Electric Wizard-Witchcult Today


Bem e agora toca a enrolar......

Já era para ter falado deste album aqui mas por uma ou outra razão não tinha feito ainda,ainda mais sendo uma banda das que mais gosto dentro do genero stoner/doom.
Estes miticos ingleses cada vez que lançam um album e ouvi-lo é como abrir uma porta numa sala cheia de fumo daquele analgesico e este album não foge a regra.
Logo na entrada parece que se chega a um dominio alucinogenico e hipnotico aquele som arrastado aquelas batidas são como o pulsar do coração depois de fumar uma cena qualquer marada,para não dizer outra coisa.
Nota-se que o psicadelismo das bandas antigas continua bem vivo e com uns toques de Kyuss talvez mais evidentes,conseguem adicionar um peso monolitico ao som e para isso muito contribui o trabalho de bateria e baixo a cargo do Shaun Rutter e da Liz que embrulhados na s guitarras do Jus e do Rob conseguem ser uma especie de Black Sabbath dos nossos dias.
Alias se existe banda que consegue pegar no que a banda do Ozzy fez de melhor nos dias de hoje Electric Wizard é sem duvida uma delas.
Sonoridade retro,pesadona,suja e coberta de cogumelos e fumos é o que aqui se ouve algo entre os efeitos de um charro e uma bebedeira de alcool daquelas que ficam a dar a volta ao cerebro.
A espiral sonora actua como uma terapia depois de um dia de trabalho ou cansaço psicologico,aqui o efeito acaba por ser mais relaxante que outra coisa.
Mas não esperem algo tão relaxante como o ultimo de OM :) ,para mim aqui as coisas situa-se num nivel de contemplação mais pessoal e digamos mais ambiental,se é que me faço entender.
Se não fiz façam assim coloquem o album a tocar enconstem a cabeça para tras e deixem o som fluir pela sala mas com o som não muito alto e vejam o que aconteçe ou então exprimentem fazer uma viagem de carro ao som disto.
Apenas se sentem boas sensações,por vezes demasiado boas mas é mesmo assim que as coisas devem resultar ao ouvir isto.
Um album a descobrir ou indo redescobrir aos poucos,porque são uma banda que merece sem duvida o enorme culto que tem hoje em dia.
Quase religioso este som :)

......e fumar....alguem tem mortalhas?
http://www.rapidsafe.net/rc-AzYjN2YjdTM/Electric_Wizard_-_Witchcult_Today__2007_-WARLOCK81.rar
PASS:bunalti.com

Devilish Impressions-Diabolicanos


È incrivel como com o passar dos anos a cena metalica de leste tem vindo a crescer e ainda mais incrivel é ver agora a importancia e valorização que bandas como Vader e Behemoth conseguiram implantar naquela região a nivel de sonoridade.
E aqui fica mais um excelente album vindo dessas terras chamam-se Devilish Impressions e lancam um album ou melhor uma bomba de proporções arrassadoras para quem gosta das sonoridades extremas mas com uns toques meio progressivos e aqui e ali sinfonicos.
Ok,poderão já estar a pensar oh não mais um clone de Dimmu Borgir,bem existem semelhanças por vezes mas acho que devem bem mais a uns Borknagar ou Vesania do que a eles.
Alias se compararmos este album com o de Vesania por exemplo já que jogam no mesmo campeonato,estes DI conseguem golear a banda do Orion tipo com uma perna as costas e sem a ajuda do arbitro ou dos apitos :).
O que se ouve aqui e se conhecem as bandas que falei em cima certamente ja perceberam o que vão levar na cara.
Metal extremo que tanto vai beber ao Death como ao Black ou a outros estilos mais classicos,alias o som das guitarras prova isso mesmo mas com um sentido epico e diabolico sempre bem vincado.
Uma das coisas que gostei particularmente foram as vozes a cargo do Quazarre que consegue dar um toque epico e extremo as musicas,todas elas muito interessantes e poderosas e por vezes adicionando umas passagens mais insanas a nivel vocal criando uma espiral de violencia sonora fantastica.
Os teclados não são abusados como em certas bandas são adicionados de uma forma subtil ás musicas deixando toda a explosão sonora divagar e não tornando o album monotono alias os blasts que por aqui se ouvem por vezes são impressionantes quando misturados com passagens mais epicas,por vezes lembra um pouco o que fazem os Keep of Kalessin.
Mas no geral é um album muito interessante e bem tocado que certamente irá agradar a fans de metal extremo com tendencias sinfonicas e se não gostaram do ultimo de Vesania (eu incluido) tem aqui uma boa alternativa.
Vader+Vesania+Borknagar=Devilish Impressions....a ouvir bem alto e mais um petardo da cena polaca para o animar os nossos dias :)
http://www.axifile.com/?2559934

Fleshpress-Pillars



Primeiro e antes de mais este album é fantastico,mas pouca gente por ai deve conhecer esta banda Finlandesa.
Mas vamos falar um pouco deles então.
Como disse são uma banda finlandesa que se insere dentro daquele Drone/Sludge que tanta tinta ten vindo a fazer correr dentro de alguns nichos metaleiros mais conservadores,mas neste caso em vez de ser um clone como geralmente o poderiam chamar,este album é uma especie de paraiso de vibrações dissonantes em que se vão misturando sons e imagens quase alucinogenicas e por vezes com a capacidade de nos dar um nó na garganta.
Geralmente estas bandas hoje em dia já pouco conseguem inovar é certo se apenas as escutarmos digamos superficialmente,mas existem alguns nomes que podem vir a mudar isso e estes Fleshpress podem muito bem a vir a ser uma delas.
Com um membro de DeathSpell Omega no line up estes rapazes conseguem fazer uma viagem pela musica extrema desde os primordios até aos dias de hoje.
E quando falo em primordios falo em nomes como Black Sabbath ou outros mais virados para o rock progressivo dos 70´s sem receio de nada porque se nota em algumas partes que o espirito dessas bandas se encontra a pairar nalguns temas.
Ou talvez seja melhor falar em Boris e outras bandas mais recentes para tentar situar as coisas para quem os ouve e não presta muita atenção a bandas mais antigas.
Mas foram estes e alguns mais que conseguiram recriar e dar uma aura nova a este tipo de som com as raizes ou melhor as sementes nos pais do Doom.
Serão sempre uma influencia para estas bandas queira-se ou não acreditar.
Embora nalguns temas se assista ao um desfile de lentidão que muito deve aos Sunn O))) e noutros tudo isto se mistura com a furia de uns EyeHateGod com Grief ou em alguns casos no proprio BM de segunda vaga o inicio do brutal e longo Disciples of Nothingness é uma malicia descaradamente arrogante atirada a nossa cara,em que se fica naquela,primeiro ouve-se uma coisa depois outra e depois ainda mais outra,desenvolvendo depois la mais para o fim uns sons dignos de uns Khanate misturados com alguma banda de Sludge/Doom daquelas arrastadas e cheias de feedbacks.
Mas a coisa atingue proporcões verdadeiramente medonhas é no tema seguinte Omega Monolith aqui ao longo dos 22 minutos que dura o tema acredito que quem se deixar envolver pelo tema poderá mesmo entrar numa dimensão completamente estranha e irreal.
Neste tema tudo volta a mudar primeiro começa-se com algo planante tipo Isis a nivel sonoro mas com uma voz quase a roçar a agonia de uns Xasthur(com as devidas distancias é claro) a sobrevoar a musica para se ir tudo alterando aos poucos e aumentado a envolvencia do tema que acaba por explodir numa especie de espiral sonora lá mais para a frente mas sem antes haver uma pequena parte no meio como que a quere perguntar que caminho queremos a seguir.
O caminho talvez seja aquele que não pareça o mais obvio,mas que acaba por ter um resultado brutal isso tem...é uma especie de volta ao passado em que ficamos meio alucinados.
Mas pronto acho que já deu para se ficar com uma ideia do que aqui se ouve num album que me surpreendeu bastante e se o tivesse ouvindo antes certamante iria para a lista dos melhores e talvez ainda o coloque lá em troca com algum.
Em poucas palavras musica para quem gosta de musica e não para quem fala parvoices ou para aqueles que supostamente falam em moda mas nem sabem bem o que isso é.
Album BRUTAL e que merece ser descoberto por todos vos.
Podem vir a não gostar ou achar estranho,mas quanto a mim é uma autentica viagem ouvir este album.
È o meu presente para quem visita este site nesta altura de consumismos desenfreados nada melhor que comprar ou ouvir este album... não para os outros mas para voces mesmos.
http://lix.in/8170af

Flagellum Dei-Under The Might...


Bem vamos agora dissecar o novo album de uma banda de BM nacional,ou melhor talvez das melhores que por ai andam olhando para o seu passado e melhor para o presente o futuro só o mafarico saberá.
Já contam com uma longa historia dentro da cena nacional(se bem que a cena nacional tem muito que se diga,mas isso é outra historia e aqui fala-se de musica que era o que deveria apenas interessar),e desde a demo Thy Plague que tem vindo constantemente a infestar as mentes e os ouvidos dos ouvintes de metal mais diabolico e quem fala dessa mitica demo fala tambem de albuns como "Tormentor...of the False Creator" talvez dos melhores feitos até hoje dentro do BM com tendencias mais evil ou os Eps como "Victory of Tyranny" ou as participações em varias compilações conseguido atingir sempre o seu objectivo que é espalhar o odio e a misantropia que os rege musicalmente falando.
Mas vamos então ao album novo.
Primeiro nota-se algumas novidades no som da banda deixaram um pouco de lado aquela sonoridade mais nordica/gelida do album anterior e abraçaram algo mais retro se bem que que retro foi coisa que sempre foram,mas neste album o album tende a soar mais Black/Thrash que os anteriores registos talvez se deva um pouco a produção ou ao trabalho do novo vocalista(excelente por acaso).
Mas nota-se que a sonoridade esta mais palpavel e mais poderosa um pouco como o que os suecos Watain tem vindo a fazer nos ultimos tempos,alias por falar neles acho que são uma das bandas juntamente com cenas tipo Aura Noir que FD devem ter tido em conta quando criaram este album eles bem como algumas bandas de Thrash alemãs na minha opinião.
Para ser sincero esperava deste album algo na linha do que tem vindo a fazer ou seja bastante inspirados pela cena norueguesa da decada passada,mudaram as baterias para outros sitios e a meu ver fizeram-no muito bem.
Conseguiram dar uma nova aura de podridão ao som em vez de apenas brisas frias,alias aqui nota-se que em vez de frio o que se sente é mais algo quente e com um intenso cheiro a enxofre que se vai espalhando pelo ar.
È pena a banda não conseguir atinguir toda este esplendor quando toca ao vivo,mas isso é outra historia.
Mas de certo que petardos como "King of War,Death and Pain" ou "An Impious Return" vão fazer girar muita cabeça por ai ou em vez disso criar imagens estranhas dentro da mente de quem os irá ouvir.
Um excelente album de BM a juntar ao de Corpus Christii que surge este ano em Portugal,alias quem anda por aqui fora do pais deve dar uma olhadela a estas bandas,que acreditem nada devem a supostos grandes nomes vindos de lá de cima ou de Leste ou de outro sitio do planeta.
A ouvir bem alto e no final de pouco mais de meia hora de de som fazer play outra vez sem medo.
http://www.myspace.com/flagellumdei

Halo-Body of Light


Vamos agora passar a investigar de vez em quando albuns mais antigos,para não ser sempre coisas novas,mas vou falar sempre de coisas que gosto imenso e que acho que quem por aqui anda tambem poderá gostar.
Vou começar por uma banda que simplesmente adoro:HALO
São australianos embora neste momento andem por Inglaterra e são uma banda daquelas em que uma simples audição trará um odio profundo ou então o contrario uma paixão daquelas que faz mover montanhas.
Pois bem no meu caso foi mesmo o segundo,embora não seja nada facil assimilar toda a envolvencia sonora que nos atiram a cara.
Quando falo em envolvencia falo da enorme salganhada instrumental que por aqui se ouve percorrem os caminhos penosos do Drone,misturam Noise,som industrial meio alucinado criando momentos de ambiencia apocaliptica.
Tudo isto tocado com um peso enorme uma especie de onda gigante que nos cai em cima do corpo e na qual nos afogamos.
Algo como fazem os Khanate embora estes Halo misturem mais coisas e em vez da voz agoniante aqui parece que é a banda sonora de um profeta a anunciar o fim do mundo.
Outra coisa que merece destaque neste album é o som do baixo,talvez muitos de vos nunca tenham ouvido este instrumento a soar assim,por vezes lembra mesmo o som de um trovão.
Lento sim,mas tomara muitas bandas mais rapidas atingirem este som e é como costumo dizer esta é uma das bandas mais pesadas que já ouvi até hoje.
Claustrofobia/genialidade musical que certamente não será para todas as mentes,mas exprimentem este "corpo de Luz"....só um bocadinho..verão outras cores a vossa frente e nada luminosas.
http://lix.in/8dc809
http://www.myspace.com/fearhatelies
Novo album brevemente

Medicação de 2007

1º-Celeste-Nihiliste(s)
*Citação:
Primeiro o som imagem as guitarras de uma banda de BM mais moderna(sei lá por vezes isto lembra-me BaN noutras DsO, e outras Secrets Of The Moon misturado com aqueles espasmos a la Meshuggah),depois a voz rasgada/gritada vinda do Sludge misturada com algo meio BM.
Já está?
Agora misturem isso tudo e adicionem uma sonoridade brutal e gelida,em que em vez dos tais momentos planantes que costumo mencionar e calmos tudo se transforma mas com a mesma aura viajante o som das guitarras afinadas quase ao maximo mandando cá para fora um som completamente hipnotico e com o efeito de deixar o ouvinte quase em trance e num estado meio agoniante.

2º-Neurosis-Given To The Rising
Citação:
A caracteristica sonora mais uma vez é unica tanto aquele toque hipnotico dado pelas batidas Jason Roeder que ajudam a criar ritmos quase ritualistas,como as guitarras do Von Till e do Kelly que actuam como uma especie de nuvem sonora por cima de nós,tudo isto ajudado pelos ambientes criados pelo Landis que criam uma especie buraco negro que parece sugar-nos.

3º-Cobalt-Eater of Birds
Citação:
Conjunto de sensações estranhas é o que se apanha tanto podemos ter vontade de espancar alguem como logo a seguir entrar num estado depressivo e meio misantropico com desejos de auto destruição.

4º-Overmars-Born Again
Citação:
Poucas bandas actualmente conseguem tocar o universo Neurosiano como faz esta banda,mas não se ficam por ai,conseguem misturar de uma maneira muito mas mesmo muito competente todo aquele misticismo Swanico e Jarboniano o que neste album chega a ter momentos de completo delirio sonoro,brutal e muito medonho.

5º-Buried At Sea-Ghost
Citação:
espacial e porque não demente em que toda a textura sonora vive de imagens e ambiencias completamente alucinadas muita vez ajudadas por um exemplar trabalho de samples que embrulhado no meio de todo aquele Doom arrastadão e pesadão chega a criar sensações de mal estar psicologico.

6º-Mayhem-Ordo ad Chao
Citação:
Imaginem os Sunn O))) possuidos pelo espirito do Euronymous com o Csihar a frente a tocar o DMDS num manicomio.

7º-Marduk-Rom 5:12
Citação:
Um violento murro na cara de Cristo e na Humanidade como há muito não faziam os suecos...

8º-Watain-Sworn To The Black
Citação:
Posso me enganar mais está que um album que daqui a alguns anos se poderá considerar um classico,se não o for já.

9º-DHG-Supervillain Outcast
Citação:
E é isso mesmo que se trata aqui um autentico monstro,criado com muitos remendos feitos á base de genialidade e loucura,como sempre a banda fez,aquele efeito love/hate mais uma vez está lá.

10º-Manatees-We Are Going To Track Down And Kill Vintage Claytahh, The Beard Burning Bastard
Citação:
Quem conhece Neurosis e sente na alma o que a musica deles faz é capaz de ter uma "trombose mental" depois de ouvir algo desta banda.

11º-DeathSpell Omega-FAS
Citação:
nota-se o cuidado em certas partes em misturar esse Caos com uma Ordem e depois desordenar tudo de novo,por vezes dando a ideia que algo vai renascer dali mas em vez de renascer apenas é asfixiado de novo e um exemplo perfeito disso é o absolutamente irreal e perverso "A Chore for the Lost".

12º-Zoroaster-Dog Magic
Citação:
album é soberbo e na minha opinião vem dar algo novo a musica dentro destes generos e acrescentar algo bastante interessante ou até mesmo original a dados momentos.

13º-Primordial-To The Nameless Dead
Citação:
Para finalizar se isto é para os mortos sem nome.....desculpem mais eu tambem quer ser recordado assim.
A ouvir......isto é Metal.

14º-Evoken-A Caress In The Void
Citação:
este album é uma pequena obra de arte coberta de veneno.

15º-Sun Of Nothing-Into The Weak And The Wounded
Citação:
Abismal,introspectivo,colossal por vezes arrasador e meio demente é o que fica na mente misto de sensações que nos dão a ideia de estarmos aprisionados dentro de uma cela bem escura e ouvirmos vindos não sabendo de onde gritos de tortura e dor.

16º-Portal-Outre
Citação:
Musica para pessoas que vivem num mundo a parte....

17º-Forgotten Tomb-Negative Megalomania
Citação:
A evolução desta banda têm sido uma constante e na minha opinião este album atingue o ponto maximo.

18º-Abigor-Fractal Possession
Citação:
Mistura absurda de BM antigo com uma sonoridade mais sci-fi,com uma produção bem nitida e poderosa com um som verstatil

19º-Kongh-Counting Heartbeats
Citação:
Desolação sonora é a primeira palavra que me vem a mente quando ouço este album.

20º-Bergraven-Dodsvisioner
Citação:
Este album é lindo uma mistura perfeita de Black-Metal e Doom mais moderno misturado com uns ambientes meio pos-rock e por vezes a soar a algo retirado de um filme do Lynch.


NACIONAIS:

1º-Corpus Christii-Rising
Citação:
E se existem bandas que ao longo dos tempos vão conseguindo refinar o seu som CC passa a englobar esse restrito grupo de bandas de BM que realmente vale a pena ouvir e sentir um pouco toda aquela magnificiencia sonora

2º-Men Eater-Hellstone
Citação:
"Do teu ombro vejo o mundo" eu ao ouvir o Hellstone vejo todo o universo.

3º-Wako-Desconstrutive Essence
Citação:
Tanto furor com bandas como JFAC e similares quando por cá existem bandas que conseguem criar musica tão boa ou melhor que eles

4ºMundo Cão-Mundo Cão
Citação:
Em poucas palavras estou a gostar mesmo muito do album,das musicas e das letras sobretudo das letras....profundas e intensas e com uma certa ironia passional deliciosa.


Ficam muitos de fora mas encontram-se aqui.
Mas nesta lista estão aqueles que mais absorvi e gostei.

*citações minhas

Celeste-Nihiliste(s)


E pronto acho que está na altura de mostrar aquele que para mim é o album do ano.
São franceses,é incrivel a quantidade de boas bandas que surgem daquele pais neste momento dos mais variados estilos dentro do Metal,seja ele BM,DM,Drone ou Sludge.
Nomes como DsO,Blut Aus Nord,Gojira,Monarch,Overmars ou estes Celeste acho que formam uma linha avançada que poucos paises conseguem ter isto falando em termos de criatividade e albuns que conseguem criar um impacto brutal em quem os ouve,mas vamos ao que interessa o album Nihiliste(s) desta banda de Lyon.
Primeiro o som imagem as guitarras de uma banda de BM mais moderna(sei lá por vezes isto lembra-me BaN noutras DsO, e outras Secrets Of The Moon misturado com aqueles espasmos a la Meshuggah),depois a voz rasgada/gritada vinda do Sludge misturada com algo meio BM.
Já está?
Agora misturem isso tudo e adicionem uma sonoridade brutal e gelida,em que em vez dos tais momentos planantes que costumo mencionar e calmos tudo se transforma mas com a mesma aura viajante o som das guitarras afinadas quase ao maximo mandando cá para fora um som completamente hipnotico e com o efeito de deixar o ouvinte quase em trance e num estado meio agoniante.
Lembra-me um pouco a fase mais agreste de um The Beyond(que adoro) embora bem mais raivosa e não tanto pensadora como no caso dos suecos misturada com aquele BM mais envolvente.
E estes franceses adicionam um certo sabor obscuro a musica que talvez poucas bandas consigam fazer sentir nos dias de hoje.
È uma banda que conheci a meses mas é daquelas que guardo para mim,tipo tesouro so meu adorei o album anterior mas neste as coisas atinguem um nivel de intensidade brutal e com um efeito que há muito não sentia ao ouvir uma banda recentemente descoberta,embora existam casos em que isso acontece mas não como a euforia que se apoderou de mim quando ouvi este espantoso album.
O album chama-se Nihiliste(s),e eles podem não acreditar em nada mas eu muito sinceramente acredito muito nestes rapazes,porque isto está muito além e pronto a explodir a qualquer altura.
Só mais uma coisa o album é gratis e podem fazer o download aqui

Zatokrev da Suiça com Amor


Por muitos considerados uma das bandas que melhor consegue captar a sonoridade poderosa de Neurosis esta banda suiça e pouco conhecida foi conseguindo ir desenvolvendo uma carreira bem interessante.
Este album é de 2006 mas mesmo assim consegue ser actual ainda mais numa altura em que este tipo de som se apresenta por ai em quantidade e em alguns casos com qualidade.
Mas vamos ao album:
Quem gostou de toda a envolvencia do Times of Grace de certo irá sentir um certo prazer ao ouvir este album.
Os temas são assombrosos em que a sujidade do sludge é misturada com algo na veia de Meshugah,The Ocean ou percorrendo outros caminhos mais virados para o mathcore ou para os reinos do DM,coisa que ao contrario de Neurosis isso não acontece.
Mas acaba por resultar bem esta salganhada de influencias,mas a experiencia não é tão desenvolvida como se esperaria aos primeiros temas,só lá mais para o final é que as coisas acabam por ter um efeito mais desenvolvido e introspectivo.
Mas quando souberem afinar ainda mais o combate entre o peso e os sons que nos façam parar e pensar decerto que temos aqui uma banda com muito para dar.
Mas até lá ouve-se bem,mas aguardam-se novidades para breve,ainda mais depois do split lançado com Vancouver (link em baixo).
Neste split não existe muito a acrescentar na sonoridade da banda pois os dois temas apresentados parece ter sido material não usado no Bury The Ashes a meu ver,pois estão muito colados ao album na minha opinião,mas mesmo assim o tema "Pro Co" parece-me bem sacado talvez por não ser cantado em ingles espasmisco e brutal como se pretende.
È um pequeno aperitivo para matar a fome da banda,mas não acrescenta em nada ao que a banda tem vindo a fazer.
Sobre Vancouver são apenas dois temas não existe muito a dizer porque não conhecia a banda,mas está porreiro é uma especie de mistura entre Neurosis e Converge.
Vou tentar saber mais sobre eles, curti bastante os temas.
http://rs117.rapidshare.com/files/66366371/Vancouver___Zatokrev_-_Split_2007.rar

Imindain-And The Living Shall Envy The Dead


Depois do excelente album de Evoken aqui fica mais um album e uma banda que merece uma pequena atenção da vossa parte.
São ingleses e chamam-se Imindain e tocam um Doom daquele arrastado e penoso com uma sonoridade um pouco epica desoladora e obscura um pouco como faziam os monstros do genero ingleses aqui há uns anos atras.
Por vezes nota-se tambem umas certas semelhanças com os norte americanos Asunder.
Voz profunda,por vezes meio "operatica" coadjuvada aqui e ali com uns devaneios mais insanos e gritantes tudo isto assombrado por um trabalho de guitarras bem distorcido e uma bateria a marcar o passo da marcha funebre.
O album é longo e soturno em que o Death/Doom com tendencias funerarias vai viajando e entrando aos poucos mas depois de bem absorvindo acaba por se tornar numa experiencia bem interessante e nada agradavel de se sentir.
È apenas o primeiro album mas parece-me ser uma banda bem interessante para ser seguida por quem gosta do genero,imaginem uma mistura de Asunder,Silencer e Evoken para se ter uma ideia mais precisa.
Companhia ideal para momentos negativistas e para ser ouvido nestes tempos nebulosos e frios.....de preferencia longe de qualquer ser vivo.
Destaques:
"The Curse of Knowing and Becoming","Men Shall Be Vessels" e "This Empty Flesh",os tres ultimos temas do album formam talvez uma especie de trilogia com o melhor do genero que ouvi nos ultimos tempos....arrassadores.
http://rapidshare.com/files/40873347/I_-_A_T_L_S_E_T_D_2007_MediaPortal.ru.zip.html

Kongh-Counting Heartbeats


Desolação sonora é a primeira palavra que me vem a mente quando ouço este album.
Vindos da Suecia estes rapazes fazem uma sonoridade com base naquele Sludge mais arrastado e pesadão bem a maneira dos mestres do estilo embora adicionando outros elementos vindos de outros estilos ora mais planantes ora mais brutais.
Acabando por criar um especie de crescendo auditivo por vezes arrassador e hipnotico coberto de camadas sonoras que ajudam a definir a sua sonoridade e tornando-a numa experiencia com uma intensidade quase sobrenatural e depois aquele fantastico som sacado das guitarras está simplesmente soberbo.
Exprimentem ouvir o tema "Adapt the Void" sem sentir nada no vosso corpo ou mente.
O album regula-se em 5 longos temas que actuam como uma especie de trip sonora coberta de imagens e tons negros e com bastante fumo.
Por vezes quase a pisar os terrenos do Drone embora daquele mais audivel aqui existe-se ao desenvolver de uma especie de sonoridade não tanto hibrida e alucinogenica,mas mais organica.
Mas acabando por conseguir fazer algo que apela aos sentidos.
Imagem uns Mastodon a tocarem Sludge/Doom depressivo (literalmente) e com um vocalista viciado em drogas duras meio paranoico,amante de DM e de outros estilos mais extremos,já da para ser ter uma ideia mais exacta do que aqui se ouve.
Não esperem algo in your face não é isso que se pretende aqui,mas algo que se pretende absorver e encaixar cá dentro um pouco como fazem os companheiros Switchblade.
Um album que tenho ouvido bastante nos ultimos tempos e que merece aqui umas palavras.
Uma banda que acredito que mais tarde ou mais cedo irá rebentar ainda mais sendo este o seu primeiro album.
A conferir muito recomendado....e colosal.
http://rapidshare.com/files/44613267/Counting_Heartbeats_by_Wiseman.part1.rar
http://rapidshare.com/files/44615046/Counting_Heartbeats_by_Wiseman.part2.rar

Burn Down Rome - Faith In Liars Faith In Thieves


Actualmente a quantidade de bandas gritantes e cheias de brutalidade sonica já começa a enjoar um pouco,mas por vezes encontra-se algumas que se conseguem destacar um pouco no meio de tanta coisa.
Resolvi escutar e dar uma change a banda inglesa.
Movem-se nos caminhos hardcorianos principalmente mas não só,nota-se um certa influencia da escola sueca pelo menos ao nivel das guitarras e quando falo de escola sueca não me refiro aos clones de In Flames e afins.
Aqui assiste-se a uma especie de mistura de Death sueco daquele mais underground com um certos toques mais progressivos e calmos na linha de uns Callisto,Textures ou Cult of Luna mas com algo meio Converge.
No geral o album ouve-se muito bem não é nada de extraordinario é certo mas aos meus ouvidos é uma banda bastante promissora e que poderá criar algo bem interessante num futuro proximo.
Até lá este album pode vir a interessar a muitos de vós ainda mais atendendo aos inumeros fans que este estilo ou mistura de estilos tem nos dias de hoje.
È só ouvir...
http://rapidshare.com/files/43651205/Faith_In_Liars_Faith_In_Thieves_by_Wiseman.rar

The CNK-L’Hymne à la Joie


Lembram-se dos ultimos petardos de Anorexia Nervosa?
Gostam da sonoridade dos Deathstars?
Gostam do som pomposo dos Dimmu Borgir?
Se responderam sim a estas tres perguntas então aconselho a ouvir The CNK.
Anteriormente designados por The Count Nosferatu Kommando e agora denominados The Cosa Nostra Klub ou The CNK estes franceses conseguem transformar e misturar num salão cheio de glamour e lantejolas toda a sonoridade das bandas que falei em cima.
Talvez este fosse um album que muito bem poderia ser lançado por uns Dimmu Borgir se tivessem coragem e balls para isso.
Mas o que é estranho é ser uma banda com uma imagem algo amaricada e coberta de baton vermelho a faze-lo e muito bem na minha opinião.
De facto aqui assiste-se sentado a um desenrolar de momentos que tanto derivam do Industrial como do Extremo como de algo mais classico e pomposo e essa mistura acaba por ter um efeito "glamouroso" completamente inesperado.
Nada a ver com o anterior album da banda que não passava de um devaneio patetico e sem sentido.
Aqui as coisas giram em torno de um exotismo musical levado ao extremo e para isso muito contribui o trabalho vocal do Herr Hreidmarr vocalista dos agora em stand by Anorexia Nervosa e a intensidade da banda embora aqui e ali se verifique uns saques a alguns compositores mais classicos,mas nada de grave.
Embora se espera-se algo meio goth ao olhar para as fotos actuais da banda o homem dá-lhe de uma maneira bem brutal e diabolicamente cativante o que ajudado pelos tais momentos mais classicos atinguem por diversos momentos um patamar quase viciante.
Um Hino a Alegria dissem eles maliciosamente concordo em absoluto.
Sonoridade feita com base em latex,chicotes e lantejoulas perfeita para uma sessão de sexo perverso.
Se as SS voltassem hoje em dia esta seria uma das bandas que faria parte das reuniões da Elite pelo menos aquela mais Esoterica.
Este Franceses são loucos mas conseguem-no ser de uma maneira nada tosca mas antes coberta com estilo de fatinho e gravata preta com a cigarrilha ao na boca e um copo de Absinto na mão.
Como diriam algumas personagens do nosso Jet7:
"Isto é um must"....*colocar ar arrongante sff*
Em rodagem viciante.
http://axifile.com/?8646787

The Ransack-Azrael


Mais uma banda com qualidade dentro da cena nacional e que não fica a atras das que nos chegam diariamente vindas dos quatro cantos do Mundo dentro do genero.
Primeiro acho que se deve destacar primeiro a capacidade tecnica da banda que me parece bem trabalhada e com capacidade para desenvolver ainda mais.
Movem-se dentro da sonoridade meio melodica do norte da Europa mas em vez de ser apenas mais isso acrescentam um pouco a brutalidade vinda de mais a Leste principalmente a Polaca dando remisturando-a um pouco e da-lhe uns toques por vezes de Thrash/Death mais brutal a nivel do que Sepultura já fez nos tempos aureos da deles.
Tinho lido em alguns sitios que esta banda se enquadra dentro do chamado Extreme Metal,mas devo dizer que discordo completamente disso,porque apesar da tecnica que falei falta-lhes um pouco aquela rapidez mais sonica dentro do estilo.
A nivel vocal as coisas acabam por funciona bem e encaixar na podrião sonora é certo que se nota por vezes que o vocalista é bastante influenciado um pouco pela cena mais Death/Core.
Por vezes lembra-me um pouco o Dan Swano embora sem nada a ver com Edge of Sanity a nivel instrumental ou as outras bandas dele,o tema Psycho acho que prova bem isso.
È um album porreiro e bem tocado,mas que se perde um pouco com demasiados solos e temas pouco desenvolvidos e por vezes semelhantes entre si,mas que ao vivo devem funcionar bem.
Não acrescenta nada ao que se ouve por ai é certo,mas se gostam de algumas bandas que andam a fazer tanto furor por ai decerto tambem vão gostar de ouvir The Ransack.
Death-Metal com o poder de agradar a gregos e troianos sejam eles da nova ou da velha guarda ou melhor acho que tanto fans de Slayer como de Wako vão ter aqui alguns momentos de alegria.
Mas acaba por lhe faltar algo que não sei bem o que é...talvez no proximo album clarifiquem as coisas melhor,mas até lá ouve-se.

The Wandering Midget-I Am The Gate


Depois das polemicas com o Doom fica aqui uma banda que decerto irá agradar aos puristas do estilo.
Chegam-nos da fria Finlandia terra dos miticos Reverend Bizarre alias estes TWM têm algumas influencias deles mas não só.
A sonoridade é arrastada e meio setentista se é que me entendem,crua e meio primitiva coisa que se nota principalmente na bateria e na sonoridade das guitarras tudo isto ajudado por uma voz que é bastante influenciada pelos mestres vocais do genero nomes como Black Sabbath,Witchfinder General ou Saint Vitus saltam nos a vista ou então para os mais novos imaginem uns Eletric Wizard ou Ramesses a tocarem uma sonoridade mais velhinha já dá para se ficar com uma ideia tudo isto misturado por vezes com aquele velha sonoridade meio NWOBHM.
Este Ep de nome I am The Gate é bem interessante para quem gosta destas sonoridades mais "Classicas" e não só toda a sonoridade parece envolta numa aura meio magica e mistica coisa que é uma das bases dos genero,esta especie de ocultismo musical meio liturgico e por vezes fumarento.
Acho que esta aqui uma boa banda para se descobrir e ter em atenção nos tempos futuros,agora que parece que este estilo esta de novo a renascer.
A ouvir recomendo bastante.
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The Pax Cecilia-Blessed Are The Bonds



No meio de tantas bandas que misturam e remisturam sonoridades dentro do Post-Rock e seus derivados mais asperos tenho que dar destaque a estes rapazes norte americanos.
Chama-se The Pax Cecilia e percorrem os caminhos melancolicos e que muitas vezes visualizamos quando ouvimos bandas como Sigur Ros,Red Spawores,God is An Astronaut ou até mesmo Muse ou uns Khoma tudo isto embrulhado com um ambiente meio Post-Doom que se pode visualizar meio a nossa frente.
Mas embora a genese musical da banda se encontre neste estilo conseguem mover-se com um enorme a vontade por outros caminhos mais estranhos pesados e porque não quase a roçar o Metal mais extremo.
È estranho,podem pensar,ouçam e depois digam alguma coisa..
Este album é uma autentica jornada sonora que nos apela aos sentidos nos primeiros temas a coisa anda ali como que a vaguear seneramante por cima de nós como que a querer assustar.
Esse tal susto começa lá mais para o meio quando a sonoridade da banda acaba por explodir na nossa frente.
Sonico,cosmico,arrassador tudo isto e tudo mais mas sempre com uma cobertura de seda por baixo ou por cima depende da precepção sonora que se tenha e que muito se deve a sons tirados de samples bem como outros mais classicos como Violinos ou Piano.
As letras são meio depressivas e versam sobretudo aspectos pessoais que em muitos casos chegam a ter ligações com quem as ouve o que a meu ver ainda ver dar mais enfase ao album.
Fala-se muita vez que este estilo por vezes é demasiado semelhante entre as bandas,mas lembra-se do album de Manatees que falei aqui a meses?
Pois bem aqui as coisas funcionam da mesma maneira embora aqui as coisas funcionem mais numa ideia mais intimista e pessoal.
A ouvir recomedadissimo nestes dias invernosos.
Album GENIAL.
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Sun of Nothing - ...in the weak and the wounded



São talvez uma das bandas que mais me surpreendeu nos ultimos tempos.
São gregos e a par de Adolf Plays The Jazz são as minhas duas bandas favoritas neste momento vindas daquele pais,no passado nomes como Septic Flesh,Necromantia,Thou Art Lord e Rotting Christ e poucos mais encheram-me as medidas mas isso já foi a anos,hoje em dia é raro ouvir de lá algo que sobresaia um pouco e estes Sun of Nothing nada têm a ver com esse estilo.
Mas depois de ouvir este album de nome "...in the weak and the wounded" talvez as coisas mudem um pouco e comece a prestar mais atenção ao que vem de lá ou então não.
São uma banda que mistura varias sonoridades desde o Sludge,passando pelo Doom até ao BM e fazem-no de uma maneira bem interessante e a meu ver com uma certa originalidade.
Riffs caoticos e pesadões fumarentos e cobertos de lama se misturam com uma voz que tanto vai buscar influencias a bandas como Khanate com ao reino do Black/Death criando uma imensão negra e depressiva a sonoridade da banda complementada aqui e ali com algumas passagens mais ambientais.
Por vezes dá a ideia de estarmos a ouvir a loucura de uns Anaal Nathrakh misturada com uns Neurosis mais diabolicos ou algo na linha de Deadbird ou Rwake e isto é feito de uma maneira muito interessante.
Abismal,introspectivo,colossal por vezes arrasador e meio demente é o que fica na mente misto de sensações que nos dão a ideia de estarmos aprisionados dentro de uma cela bem escura e ouvirmos vindos não sabendo de onde gritos de tortura e dor.
Uma banda que me parece ter uma capacidade para ir ainda mais além e que merece estar debaixo de olho porque na minha opinião tem uma capacidade criativa imensa e que se não estourar com este album nos proximos anos temos aqui um caso bem serio para criar uma daquelas obras que nos marcam,isto se não se perderem.
Extremamente recomendado e a ouvir sem restrições....
"Dead Hands and Stupid Hearts",dizem eles...
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Ava Inferi-The Silhouette


Não é um estilo que me capte muito a atenção diga-se.
Deste genero gosto imenso de bandas como Third And The Mortal,Left Hand Solution dos primordios o mesmo se aplica a Theatre of Tragedy que considero os dois primeiros albuns marcantes dentro do genero e o Nighttime Birds de The Gathering de resto acho que pouco mais.
È certo que este tipo de bandas se foi desenvolvendo com os anos,quando digo desenvolvendo falo nas inumeras "copias" que por ai foram surgindo pouco a nivel de som pouco se foi fazendo de novo a não ser que se fale em Atrox e poucas bandas mais,mas isso tem pouco a ver para aqui.
Agora sobre o album.
Não achei muita piada ao primeiro album,mas resolvi dar uma hipotese a este e que dizer sobre ele.
Bem primeiro o destaque é sem duvida a capacidade vocal da Carmen vocalista que já conhecia dos Aenima e que consegue transmitir um misto de beleza e suavidade com algo mais fantasmagorico e meio gotico de uma maneira muito interessante,chega mesmo a lembrar por certos momentos senhoras como a Kari de TTATM ou num registo diferente uma Anneke isto com as respectivas distancias é claro ou até mesmo uma Sara Brightman no "Pulse of the Earth".
O album em si anda a volta da tal sonoridade meio Velvet Darkness They Fear talvez um pouco mais "gotica" e existem temas interessantes como são o caso do "In Dual Keys" ou o "A Dança das Ondas",mas o que sinto que falta aqui é de algo que pise o risco um pouco e que talvez os retira-se daquela cena do "olha mais uma banda de Gothic Metal".
Os musicos são bons e competentes mas demasiado "2+2" existem excepções é claro como são os temas "La Stanza Nera" e o "Pulse..." no qual se desenvolvem mais,mas é muito pouco para tornar este um album que nos faça vibrar,pelo menos para mim,existem coisas interessantes outras nem tanto,mas espero que arrisquem mais no proximo porque existe capacidade para mais.
È uma continuação do trabalho anterior que decerto irá agradar aos fans das bandas que citei em cima nada mais a dizer a não ser que mesmo assim prefiro ouvir esta banda que os Nightwish e a Carmen mete a Tarja e a nova num cantinho e digo isto muito a serio.

Evoken-A Caress of the Void


Solidão?Melancolia?Suicidio?Morte?Funeral?
Sim tudo isto e muito mais.
Tomei conhecimento desta banda com o anterior album "Antithesis of Light" aconselhado por uma amiga e gostei da intensidade da banda ainda mais numa altura em que andava envolvido dentro da sonoridade dos Shape of Despair e Esoteric..foi uma descoberta que me acompanhou por diversos meses.
Depois disso de vez em quando ainda lhe vou fazendo umas visitas,mas sempre o considerei um album um pouco "perigoso" ao nivel de uns poucos mais,que não vou falar agora dentro do genero.
Chega agora o novo "A caress of the Void" e que há a dizer?
Bem toda a envolvencia que a banda transmite está lá e a meu ver ainda mais enraizada e profunda..
Os temas continuam negros como sempre etereos e com uma aura fantasmagorica a volta um pouco como fazem bandas como Shape of Despair ou Skepticism só para citar alguns exemplos se bem que o legado Morgion continua bem presente aqui.
Alias toda essa imensão sonora arrastada e penosa chega a ter momentos de delirio quase suicida o tema "Suffer A Martyr" é um exemplo perfeito disso,por vezes dá a sensação que nos está a cortar pedaços da alma ao longo dos 13 minutos que dura este tormento sonoro bem como o imenso "Mare Erythraeum" neste imaginem uns Process of Guilt ainda mais negros pesados e depressivos que chegam lá.
Cada batida tem o efeito estranho de sentirmos uma especie de espasmo ou então e melhor de nos ser pregado um prego no corpo.
Mas será mesmo uma caricia do vazio?
Se andarmos com pensamentos suicidas e de auto destruição é bem possivel.
Alias este album é uma pequena obra de arte coberta de veneno.
Um album com uma identidade muito propria que tem o condão de nos transportar para uma imensidão negra e triste coberta de espinhos e sangue e nada aconselhado a pessoas com disturbios sentimentais.
Ideal para ouvir a noite com umas velas acessas depois é só deixarem a musica falar por si.....mas cuidado com o efeitos na vossa mente aqui o mosh não funciona com o corpo mas com a alma....
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Zyklon-B-Blood Must Be Shed


Uma banda marcante da cena BM nordica da ultima decada.
Falo dos miticos Zyklon-B e do brutal mcd "Blood Must Be Shed" lançado a mais de 10 anos mas que continua com uma intensidade brutal.
Surgidos com base na chamada "Elite Nordica" da altura em que bandas como Emperor,Dodheimsgard e Satyricon chamavam a si todo aquele esplendor ambiental,gélido e totalmente malefico que tanto veio influenciar o BM que ouvimos hoje e dar uma nova face ao BM.
Surge então esta especie de filho bastardo destas bandas.
Trata-se de um MCD dividido em apenas 3 temas,todos eles com um felling e uma intensidade que raramente se ouve hoje em dia dentro do genero.
Os temas vão beber a varias influencias desde o DM mais cru até ao BM mais gelido é uma mistura de toda a musica extrema que se fazia na altura.
A banda era constituida por 4 personagens que se aplicavam naquilo que faziam:Ishahn,Samoth,Frost e Aldrahn elementos ligados a Emperor,Satyricon e Dodheimsgard respectivamente.
Os vocais feitos pelo Aldrahn são para mim dos melhores trabalhos feitos até hoje dentro do genero,agoniantes,raivosos e completamente insanos e misantropicos,o odio que consegue fazer-se sentir por vezes chega a ser palpavel.
Todos hoje em dia conhecem a brutalidade imposta pelo Frost tanto em 1349 como em Satyricon,mas foi aqui que a besta nordica consegiu rebentar tudo de uma forma tremenda.
Os riffs do Samoth são uma daquelas perolas que chegam a arrepiar não tanto como o fazia em Emperor mas mais do genero dos tempos de Gorgoroth,rasgantes gelidos e com um sentido assassino implacavel o que adicionado aos samples colocados de uma forma cirurgica pelo Ishahn dão uma tonalidade bem explosiva criam uma atmosfera completamente apocaliptica aos temas.
Dos temas o "Warfare" é o melhor tema feito até de BM uma agressão suprema contra toda a Humanidade,embora todos eles tenham um certo encanto misantropo,mas este dá mesmo vontade de rebentar tudo a nossa volta,enquanto o tema inicial "Mental Orgasm" é uma descarga de BM bem ao estilo nordico e o "Bloodsoil" destaca-se sobretudo pelo trabalho Frost/Ishahn/Aldrahn completamente insano.
As letras versam sobre a decadencia Humana e a perda de valores ao qual chegou o Homem,nada de Satanismos aqui,apenas uma especie de abertura de olhos para o que se passa a nossa volta o que é impressionante é que tido isto continua actualissimo.
Aqui há uns anos este MCD lançado pela Malicious Records foi relançado pela Blackend ao qual foi adicionado uma remistura do tema "Warfare",embora refeito não perdeu nada daquilo que o torna marcante,alias até ficou mais sinistro.
Mais tarde surgem os Zyklon que todos devem conhecer(bem pelo menos quem se interessa por musica extrema é claro) e dão origem a uma especie de continuação ao que aqui se ouve,falo é claro do album "World ov Worms",mas depois perderam-se um pouco na sonoridade,mas pronto isso é outra historia,mas já agora fica aqui tambem o link para ele.
"War is good, AIDS is good, mass murder is good, gang violence is good, crack cocaine is good. Anything that contributes to depopulating Earth is good."
Nada mais a dizer...
Zyklon-B:
http://lix.in/650c49
Zyklon:
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The Ocean-The Precambrian("Hadean/Archaean"+"Proterozoic"


Uma banda que mistura e remistura varias coisas do melhor que se vai fazendo dentro do chamado Metal moderno.
Com dois anteriores albuns interessantes chega agora o terceiro e duplo capitulo desta visão oceanografica.
O primeiro album ou melhor EP começa com um tema tipo "ejáouviistoemqualquerlado" em que a sonoridade sueca de uns Meshuggah é misturada com o tal estilo que todos odeiam hoje em dia coisa continuada no segundo tema e até aqui o efeito é tipo Neutral ,mau mas para isto vou buscar Textures ou os albuns anteriores destes rapazes.
O album apesar da potencia começa mau embora aqui e ali exista um piscar de olhos a bandas como Mastodon antigo,mas não chega.
E se isto continua-se era uma desilução tremenda,mas as coisas acabam por mudar um pouco isto no verdadeiro album aqui de nome "Proterozoic".
Logo de seguida as coisas mudam um pouco e tornam-se um pouco mais interessantes.
Tudo o que é ouvido até aqui ganha outro tipo de consistencia e o som acaba por ser um pouco mais explanado quer instrumentalmente como vocalmente.
Isto não significa que estejamos perante uns TDEP ou Converge a nivel de loucura e quebra de barreiras,mas o que é feito aqui parece-me feito com pes e cabeça.
Desde a intensidade dos primordios de uns Mastodon passado pelos ritmos alucinados de Meshuggah o peso de uns Scarve ou Crowbar ou capacidade vocal muito versatil do genero da que é usada por exemplo em Wako tudo é revisto e ainda são adicionadas pequenos trechos mais calminhos em que são ouvidos instrumentos que vão desde o saxofone aos violinos passando por diversos samples mais ambientais ou vozes femininas que ajudam a dar mais substancia a potencia da banda alemã e que os retira por momentos desses nomes mais obvios e os leva até a coisas mais abstratas e diferentes musicalmente falando e os temas Rhyaci e Ectasian são a prova disso.
Vão desde o Dark Ambient passando por uma sonoridade mais sentimental ao infinito....sim a tal banda é uma referencia obvia,mas não é clonada é usada como influencia como outros nomes aqui o são.
È um daqueles albuns com capacidade de agradar a ouvintes de varios generos não se ficando apenas por um simples caminho talvez o mais facil,mas aqui esta sonoridade meio hibrida apesar do efeito monotono da primeira parte acaba por se tornar numa escuta interessante no segundo disco.
Musica com uma identidade muito forte para a nova geração de fans de Metal.....com mente aberta,se bem que para mim o verdadeiro contemplamento musical está no segundo disco o primeiro é apenas uma especie de apresentação muito enganadora do que se vai ouvir aqui.
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http://www.rapidsafe.net/rc-M2MwkTZxATM/The_Ocean-Precambrian-2CD-2007-FNT.part2-WARLOCK81.rar
PW:bunalti.com

Omega Massif-Geisterstadt


Vindos da Alemanha chega-nos mais uma muito interessante banda com poucos anos de vida,mas com uma enorme margem de progressão pela frente.
Um pouco como os vizinhos que já aqui falei há tempos Men In Search Of The Perfect Weapon percorrem os caminhos desoladores do Post-Rock com tendencias apocalipticas.
Imaginem uns God Is An Astronaut mais pesados e já da para se ficar com uma ideia do que se ouve aqui ou uns Isis sem vocalizações tambem serve para os descrever.
Ao longo dos temas deste album faz-se uma pequena viagem por paisagens avermelhadas e porque não um pouco depressivas.
A sonoridade vive muito dos efeitos arrastados das guitarras e da lentidão compassada da bateria isto tudo cria um efeito bem marcante e envolvente nos temas.
Com adição de pequenos samples aqui e ali ainda acaba por dar mais dimensão a já poderosa e planante sonoridade destes alemães.
Descreveria isto como a banda sonora para visualizar paisagens destruidas apos a explosão de uma bomba nuclear.
Ideal para fans de Red Sparowes,Pelican,Cult of Luna,Switchblade antigo,Mountlogan ou mesmo Men Eater embora com uma componente visual ainda mais forte e meio desoladora.
Um album excelente para se ouvir durante uma viagem de carro durante a noite.
Acho que vale a pena a escuta ainda mais nesta altura do ano...
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Portal-Outre


Já era para ter falado deste album antes,mas mais vale tarde que nunca.
Vindos da distante Australia e com um passado meio obscuro e que desconhecia por completo,chega até nós um daqueles albuns que logo as primeiras escutas se sente que aqui está algo especial.
Com base no Death-Metal de uns Morbid Angel antigo,Immolation ou Incantation embora ainda mais soturno esta banda adiciona ao som uma aura meio assombrosa e meio hipnotizante por vezes chega mesmo a recordar cenas antigas como o Dark Sorcery dos Aeternus um ep lançado a mais de 10 anos mas que de vez em quando ainda é recordado por estes lados.
Alias até acho mesmo que este ep seja influencia directa no som dos Portal.
Mas vamos dissecar o album um pouco mais.
Ao longo destes 8 temas cria-se uma autentica nuvem de magia negra como a muito não se via dentro do DM,embora aqui e ali se sinta que bandas como DsO da fase mais recente estejam tambem por ali a assombrar as colunas,o que no geral vem dar um toque esoterico a escuta algo como uns Secrets of The Moon em estado de elevada decomposição não tanto fisica,mas num plano mais psiquico.
Com uma alma muito forte e com a ideia que é vinda das profundezas do inferno,chega a criar estados de completa hipnose(ouçam a 13 Globes ou o Sourlows,só para citar alguns exemplos).
Autentica viagem pelos dominios escuros da mente humana,poderoso e completamente abismal e medonho.
Um classico a meu ver, não para quem quer mas para quem aguenta como já li numa critica a este fantastico album.
Extremamente recomendado e mais uma perola da Profound Lore Records depois de Cobalt.
Musica para pessoas que vivem num mundo a parte....
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Dirge-Sons Funerarios


Mais uma excelente banda para os meninos e meninas irem a procura.
São já bastante antigos na cena francesa(mais uma),mas com um som que se pode considerar bem actual,o que é bom porque demonstram que não aparecem assim do nada a espera de um lugar ao sol.
Vou falar de albuns para tornar isto mais abragente o "Down Last Level" de 98 e o "Blight And Vision Below A Faded Sun" de 2000.
O primeiro é um petardo sonoro com uma grande influência de Neurosis Era Times of Grace muito boa,mas não só,nomes como GodFlesh tambem surgem a cabeça ou mesmo os posteriores Jesu aquando dos primordios da banda para melhor vos situar.
Agreste e planante são os melhores adjectivos para adjectivar a sonoridade da banda neste album.
Bastante ambiental e meio industrial não no sentido mais maquinal mas num sentido algo mais sombrio e poderoso uma especie de Neurosis/Tribes of Neurot um pouco mais sombrio e arrastado.
O tema Weak são 19,sim 19 minutos de pura escuridão e peso.
Agora sobre o segundo album"Blight And Vision Below A Faded Sun",que é o que mais gosto as coisas continuam um pouco na mesma,com recurso a samples que misturados com a beleza musical,criam um efeito quase hipnotico e por vezes até parece que somos desligados da realidade e somos como que atirados para algo em que os espinhos se misturam com seda,ou melhor parece que somos atirados para uma viagem sideral e sufocante com direito a visões estranhas.
Poucas vocalizações é certo,mas aqui os instrumentos conseguem captar e ter uma intensidade brutal.
Bastante lento,tribal e tormentuoso por vezes quase funerario mas pesado suficientemente para nos sugar para dentro de um buraco negro.
Falta-me o album de 2004 que não tenho nem consigo encontrar,desse não falo,mas no myspace podem ouvir.
Ideal para fans de Neurosis antigo,Minsk dos tempos do Out of a Center..,Jesu,Year of No Light,GodFlesh,Kruger,Zatokrev e afins...é uma banda que vale a pena conhecerem,até porque vem ai novo album em Setembro.
Este é um dos meus segredos mais bem guardados que agora quis partilhar com voçês espero que gostem e sintam o mesmo que eu.
Anda por ai o novo album,daqui a uns dias falo dele.
Site da Banda
Myspace

Queens Of A Stone Age-Era Vulgaris


O album é surpreendente.
Primeiro porque é o album mais rockeiro que fizeram até hoje.
È muito virado para o Blues e para o Rock mais idade da pedra,não tem aquela sonoridade agreste caracteristica da banda mas em vez disso ganha sensualidade e psicadelismo.
Não que os outros albuns não tivessem tambem,mas este acho que está no ponto.
A nivel de vozes o Josh consegue criar um excelente trabalho e encaixar bem a voz meio melosa na amalgama sonora que aqui se ouve....e incrivel por vezes lembra-me o Garm de Ulver,o tema"Turning´on the screw" é a prova disso pelo menos para mim.
Os temas estão bastante elaborados e trabalhados e a meu ver existem aqui temas de uma qualidade brutal como o psicadelismo do "River in the Road" "Misfit Love" ou a beleza eterea do "Make it wit chu" o sulista e meio Nirvana "3´s and 7´s" ou o fantastico "Suture Up Your Future" talvez o meu tema preferido do album juntamente com "Run Pig,Run".
È um album com uma identidade muito propria e que se precisa descobrir e vasculhar bem para ser entendido.
Já alguem disse que o album não tem peso,mas a meu ver tem e muito,por vezes peso não significa riffs a mil a hora e vozes rasgadas.
È um album com rios de criatividade sonora e talvez uma das coisas mais interessantes que ouvi nos ultimos tempos dentro do genero.
O titulo pode soar vulgar....mas de vulgar não tem nada...e a descobrir por todos os que não gostaram as primeiras audições....comigo passou-se o mesmo....um misto de love/hate.....no inicio mais virado para o hate....mas agora "o amor conquista tudo" Laughing .
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Adolf Plays The Jazz-Post Rock Cinematografico


Antes de mais quero dizer que esta banda é uma daquelas perolas,que descobri já há algum tempo e que guardei para mim(como muitas outras),duvido que alguem conheça...mas como hoje acordei bem disposto resolvi partilhar com vossas excelencias....espero que gostem..bem pelo menos alguns vão gostar de certeza.
Chamam-se Adolf Plays the Jazz,vêm da Grecia...e vale a pena descobrir.
Uma banda que "diz que a musica deles é de graça,e que ninguem merece dar dinheiro pelo que fazem",das duas uma ou são loucos ou então são algo fenomenal.
Bem cá para mim são uma mistura das duas coisas.
Mas falando sobre o som,aqui vai um pequeno quadro pintado a tons coloridos.
Estão a ver algumas bandas como Red Spawores,Jesu,Sigur Ros,Godspeed you!Black Emperor,Isis,Neurosis,Pelican,o catalogo da HydraRecords,aqueles momentos de Tool meio aereos,ou algumas cenas da Cold Meat...estão?....ok então misturem tudo isso.
È apenas uma pequena ideia do que esta banda faz,toca e divulga...de borla.
È fantastica a lista de influencias que citam que vão desde grandes nomes cinematograficos e musicais a Fernando Pessoa...o que só demonstra o extremo bom gosto dos jovens.
Deixo aqui o site deles,onde podem sacar os eps deles,ouvir,viajar e chorar por mais...perfeito para noites chuvosas,ou experimentem usar o leitor mp3 portatil numa caminhada nocturna.
Adolf Plays The Jazz.
Post Rock de nivel superior que ou muito me engano ou o Senhor Aaron Turner irá de certo tentar adicionar a sua empresa.
È só,vou fumar um cigarro...
http://www.myspace.com/adolfplaysthejazzz

The Dillinger Escape Plan-Ire Works


Hoje em dia começa a ser usual as bandas quererem adicionar cenas novas a sua sonoridade tentando com esta mescla de sons criar algo diferente.
Os TDEP são de certa maneira pioneiros dentro deste estilo indo beber influencias aos mais variados generos musicais conseguindo criar uma sonoridade que tanto tem de bizarra como de basico e caotico.
E este album mais uma vez vem provar essa teoria talvez de uma forma até hoje não tratada pela banda,se até aqui as coisas iam meio subtis agora todo esplendor tecnico,progressista e bizarro vem ao de cima de uma forma pouco vista até agora na banda.
Poderão dizer que a banda se excedeu nos devaneios ou poderão dizer que se trata de uma obra-prima.
Bem é uma mistura das duas coisas o que se ouve aqui.
Todo aquele mathcore caracteristico da banda está lá mais uma vez mas são adicionados pequenos apontamentos que vão desde o Jazz ao industrial passado por certas partes quase ou mesmo emocore.
Não é um album de facil digestão nada mesmo e de dificil entendimento.
Uma das coisas que acho que resulta mesmo bem é o trabalho vocal do Greg,excelente vocalista com uma capacidade tecnica ao nivel da restante banda e com um feeling mad Patton incrivel,alias nota-se que o ex-FNM é uma influencia obvia na voz do homem o que aos meus ouvidos resulta muito bem visto ser uma banda que gosto bastante e semelhanças desta maneira resultam sempre bem.
As musicas vão desde o habitual ciclone TDEP em que parece que as paredes vão ruir a qualquer momento,entreligados por outros mais suavizantes que acabam por não tornar a escuta aborrecida como se poderia esperar,mas fiquei a pensar será que isto resultará ao vivo como resulta aqui se sim,os gajos são mesmo bons musicos.
È um album bem a frente e que os vai colocar ainda mais num patamar mais elevado em relação aos concorrentes dentro do genero mas com sentimento Amor/Odio muito forte.
Mais uma vez Faith No More on acids Laughing ou então foi uma ideia que me surgiu agora este album talvez seja o 666Int deste genero musical é que isto quebra muita barreira,pena ser curto.
Mas sim tem razão talvez seja mesmo uma obra-prima,mas vamos ver o que acontece em escutas futuras até lá viciante....
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Mount Logan e Sheiza:Paisagens Alemãs e Desertos Franceses


Ola bom dia amiguinhos :lol:
Queria aqui deixar mais duas banditas para os meninos e meninas ouvirem.
Os primeiros vem da Alemanha e dão pelo nome de Mount Logan.
Musicalmente inserem-se no mesmo universo de uns Cult of Luna,Switchblade,embora neste caso seja mais virado para a fase I da banda,ou até mesmo os nossos Men Eater sobretudo naqueles momentos mais calmos,Mare e Isis.
Temas longos com poucas ou quase nenhumas vocalizações é o que se ouve aqui,mas as que se ouvem em especial no 3 tema são quase vindas de uma banda de BM,e para alem das influencias das bandas que mencionei devem bastante a bandas como Explosions in the Sky ou God is an Astronaut ou Jesu.
È um EP bastante agradavel para nos acompanhar numa viagem de carro durante a noite ou ouvir enquanto se fuma um cigarro a janela.
Uma autentica jornada sonora por entre paisagens gelidas.
O novo trabalho produzido pelo senhor Khanate James Plotkin está quase ai,podem ouvir os samples aqui:
http://www.myspace.com/mountlogan

SHEIZA:
Agora sobre os franceses Sheiza.
Tudo o que disse em cima tambem se poderá aplicar nestes embora aqui as coisas funcionem bem mais agrestes e a puxar mais um pouco para o Stoner Rock de uns Kyuss ou por vezes para algo mais psicadelico a puxar um pouco para bandas como Neurosis.
O som tambem é um pouco planante a maneira de uns Red Sparowes ou Pelican, se bem que não tão pesado como o destes ultimos.
È um som mais apocaliptico e meio desertico e misturado por vezes com uns samples um pouco estranhos que ajudam a criar uma sonoridade que embora não seja original tem o seu encanto e que me agrada bastante.
È um tambem um Ep bastante interessante a meu ver...oucam os temas "Shame" e "Shining" no Myspace,já dá para se ficar com uma ideia.
http://www.myspace.com/sheizaband

Podem sacar estes dois titulos no site da Very Very Important Records é são grates é só clicarem....esperar e ouvirem depois....
Enjoy it.

Buried At Sea-Ghost


São um dos segredos mais bem guardados do Doom para mim e uma das bandas que mais me dá gozo ouvir por vezes albuns como o "Migration" ou o ep têm o condão de me fazer viajar por cenas estranhas.
Depois de aqui há uns anos terem dado como encerrada esta banda renasce este ano novamente e como uma sonoridade ainda mais poderosa que antigamente.
Ligados aos poderosos Minsk atraves do vocalista Sanford Parker o que se ouve aqui é uma especie de um "Out of the Center..."(esse album colossal) mais espacial e porque não demente em que toda a textura sonora vive de imagens e ambiencias completamente alucinadas muita vez ajudadas por um exemplar trabalho de samples que embrulhado no meio de todo aquele Doom arrastadão e pesadão chega a criar sensações de mal estar psicologico.
O ep lançado pela Neurot é fantastico e só demonstra que os senhores da mesma não dormem em serviço ou não fossem eles as personagens que são,ora criam musica para nos ora por vezes atiram-nos com pequenas perolas como esta.
È apenas um tema um longo e doloroso tema que se vai dividindo.
A primeira até as 15 minutos actua como uma especie de afogamento sonoro lento colossal e meio planante enquanto a segunda parte age como que uma libertação ou tentaviva de libertação no meio de todo aquele emaranhado sonoro que a banda nos atira a cara,no minimo tocante toda esta envolvencia.
È um apanhado de muita coisa boa o que se ouve ao longo destes 30 minutos aqui as coisas vão de
Teeth of Lions Rule the Divine,Morgion,Minsk,Neurosis,Khanate,Overmars e Doom/Drone daquele mais "escutavel".
Querem musica para puxar pela vossa mente e fazerem uma viagens nestas noites de Inverno deem uma escutadela a este fantasma.
Bem vindos de novo......depois da meia desilução que foi o ultimo de Minsk este ep é brutal e vai preencher um pouco essa lacuna e de que maneira.
Mais um que entra para o top 10 deste ano....vai ser complicado fazer a lista este ano.
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Vesania-Distractive Killusions


Bem já ouvi o album uma serie de vezes e senti-me desiludido.
São uma banda que gosto bastante e sigo já uns tempos desde o brutal Firefrost Arcanum,mas este novo não ata nem desata.
Já no anterior album God The Lux se notava uma certa colagem ao BM sinfonico de bandas como Dimmu Borgir,mas neste chega a irritar.
Não que sejam maus musicos longe disso mas o Orion e companhia depois das provas dadas anteriormente acho que ou se meteram na droga demasiado ou então bloquearam mentalmente,secalhar dai o nome mesmo andam meio destraidos com ilusões mortas.
È certo que continuam com a potencia do costume a maneira de uns Behemoth,mas aqui bem mais sinistros e insanos,mas isso não chega para que isto sobresaia do meio de tantos lançamentos.
Existem temas muito bons como é o caso do "Infinity Horizon" em que certos apontamentos lhe dão um ar dilacerante ou o "Hell is for Children",mas tirando isto é tudo mais do mesmo.
Falta-lhe a meu ver uma certa aura sinistra que neste album acabou por se perder um pouco e nem mesmo os teclados ajudam,são de uma simplicidade que por vezes chega a doer.
Na minha opinião o que se ouve aqui é uma mistura de Behemoth actual com Dimmu Borgir e algumas cenas mais viradas para o progressivo o que até poderia resultar e ser interessante mas andam ali pelo meio sem saber que caminho seguem,pelo menos é a ideia com que fico cada vez que ouço o album,isto numa prespectiva mais critica e não tão concentrada no poder sonico da banda.
Se calhar na e na minja opinião deveriam seguir o rumo não das bandas bandas que citei em cima mas de um Deathmachine ou Spectral Transition o que aliado ao som até poderia resultar em pleno,agora assim é fraco e soa a deja vu e o que é estranho é que nem conseguem captar neste album uma sonoridade propria,tudo me parece soar a ideias atiradas ao ar e pronto.
Perfiro mil vezes ouvir o Firefrost o ou God que este album ou então o regresso de Limbonic Art.
Para mim é uma enorme desilução,talvez venha a gostar mais no futuro mas duvido muito.
Nem a potencia o salva......
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Primordial-To The Nameless Dead


Actualmente a velha historia do passado é que era fixe parece ter os dias contados pelo menos em alguns casos.
Com uma carreira solidamente construida dentro do Underground Europeu e porque não mundial,os irlandeses Primordial são uma especie de vinho do Porto,quanto mais velhos melhor sabem.
Depois do poderoso The Gathering Wilderness que foi uma especie de pequeno mundo para uma certa minoria que por ai anda chega agora o novo album de nome To The Nameless Dead e que há a dizer sobre ele?
Primeiro ha que destacar as cordas vocais do Alan um pouco diferentes do habitual som Primordial,parece-me ainda mais sentidas e mais into the wind,pode parecer estranho mas lembram-se do trabalho feito pelo Vincent no album The Silent Enigma de Anathema(esse classico intemporal),pois bem notam-se algumas semelhanças quer a nivel vocal como por vezes a nivel sonoro com esse album a meu ver,embora com as respectivas distancias é claro.
Depois existem outras piscadelas de olho meio subtis ao que se vai fazendo por ai de mais interessante um exemplo disso é o fantastico "As Rome Burns" em que o riff por principal faz lembrar Cobalt de certa maneira e quem fala de Cobalt vai ao encontro de outras coisas mais fora do Pagan Metal da banda que nem vou dizer agoar senão ainda me chamam de louco.
Outro destaque é a produção do album com uma nitidez incrivel e com um trabalho de bateria e baixo soberbo,talvez o melhor deles até hoje,pelo menos aos meus ouvidos.
Isto vem dar uma nova dimensão ao já epico e potente som da banda,por vezes chega a dar vontade e ir ouvir isto para o cimo de uma serra com o por do sol como imagem de fundo daquelas bem avermelhadas...a sensação deve ser gratificante.
Perderam um pouco aceleração mas ganharam um peso abismal,perderam um pouco melodia mas ganharam algo mais morbido e arrastado.
Mas mesmo assim ainda existem temas que vão mantendo a audição num constante crescendo quer sejam coisas como "Heathen Tribes" em que parece que estamos no meio de uma tribo celta no final de uma celebração qualquer quer em algo meio battle feeling como o poderoso"Traitors Gate" em que o sentimento mais BM torna a vir ao de cima como já a muito não acontecia com a banda.
E para o final mais um bom momento da banda com o epico "No Nation on The Earth" aquele riff chega a provocar arrepios na espinha.
Existem temas que percorrem varios caminhos e que acabam por dar um toque de classe ao album bastante diversificado com musicas excelentes e por vezes quase palpaveis um verdadeiro misto de sensações ancestrais.
Mas um excelente trabalho de uma banda que actualmente merecia ter mais muito mais do que aquilo que já alcançou ainda mais atendendo aos outros nomes que costumam ombrear ao lado deles,se é que me entendem.
Para finalizar se isto é para os mortos sem nome.....desculpem mais eu tambem quer ser recordado assim.
A ouvir......isto é Metal.
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Puscifer-V is for Vagina


Bem então agora umas palavras sobre o album V is for Vagina.
Primeiro e vamos ser sinceros se este album não tivesse as pessoas envolvidas acho pouco provavel que lhe desse atenção ou talvez não,mas pronto.
Não vou voltar a escrever muitos mais adjectivos para descrever o trabalho vocal do MJK visto que isso já toda a gente sabe o que penso e acho,vamos falar de outras coisas mais subtis.
Primeiro este album é diferente de tudo o que estava a espera é verdade que tem um forte toque a industrial mas existem coisas muito mais a frente desde a samples de uma simplicidade gritante quase que baralham que esta a ouvir o album e se vão misturando com outras cenas um pouco mais estranhas o tema Drunk with Power ou o Queen B são um exemplo perfeito desta junção que poderá soar estranha até mesmo para os fans do homem.
O album em si tem uma alma quase cinematografica alias se isto fosse uma OST são ficaria mal...apenas o problema era encontrar o filme certo mas uma cena tipo Fincher vs Lynch talvez resulta-se.
No geral acho que está aqui um album que vai agradar aos fans de industrial de musica mais maquinal daquela mais enigmatica uma especie de NIN mais estranhos se é que é possivel mas em vez daquele encanto mais directo aqui as coisas funcionam mais na base de espirais sonoras em que se pode aplicar a velha frase primeiro estranha-se depois entranha-se e realmente acho que é mesmo isso que acontece aqui.
O album tem o seu toque especial por vezes irritante,Drunk with Power é quase goth por vezes viciante e para isso muito contribuem os temas "Vagina Mine" que é soberbo e a voz do MJK chega a ter momentos brilhantes o acustico e estranhissimo "Momma Sed" ou o brutal "Trekka",neste aqui imaginem uma especie de Senhor do Aneis passada no futuro agora imaginem uma caminhada ao encontro de Gandalf e companhia por parte de um exercito de trools gigantes resulta perfeitamente ora ouçam....este tema tem um toque militarista e meio imaginario,soberbo.
È um trabalho que tentara encontrar o seu espaço no meio de tanta coisa que por ai anda,mas que acredito que o conseguirá poderá ser a custa do pessoal envolvido é certo,mas este pessoal já tem creditos bem firmados no mundo da musica e so por isso merece uma escuta goste-se ou não.
Mas não esperem algo como Tool ou aperfectcircle nada a ver,mas se gostam de bandas como NIN,Filter ou 30Seconds to Mars (estes da fase Capricorn)Chevelle ou cenas mais rockgoth vão adorar.
È como disse primeiro estranha-se depois entranha-se.
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Krieg-Blue Miasma


Blue Miasma:
Apenas tomei conhecimento sonoro de Krieg com o Black House,gostei imenso do album(para mim é um dos melhores albuns de Black Metal de sempre saidos fora da Europa) fiquei viciado na coisa e é ainda companhia em muitas noites por aqui.
Nunca fui muito adepto do Black americano embora admita que existam por lá boas bandas..bem talvez isso se deva a falta de interesse pela cena de lá ou de tentar encontrar algo mais que me surpreendesse mas sempre achei a cena americana demasiadamente sei lá "com a mania",mas enfim.
Recebi a dias o novo de Krieg e cada vez que roda, mais gosto dele,ainda não supera o Black House na minha opinião mas acho que está ao nivel dele.
Assustador e arrepiante em certos aspectos gostei do feeling do album,não é monotono como aconteçe em grande parte dos lançamentos do genero hoje em dia.
Podem ter mudado em relação ao inicio de carreira mas prefiro este novo som do que algo raw n fast e sem logica nenhuma..
Enfim gostei imenso e já agora...the forest beneath the sea é soberba já para não falar da master´s voice (oiçam a letra) o som criado neste tema poderia dar ao nascimento de mais um subgenero dentro do Black metal...muito bom mesmo.
MY WRISTS ARE RIVERS MY WORDS ARE KNIFES
p.s-o inicio da ...and now the end,faz lembrar?
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Gorgoroth-Ad Majorem Sathanas Gloriam


Bem depois da entrada para o vigesimo segundo lugar na tabela de vendas da Noruega que se pode dizer?
Falsos?vendidos?Não me parece.
A nova marca Gorgoroth continua toda lá,o album continua na mesma linha do Twilight embora com uma certa aproximação aqui e ali ao Black/Death-Metal mais brutal das bandas nordicas e isso é bem notorio no tema "Untamed forces",que por acaso acho um dos melhores do album ou a ritmos mais lentos e majestosos como no tema"Sign of an open eyes" que tem uns riffs do mais simples e intenso que ouvi ultimamente.
A nivel sonoro a maquina esta bem afinada e poderosa o trabalho do Frost na bateria ficou muito bom talvez do mais intenso que fez nos ultimos anos,agressivo e bem intenso tal com o som da guitarra do Infernus,algumas malhas colam muito bem(ex "prosperity and beauty"),por vezes melodico é certo mas sempre odioso e misantropico.
A voz do Gaahl mais uma vez esta soberba actualmente é um dos melhores vocalistas nordicos,goste-se ou não, continua insano, diabolico e bem negro,cria sempre excelentes momentos quer quando declama as frases nietzchianas quer quando solta todo o odio que está dentro dele para mim é seu melhor trabalho com Gorgoroth.
Enfim um bom album talvez um pouco superior ao Twilight na minha opinião,mas tambem não me parece que seja o melhor deles como tenho lido,por agora entra no top 3 para os meus ouvidos dentro da discografia da banda,talvez venha a crescer ainda mais.
Ad Majorem Sathanas Gloriam
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God Is An Astronaut-Ao vivo em Portalegre 20 Outubro 07


Ainda sinto o corpo tremulo....
Fui a Portalegre ontem ver a banda e infelizmente ou felizmente apenas tocaram GIAA.
Primeiro uma palavra para a sala/café muito agradavel tanto o edificio de uma arquitectura muito interessante como o espaço em si tanto interiormente como exteriormente desconhecia mas talvez lá volte em breve para ver os suiços Young Gods.
Sobre o concerto muito bom,são realmente excelentes musicos simples mas com capacidades tecnicas invulgares e estratosfericas,acho que por alguns momentos cheguei mesmo a andar a deriva no meio daquela sonoridade espacial e adição de imagens meio apocalipticas/Ambient nas telas tambem acabou por ajudar a enriquecer ainda mais a sonoridade da banda.
Momentos altos "Fragile" e "All is Violent,All is Bright","Fire Flies and Empty Skies","Remembrace Day"mas destacar apenas 4 temas de uma actuação irrepreensivel é pouco ainda mais ao longo das duas horas de concerto e 3 encores(?!).
Conseguiram cativar os cerca de 100 espectadores da sala fossem eles conhecedores ou não da banda.
Completamente magico o concerto só tenho pena de uma coisa se a sala fosse um pouquinho mais escura ainda seria melhor atendendo ao que fizeram mesmo assim.
No final ainda deu para trocar uma breves palavras e autografar uns cds Smile com o Torsten e restantes membros da banda e os sorrisos de satisfação deles diziam tudo e em principio pelo que me falou o Torsten em Abril do proximo ano vão voltar porque gostaram mesmo desta tour por cá,alias nem estavam a espera de tanto.
Tenho o concerto gravado :) vou ver se tenho tempo para passar algumas cenas para o Tube e depois coloco aqui.
Camisolas da banda fantasticas

Em duas palavras o concerto foi lindissimo e tocante.
Concerto audio/mp3:
http://www.mediafire.com/download.php?mwkgkykz1ym
Fica aqui um video do concerto:
http://www.youtube.com/watch?v=zkEDv8wT07U

Puscifer-Don´t Shoot The Messenger-ep


Maynard James Keenan.
Pouco existe a dizer sobre o genio musical deste senhor,bandas como Tool,AperfectCircle falam por si.
A juntar a estes nomes surgiu mais um projecto envolvendo o homem de nome Puscifer isto agora que as duas bandas de cima se encontram em repouso depois do trabalho intenso dos ultimos anos.
Dado a conhecer na banda sonora do filme Underworld aqui há uns anos começa agora a dar flor e frutos esta pequena arvore com alto teor industrial e um tanto ou quanto vampiresco.
E de facto rock industrial é a melhor definição para o que se ouve neste ep nomes como Nine Inch Nails,White Zombie surgem a cabeça bem como outras coisas não tão cruas como Filter ou bandas de rock que cariz mais indie.
A que juntar a todo este universo industrial um certo sabor a musica com alto teor ritualista e meio narcotico como o que se ouve no tema "Trekka"(se os temas do album que ai vem forem deste calibre adivinha-se algo muito interessante) que abre o ep imaginem uns NIN misturados com White Zombie possuidos uns Tool assombrosos e já da para se ter uma ideia.
Groove intenso e por vezes quase dancavel(isto muito por culpa dos samples e da remistura do tema Rev 22.20) acaba por surpreender um pouco e com muito boas letras coisa natural no homem.
No geral é uma obra interessante mas que acaba por saber a pouco mas que pelos menos dá para abrir o apetite para o album que por ai vem de nome "V is for Vagina" ainda mais sendo isto apenas um devaneio musical da mente do musico ao que parece.
A ouvir por fans do homem ou cenas mais industriais como as que falei em cima ou por mera curiosidade.
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