Vallenfyre-A Fragile King


De mais sabido que existe agora uma estranha revitalização sonora no campo do Death-Metal seja ele de contornos mais puramente classicos ou tendencia mais obscura um pouco como que a puxar de novo estilo não para cima, mas a entrar de novo em grutas cada vez mais profundas.
O caso de Vallenfyre assume-se e entra no lote das bandas ou projetos que mesmo parecendo não trazendo nada de novo ou de excitante, aqui atendendo mais áquilo que os musicos presentes na banda tem feito nos ultimos anos, conseguem criar uma das mais excitantes propostas saidas do lado digamos mais mainstream da musica extrema.
Liderados pelo Gregor de Paradise Lost e com um line-up que conta ainda com o Adrian Erlandsson que já passou por At The Gates, Cradle of Filth, The Haunted entre outras mil e uma bandas, e o Hamish de My Dying Bride, Vallenfyre é quase um compendio de retrocesso sonoro até aos inicios da decada de 90 onde bandas e movimentos como o Sueco ou Doom inglês davam os primeiros passos.
Aquilo que a banda oferece é isso mesmo um filho bastardo da sonoridade sueca mais arcaica com a beleza morbida saida dos primeiros albuns (e mais extremos e negros) de Paradise Lost.
E por mais que se custe ou se queira negar existe aqui muito material principalmente a nivel de guitarras que acredito que tenha sido agora recuperado depois de anos e anos coberto de pó, principalmente estando um guitarrista fantastico na banda como é o Gregor Mackintosh que aqui assume tambem a parte vocal e uma das grandes surpresas talvez para muitos.
Musicalmente a banda explora como disse aquele som mais primitivo do DM um pouco na mesma linha daquilo que os israelitas Sonne Adam tambem mostraram este ano no excelente Transformation.
Mas se Sonne Adam são muito mais obscuros, a banda inglesa opta por outro lado, mais orelhudo e de facil gosto (mais uma vez os solos..os solos) que nos agarra logo á primeira escuta.
O mesmo metodo de produção usado por bandas como os Winter ou os Dismember no seculo passado é a formula usada por ambas, mas cada uma prova á sua maneira a visão das coisa com resultados excelentes e mais uma vez se nota que por vezes não ir pelo caminho mais facil é um boa escolha para se chegar a algum lado, isto tudo quando se previa que o projeto fosse apenas mais um nome para encher..
Mas este album é daquelas obras que se ouvem sem o minimo de cansaço ou aborrecimento, é simples, crú e vai direto ao coração como uma flecha anestesiante.
As musicas quase dão a ideia que se está a ouvir uma compilação imaginaria daquilo que de melhor se fez em Inglaterra e na Suecia, como comprova a magia existente em temas como a Seeds, My Black Siberia, Humanity Wept ou The Grim Irony, mas isto é apenas um pequeno pedaço do bolo horrendo que a banda nos oferece ao longo destes 40 minutos de deliciosas texturas extremas.
Resumindo um album muito acima da media e sem qualquer duvida ou hesitação um dos projetos mais poderosos surgidos este ano.
Obrigatorio.

High Priest of Saturn-High Priest of Saturn (demo)


Fantastica demo deste trio nordico.
Apenas duas faixas mas com uma extraordinária qualidade sonora que nos remete para o psicadelismo sonoro das bandas setentistas embora com uma cobertura mais atual da vaga fumarenta de uns Electric Wizard ou Jex Thoth..
E numa altura que este tipo de som surge e vai nascendo como cogumelos, convem saber distinguir o bom do mau e o caso aqui destes High Priest Of Saturn assumem-se desde já como uma das propostas mais interessantes para quem gosta ou está a descobrir este tipo de ambiências.
Os temas exploram como já referi o lado mais psicadelico da musica Rock, mas as coisas não funcionam demasiado intricadas ou aborrecidas como acontece por vezes nalguns albuns, nem tão pouco se assiste a um simples destilar de influencias narcoticas do Pos qualquer coisa..
O uso do Hammond cria um efeito que vagueia entre o espacial e o alucinado, o que subjugado com os monstruosos e lentos riffs criam um impacto sonoro brutal e com uma estranha mas deliciosa vibração..
A voz feminina entoada em formato quase ceremonial e meio ritualista são outro interessante aspecto que ao unir-se com o que tenho descrito acaba por nos fazer mexer e remexer os sentidos e atua quase como se estivessemos a viajar por dentro de uma agradavel trip (sonora) que nos leva e eleva até ao infinito (daqueles bem coloridos).
Resumindo, isto acaba por ser obrigatorio e aconselho bastante a descoberta deste jovem trio vindo de Trondheim formado pelo Robert, Andreas e Merethe acreditem que valerá bem a pena como poderão ouvir em baixo.

Se gostaram:
To buy a demo CDr, please send your order to: highpriestofsaturn@gmail.com

Premonições: Blut Aus Nord-The Desanctification part III

777...

Medicamentos



Immolation-Majesty And Decay.
Bolt Thrower-Those Once Loyal (edição limitada digipak).
Duas falhas absurdas por estes lados agora colmatadas...

Medicamentos


Solarflare vs Rorcal-"La Ronde sous la Cloche"
Oferta do Bruno (baixista de Rorcal) depois do excelente concerto que deram ontem no Side-b (Benavente).
Em breve talvez umas palavras acerca desta excelente colaboração entre o baixista Mathias Perrin e a banda suiça!

Medicamentos




Ulcerate-The Destroyers of All, é tal e qual como o titulo, sem duvida um dos grandes albuns deste ano.
Mastodon-The Hunter (Digipak+Dvd), acho que depois do Leviathan nunca um album destes gajos me encheu tanto as medidas quanto este.
Azarath-Blasphemers' Maledictions, digibook é giro e tal mas nada de mais e vai perdendo encanto com as semanas e o artwork parecia uma coisa mas afinal saiu outra.
Nirvana-Bleach, reedição em digipak com o bonus de trazer uma atuação em 1990 em Portland, não é uma banda que me encha as medidas, mas este album até é bem giro..e foi quase dado!

Young And In The Way Vs Ayr



Bem segue-se agora uma especie de dois em um.
Vamos até á Carolina do Norte e entrar no reino de duas das mais promissoras bandas que atualmente se podem encontrar pelos Estados Unidos.
Começamos pelos causticos Young and in the Way.
Quem teve a oprtunidade de ouvir o primeiro album "I Am Not What I Am" editado já este ano, provavelmente não estaria á espera de encontrar uma sonoridade tão viciante e potente dentro daquilo que atualmente se vai fazendo por territorios hibridos de Crust/BM/HardCore e a forma como conseguem condensar um estrondoso sentido ambiental bem negro com a energia fez com que a banda se demarcasse um bocado do resto do panorama atual.
Este novo ep intitulado "V. Eternal Depression", trás de volta os rapazes á boa forma e desta vez em vez de explorarem o lado mais violento duma maneira mais direta a banda encontra aqui outras tomadas de forma que acabam por restruturar a sua propria sonoridade.
È certo que ainda se encontra esse lado mais crú, mas aqui o som entra por dominios mais ritualistas, ambientais e muito proximos das neblinas do estilo Cascadiano.
Curto, mas com uma intensidade provocante este Eternal Depression vale bem uns tempos de escuta, porque esta banda bem poderá ser umas das proximas nextbigthings a explodirem por ai nos proximos tempos.

http://www.mediafire.com/?dpdztczeptpu624
Fica tambem o album em baixo:


Agora vamos aos AYR.
Parece que estão meio on hold mas o material desta especie de side-project de YAITW é tambem uma das coisas mais interessantes que tive a oprtunidade de ouvir nos ultimos tempos.
Embora com uma sonoridade diferente e mais virada para os campos que atualmente algumas bandas do chamado USBM exploram estes Ayr são realmente fantasticos.
Seguindo uma linha que vagueia ali num estranho limbo que percorre uns Nachtmystium e alguns dos mais sonantes nomes do Eco-BM vindos da cordilheira que percorre os Estados do Pacifico Noroeste americano, esta banda é realmente digna de ser ouvida.
Não abusam daquele extremismo sonoro e não têm receio de entrar ou embater em fiordes gelados nascidos do lado mais Post do estilo, aliás este aspecto cria uma interessante avalanche sonora á medida que se vai ouvindo o ep, dando uma monumental sensação de frieza que nos atira para o meio de uma floresta cheia de neve onde apenas se deslumbram o branco e o preto..
Com um eficiente uso de samples e com uma construção musical muito acima da media este trio mostra aqui talvez um dos mais fantasticos eps que irão ouvir ano dentro dos atuais parametros usados pela nova vaga de BM..

http://www.mediafire.com/?809dy7mlei5b5s5


Finalizando, são duas bandas que recomendo muitissimo!

Archgoat-Heavenly Vulva (Christ's Last Rites) -EP


Que se pode dizer?
Bem é Archgoat, chega e sobra.
Muito bom ep mesmo, talvez mesmo das melhores coisas feitas pela banda até hoje.
Obrigatorio e com aquele toque doentio e fascinante de sempre!
http://www.filesonic.com/file/2557886844

Venenum-Venenum (tape)


Qualquer coisa vinda da Sepulchral Voice Records é praticamente sinonimo de extrema qualidade e a primeira demo de Venenum, não foge a regra.
Editada originalmente em formato tape em abril deste ano numa edição limitada a 222 copias, chega até nós agora o som na sua totalidade e com o material a manter aquele toque subterrâneo que geralmente se obtem em cassete..
Com o conhecimento previo de apenas uma faixa (que mais uma vez deixo em baixo), aquilo á que esta banda germanica se proproe é muito simples tocar Death-Metal daquele podre, sem floreados nenhums, com um sentido estetico virado para o macabro e o oculto onde impera o legado ancestral do movimento.
Em breve será reeditado em ep, pela mesma SVR e espero que num maior numero de quantidades, porque isto de fazerem as coisas meio para dois ou três gatos pingados quando se descobre que o material tem de facto algo de importante por detrás, sinceramente ás vezes acaba por me enervar um pouco, mas isso são contas de outro rosario...
Mas seguindo, aquilo que vão encontrar nesta demo é realmente material muito bom que anda meio perdido entre uns Gravehammer (RIP) e Grave Miasma embora tambem esteja presente aquele toque mais funerario que bandas como Necros Christos puxam até si, principalmente nos interludios que acontecem ao longo das faixas.
De todas as faixas destacaria sem duvida alguma (embora todas elas se insiram no lote de sonho molhado de qualquer fan de DM mais Die-Hard) a abertura Bewitched Craft e a soberba e poderosa Sacrosanct Transcendence que acabam por meter muitos nomes grandes do Underground atual (e nos territorios mais O.D.I.R.) encostadinhos á parede e a pedir misericordia..
Autentico massacre de Metal da Morte como mandam as regras do chifrudo, potente, demoniaco e autenticamente viciante e fodido!!
Obrigatorio seja em formato tape ou no ep que ai vem!!
http://www.mediafire.com/?8xghefuhqljk79w

Dead In The Dirt-Fear


A vida é uma coisa maravilhosa não é?
Estão a ver coisas fofinhas?
São bué de sorridentes e andam de mãos dadas com a alegria?
Caminham por prados verdejantes e sentem o amor no ar, não é?
Então tomem lá um docinho e tirem esse sorriso parvo da cara!!
http://www.mediafire.com/?9cnha94og6sc3p2
PUMBA!!
(Nem meto video nem som para não estragar a surpresa!!)

Medicamentos











Portal-Swarth DLP
Amebix-Sonic Mass (Digipak)
Witchrist/Morbosidad-Split 2011 ( 7´)
Dissection-Live Legacy (Digipak com logo em relevo)
Atentado-Paradox
Aeternus-Ascension of Terror
Aeternus-A Darker Monument

Ofertas:
Atomic Agressor-Rise of The Ancient Ones
Ligee Quamasd-Something Wicked This Way Comes
Ligee Quamasd-Baryonic Gates

Cruciamentum/Vasaeleth-Eroding Chaos Unto Ascendant Flesh

Novo split para duas das melhores bandas atuais de Death-Metal, falo claro dos ingleses Cruciamentum e dos texanos Vasaeleth.
Com o selo de qualidade da Hells Headbangers colado atrás, este novo ep está divido em apenas duas faixas uma para cada banda, mas valem bem a pena.
Death-Metal fodido e obscuro como mandam as regras, sem merdisses!!
Acaba por saber a pouco é certo, mas tambem acalma um pouco o nervosismo enquanto não chega o segundo album de Vasaeleth e o primeiro de Cruciamentum.
Only Death Is Real!
http://www.megaupload.com/?d=PCK5GOAA

Badr Vogu-Exitium


Badr Vogu, são mais uma banda a caminhar pelo autentico campo de destroços em que se tornou o movimento Sludge/Doom americano..
Embora estejam rotulados com esse lado mais penoso a banda não deixa de entrar violentamente noutros territorios procurando assimilar diversas influencias e dissolve-las numa sonoridade mais hibrida e mais destruidora.
Existem a espaços deambulações sonoras que rebuscam material de uns Neurosis (Badr Vogu são originarios tambem de Oakland), mas a banda em vez se seguir pelo lado mais logico prefere adensar o material tornando-o mais escuro e "azulado" , aproximando-o quase ao Doom de traços mais diretos com o Post-qualquercoisa..sem que por diversas alturas sejamos tambem enfiandos numa catacumba de onde sairam sei lá uns Disma tudo isto gera uma estranha envolvencia, demente e poderosa como clarificam por exemplo os 10 minutos da intensa Extinguished .
Desta forma o album agarra-nos pelos colarinhos e empurra-nos para baixo sufocando-nos seja no lado mais pantanoso e monolitico seja nos espasmos fumarentos que este monstro liberta.
A sonoridade embora não seja demasiado catotica como acontece nuns Wolvhammer, nem com a suavidade espinhosa de uns Battle Path acaba por se revelar uma agradavel surpresa, isto para quem como eu gosta de bandas pesadonas que brinquem com varios estilos e que no final nos deixem a pensar que raio passou aqui..
Foi isto que aconteceu comigo, não é nada de extraordinario, nem de inovador, sejamos verdadeiros, mas a forma arrogante e com pelo na venta como estes Badr Vogu nos aparecem pela frente acaba por impor respeitinho..
No final e depois da excelente Barons Of Filth o album trás como bonus (uma cereja no topo do bolo) uma cover dos miticos 13 (ex-banda da Liz de Eletric Wizard).
Resumindo é um excelente album de mais uma banda sem contrato, sem editora, mas com musica de excelente qualidade para nos oferecer..e é apenas isso que a gente quer e procura..sempre!!!
"..i not fear death, because everything is dead..everything has been destroyed, everything has been killed...it´s some heavy, heavy fucking shit!!"

Immolation-Illumination (Video)


Directed by: Tommy Jones. The folks at Scion A/V announced that they would be releasing a new 5-track EP from New York death metal stalwarts IMMOLATION on October 11, 2011.

Officially titled 'Scion A/V Presents: Immolation -- Providence EP,' it will be be available as a free download via http://www.preemtiv.com/emails/immolation/topspin/

Kylesa-Live Hellfest 2011

Atuação completa de Kylesa no Hellfest deste ano.
Enjoy

0:00 - DON'T LOOK BACK
3:34 - UNKNOWN AWARENESS
7:17 - SAID AND DONE
11:04 - TIRED CLIMB
14:21 - DISTANCE CLOSING IN
18:08 - BOTTOM LINE
20:27 - FORSAKEN
23:42 - CROWDED ROAD
27:54 - RUNNING RED

Premonições:Heresiarch-Hammer of Intransigence EP


"Imprecation of the failed and frightened; Drinking the intransigent bloodline of the gods..."
After destroying the weak with their Obsecrating the Global Holocaust demo, New Zealand's Heresiarch further advances their assault with unrivaled aural and visual intensity. Heresiarch's brand of black/death decimates life and Hammer of Intransigence is the soundtrack that foreshadows a destructive and apocalyptic future.
Six songs - 22 minutes; Hammer of Intransigence is an oppressive, hate-filled display documenting the bleak outcome of man. Prepare.

"Forging beyond death, the law..."

Heresiarch is:
MH - Bass
CjS - Drums
NH - Vocals
JB - Guitars

Immolation-Providence


Novo ep para Immolation e meus caros o material é muito bom!!
São quatro faixas que seguem a linha do anterior album ou seja muito peso, groove e aquele toque monstruoso caracteristico da banda.
O ep é gratis já que se trata de uma colaboração entre a banda e o Scion A/V e para além do formato mp3 será oferecido durante a tour americana em cd e vinil (?!).
http://www.mediafire.com/?3kjyp5dtbr1bihi
Obrigatorio nem que seja pela Illumination que deixo aqui em baixo e pelo artwork que está excelente:

Premonições:Dephosphorus part II


Falei do ep Axiom aqui há tempos, pois bem os gregos Dephosphorus voltam a carregar!!
Duas novas faixas de avanço para o primeiro album a editar não sabe bem quando pelas contas da banda será dia de janeiro de 2037...já agora uma das faixas conta com o Ryan Lipynsky na voz e sim é mesmo esse de Unearthly Trance, ficam então estes dois momentos bem amorosos e destaque para a Uncharted..

Premonições:Leviathan-True Traitor True Whore Part III


Aquilo que observam é a capa do proximo album de Leviathan (True Traitor, True Whore),mas há mais se clicarem no link vão ouvir uma coisa bem fofa!
Marquem dia 8 de Novembro atraves da Profound Lore.
http://www.pitchfork.com/reviews/tracks/12533-blood-red-and-true/

Glorior Belli-The Great Southern Darkness


The Great Southern Darkness era um dos albuns que mais expectativas criavam por estes lados por duas razões.
A primeira é claramente a sonoridade refrescante que esta banda francesa conseguiu criar nos ultimos albuns principalmente no anterior album "Meet Us.." que os tornou de certa forma unicos dentro daquilo que se supostamente se poderia esperar dentro de um estilo como o BM.
E a segunda é tentar perceber se o material mostrado tem realmente pernas e alguma logica para andar depois da enorme, digamos progressão a que se sujeitaram após o excelente "Manifestating The Raging Beast" e "Meet Us..", talvez este album viesse tirar algumas duvidas daquilo que seriam capaz.
O projeto 11 as in Adversaries com todas as suas polemicas sonoras e sensações estranhas foi a melhor forma de espantar alguns fantasmas que poderiam existir no seio de Glorior Belli..
Com as aguas (turvas) separadas finalmente Glorior Belli mostra aqui mais um album de contornos sulistas onde novamente são exploradas influencias algo incaracteristicas e que geralmente não se costumam associar a um estilo como o BM, ainda mais vindas de uma banda francesa.
È certo que ainda se encontram residuos do lado mais extremo, a Bring Down the Cosmic Scheme é um bom exemplo, mas a banda consegue unir quase na perfeição esse lado mais violento com riffs que poderiam estar numa qualquer banda de Stoner/Sludge vinda do Lousiana (conferir a They Call Me Black Devil ou Per Nox Regna).
Mas se isto poderá até soar normal atendendo ao ultimo album, faixas como o tema titulo poderão surpreender ainda mais quem estava habituado a ver a banda a dissolver as coisas, já que aqui é quase obvio que a banda não tem receio de chocar ou entrar em campos bem mais arriscados do Southern Rock.
O jogo de influencias no album, ainda é mais perigoso se comparado com o anterior com a parte instrumental por vezes a pairar naqueles riffs alucinados que vagueiam entre uma qualquer banda de BM mais contemporânea como Secrets of The Moon e até mesmo de Glorior do passado e uns (vou arriscar) Down ou Alice In Chains.
O resultado final acaba por ser meio nem agua nem vinagre, tem bons momentos sem duvida mas acho que o album em si é meio desiquilibrado acho que Glorior Belli ainda se está a tentar descobrir no meio daqueles campos de algodão, mas mesmo assim eles criam o raio de um som bem original isso ninguem pode negar.
Ouve-se na boa mas mesmo assim continuo a gostar mais dos ambientes do Meet Us At The Southern Sign" , o primeiro ponto de encontro no meio desta encruzilhada demoniaca que a banda criou por terrenos menos obvios, espero que encontrem mais um cruzamento para se redefinirem totalmente e quiçá de uma forma ainda mais estranha.
Na falta de uma Negative Incarnate ou das que falei no texto fica mais uma vez:

Premonições:Fleshpress-Acid Mouth Strangulation


Recebi a Zero Tolerance ontem e um dos flyers que me fizeram bater palmas de contentamento foi ver que Fleshpress vão lançar novo album este ano..
Ainda não ouvi nada e apenas se sabe que vai sair dia 19 Outubro atraves da Svart Records/KoN.
"Suffocating home-brewed hypnotic sludge rock from the northren swamps" é desta forma que é descrito o album no flyer.
Sinceramente I don´t give a fuck para estas promos, apenas sei que quero ter isto nas unhas o mais rapido possivel..
Fica aqui para recordar uma dos eps do ano passado.

Windhand-Windhand



Windhand são a nova aposta da Mordgrimm e no proximo mês vai sair o album, entretanto vou deixar aqui umas linhas acerca da demo do ano passado.
Com apenas dois temas e prefazendo pouco mais de 15 minutos esta demo percorre territorios fumarentos e lamacentos daqueles usualmente explorados por bandas como Electric Wizard e afins sendo que a diferença aqui é o uso de vocalizações femininas.
Aspecto esse não se cinge unicamente á exploração da beleza vocal como acontece em alguns casos como Herem, Jex Thoth ou noutro campeonato com The Devils Blood, aqui a voz da Dorthia é bem peganhenta, bastante salgada e enrolasse perfeitamente na oceanica espiral de lentidão hipnotica que este projeto cria.
Estou bastante curioso para ouvir o album, já ouvi uma das faixas novas está muito boa embora ache que estas duas são bem mais interessantes.
È Doom, é Sludge pesadão e psicadelico ou isto tudo misturado, mas são realmente uma excelente proposta para os fans do genero..confirmem em baixo.

Slavia-Integrity and Victory


O Disiplin atualmente são uma autentica aberração na minha opinião.
Mas porque raio os menciono numa critica a Slavia, poderão perguntar alguns, bem porque Slavia mantiveram algumas fortes ligações com Disiplin, mas não só atualmente este projeto engloba tambem ex-pessoal de Enslaved ou Taake.
Mas se esses são aquilo que são agora, Slavia pega um pouco no legado inicial de Disiplin remexendo-se novamente dentro do lado mais misantropo e violento do BM mais visceral onde o passado se esfaqueia com uma sonoridade supostamente mais atual envolvendo o som num negro manto de "expressionismo" extremo.
São duas faixas, cada uma superior a 15 minutos (o que por si só já torna a coisa especial) e na minha opinião a forma como Slavia (agora sem o Vik de DHG) conseguem enquadrar as inumeras influencias que passam pelo lado cru do movimento, puxando por vezes as cordas e esticando-as para um certo universo vá lá Neo-Folk vs Dark Ambient ajudam a criar um ligeiro sufocamento sonoro no meio daquele espinhoso dilaceramento musical que acaba por se tornar bastante interessante.
Se na Part I (Integrity) as coisas funcionam numa prespectiva mais arrasadora por vezes demente e onde claramente a banda se sente mais á vontade a segunda metade (Victory) deste album atua como um reflexo mais pessoal e anti-qualquer coisa que restaura e devolve a frieza humanista adensando a tensão entre o lado musical com o lado pessoal do ouvinte.
Os samples usados acabam por funcionar bastante bem, a intro onde se usam cantigos islamicos é um bom exemplo disso, apenas acaba por pecar num sentido, o não terem sido usadas na totalidade as linhas exploradas na primeira faixa, porque essa é de facto muito boa, extrema e totalmente fodida...digo isto talvez porque note aqui ligeiras influencias de Zyklon-B ao longo tema.
Resumindo eu continuo a gostar imenso do Strength and Vision e este embora interessante não se consegue fazer grande estrago, mas se gostam de BM minimamente aceitavel e daquele mais extremo e cru sem que seja do tipo LLN, Slavia é uma boa proposta, deixo aqui a primeira parte da coisa.