelo menos nas partes/musicas mais viajantes,apesar de terem escolhido talvez os temas mais "rapidos" para o VOA.
Já agora uma palavra para a baixista Marjolein a menina é bem sexy a tocar baixo uma mistura de Paz com a Melissa.
Do primeiro dia acho que a banda vencedora foram TG o que me levou a ouvir com mais atenção o ultimo album e mesmo aquele final meio fuck off foi giro.

2º Dia.
Mas uma vez cheguei atrasado quem me conhece sabe bem que horarios não são comigo :) .
Estavam em palco os Dawn of Tears e daquilo que ouvi é melhor nem comentar porque não gostei mesmo nada,mesmo assim o publico estava a gostar,mas para mim next please..
Cynic sinceramente este concerto vem com uns 15 anos de atraso.
Ok são intocaveis na parte tecnica,mas na minha opinião tornaram-se aborrecidos se tivesse ouvido a Veil Of Maya ou a How Could I (a minha musica preferida deles) aqui há uns anos atrás provavelmente sentiria as coisas de outra forma,hoje em dia passaram-me completamente ao lado,cheguei a comentar com as pessoas com quem estava fodasse que desilusão.
Perderam-se muito no meio daquelas Uroboric Forms com muita pena minha.
Dark Tranquillity,já foram uma banda que ouvia bastante, hoje em dia já não me dissem tanto,mas porra o Stanne continua a ser um frontman do catano,por entre alguns classicos e outros temas mais dispensaveis conseguiram ter o publico na mão talvez a banda que melhor o fez a par dos outros filhosdaputa que vieram a seguir,competentes e notava-se na cara deles que estavam a gostar do vibe vindo do publico,gostei bastante.

Amon-P U T A Q U E P A R I U-Amarth
Quandos ouvi os acordes da Twilight of the Thunder God seguido do primeiro verso "There comes Fenris' Twin his jaws are open wide The serpent rises from the waves" ,senti uma reação a percorrer-me o corpo que as pessoas a minha volta se desviaram todas.
Fica aqui um video retirado do YT com o inicio da actuação da banda:

Cada batida de bateria era como um trovão,cada solo era como um raio e a voz do Johan parecia a voz de Thor a ecoar pelo ar e a banda em si era uma armada de Drakkars na nossa direção cheia de furia...
Numa frase romana acho que este concerto viking se define assim,Veni,Vidi,Vici.
Muito bom mesmo a banda de todo o festival e responsavel pela dor de pescoço que sinto hoje...mas que importa isso se somos nós os Guardians of Asgaard :metal:

A viagem de volta foi feita ao som da Reflection de Tool em repeat uma boa hora seguido do Dog Magic de Zoroaster....precisava de um momento zen,porque a adrenalina era muita.

*Videos da responsabilidade do OrgulhoAzul ou aBisMo,estão com uma qualidade muito boa por isso resolvi colocar aqui.

Medicamentos


Finalmente comprei o Live Inferno de Emperor.
Excelente,desde a apresentação ao conteudo.
São dois cds com os concertos no Wacken e no Inferno,completado com a actuação em dvd da actuação no WOA e mais um bonus material.

Medicamentos





Mais umas compras:
Ulcerate-Everthing Is Fire,na minha opinião é um monumental album de DM,obrigatorio.
Morning Beloveth-A Disease For The Ages,é já do ano passado,mas ainda não tinha comprado sem duvida o melhor album deles na minha opinião.
Filii Nigrantium Infernalium-Fellatrix Discordia Pantokrator.Morte geométrica,além da noite, mil noites-666–Somos o verbo........sim era uma falha aqui.
Nile-Ithyphallic,apesar de achar o album fracote e algo monotono é para completar a discografia da banda.

HKY-HKY


Monumental.
Depois de Celeste,Amenra,Manatees surge mais um nome europeu a ter em atenção dentro deste universo musical tão tempestuoso.
O que temos aqui é um fantastico ep de quatro faixas com uma envolvencia e uma brutalidade dilacerante que não deve deixar nenhum fan do estilo indiferente.
Ao longo das quatro musicas a banda junta as sonoridades abrasivas retiradas das bandas que mencionei em cima e adicionam uma aura cosmica que por vezes lembra algumas passagens de uns Darkspace,embora dentro do campo Doom/Sludge/Hardcore originando um ep de proporções tão profundas que se compara a um buraco negro dentro do grande oceano que está por cima de nós.
Tempestade Cosmica.
O uso de samples para criar esse efeito/envolvencia torna as musicas uma especie de contacto inter-galatico e HKY apenas é a nave que usamos para atingir esse ponto.
Poderoso quando a banda liga os reatores,belissimo quando se centram nas vistas aereas,explosivo quando o céu se começa a tingir de negro e cosmico quando a gravidade começa a atuar...é isto que se sente á medida que o ep se vai deslocando ao longo dos 40 minutos de viagem.
Do Ceu caiu uma Bigorna.
Bem estruturado onde as faixas se centram numa luta poderosa e extrema entre o organico e o maquinal sem que isto as faça perder no infinito,os ambientes criados acabam por puxar o nosso corpo para um estado entre o catatonico e o espasmico.
Contemplativo mas ao mesmo tempo apocalitico como se isto se tratasse de um escape/fuga para fora do espaço terrestre...
Das bandas dentro deste estilo que ouvi ultimamente estes HKY parecem-me ser um daqueles casos com bastante ideias e acima de tudo qualidade para se tornarem em algo ainda mais fascinante num futuro proximo (já que este é apenas o seu primeiro trabalho) e com capacidade para ombrearem ao lado de bandas como Minsk,e por falar neles são a meu ver tambem uma influencia pelo menos daquilo que faziam nos primordios para além de outros nomes obrigatorios que agora não refiro mas que estão sempre ligados a esta sonoridade.
Para finalizar apenas quero acrescentar que este é um tipo de banda/som que me faz vibrar em descobrir coisas novas.
Depois disto tudo deixem de lado as palavras e descubram mas é o som...
Recomendo muitissimo a escuta destes HKY.
http://rapidshare.com/files/225284109/HKY-HKY-2009-hXc.rar

Foscor-Groans to the Guilty


Vindos de Espanha os Foscor são uma das boas bandas que actualmente proliferam na cena europeia e desde que os vi ao vivo aqui há um ano tornaram-se num exemplo para seguir atentamente.
Este é o novo album da banda liderada pelo Fiar e o que aqui temos é um album com uma qualidade bem interessante e acima da media no que concerne ao BM de tendencia mais exploradora.
Talvez o nome Enslaved seja aquilo que mais os consegue situar dentro da sonoridade mas não se ficam apenas por aqui já que tambem procuram entrar em territorios que por vezes lembram certos momentos mais extremos dos portugueses The Firstborn ou até de Shining o que bem vistas as coisas até não são nada más referencias antes pelo contrario.
A juntar a isto tudo convem referir que a banda adiciona uma certa atmosfera gelida ao longo das musicas que lhe dão um certo sabor especial e de certa maneira nordico já que são caracteristicas de muitas bandas escandinavas e aqui os espanhois conseguem transforma-las numa toada algo sulista e progressista,sem que com isso se tornem aborrecidos ou banais.
Isto se gostarem daquilo que bandas como Enslaved ou Helheim andam a criar nestes ultimos anos a nivel de som base embora aqui não se fale de mitologia nordica mas bem vistas as coisas este Groans to the Guilty bem poderia ser um album feito por eles com as devidas distancias é claro.
Mas mesmo assim não deixa de ser um album bem interessante.
http://www.mediafire.com/download.php?gnvzvnwqjtt

Morne-Untold Wait


Quando menos se espera cai-nos o céu em cima....
Isto para dizer que o album dos Morne é uma pequena obra de arte e um dos albuns mais interessantes que escutei nas ultimas semanas.
Este quarteto americano liderado pelo Jeff Hayward dos Grief, move-se dentro do denominado Atmospheric Sludge e este Untold Wait é um album com uma força e uma vitalidade tremenda já que consegue segurar e juntar todos os ramos secos que formam a arvore musical da banda conseguindo mostrar uma nova faceta dentro deste universo.
Imaginem a força musical de uns Lair of The Minotaur misturada com o peso de Tombs ou Zoroaster tudo feito com uma aura que por vezes nos leva até aos tempos de um The Silent Enigma de Anathema, se conseguirem juntar isto tudo na vossa mente o nome Morne surgirá á vossa frente.
Este album composto por sete deliciosos temas e é como disse em cima uma das coisas mais interessantes que ouvi nas ultimas semanas e um trabalho feito com todos os ingredientes para agradar a qualquer fan da vertente Doom/Sludge seja ela mais metalica,mais arrastada ou mais atmosferica já que as consegue percorrer todas.
Excelentemente executado a nivel instrumental e com uma voz que apesar de soar moderna tem um espinhoso toque dado pelo Milosz na forma como encara os versos e que o aproxima daquilo que o Vincent de Anathema fez nos tempos do The Silent Enigma,embora não seja igual a forma como o homem declama as palavras tem exactamente o mesmo sentido emocional.
Algumas passagens de violino ao longo do album tem o condão e conseguem adensar ainda mais a atmosfera libertadora/sufocante das musicas já que o som se eleva um pouco no meio desta tempestade algo acida, alias para comprovar isso mesmo basta ouvir a faixa que dá o nome ao album Untold Wait.
Album que recomendo bastante,alias nem é preciso muitas palavras basta ouvirem a faixa que abre o album para sentirem um arrepio na espinha...
A ouvir e depressa sff e já agora em jeito de adenda:
"Untold Wait consists of re-recorded tracks from the demo plus one new song .The record will also feature guest musicians Alicia Morgan of the band 13, as well as Kris Force, who is best known for her work with Amber Asylum, Swans and Neurosis"
http://rapidshare.com/files/262237135/morne-untoldwait_jethro_sludgeswamp.rar