Hateful Abandon-Famine (or Into the Bellies of Worms)


E agora algo refrescante:
Hateful Abandon.
Gostaram de Lifelover?
Se a resposta foi positiva então experimentem este album.
Imaginem o universo negativo do BM mais depressivo e o Dark/Pop dos anos oitenta.
Estranho não é?
Agora misturem as duas coisas ficaram com uma ideia?
Não?
Não acreditam que isto é posivel?
Pois bem, resposta errada, é de facto possivel e melhor soa muitissimo bem.
Esta banda inglesa consegue de uma maneira bastante coesa e original fundir estes dois mundos que apesar das devidas distancias tem algo entre si.
Geralmente nomes como Joy Division,Bauhaus,Sisters of Mercy,The Cure ou Depeche Mode são nomes que estranhamente ou não fazem parte do gosto de muito fan de BM então porque não tentar captar a essencia musical deste estilo e adicionar o tal efeito depressivo do BM.
Já muitas bandas o tentaram fazer e lembro-me assim de repente de Virus e o caso talvez mais gritante Joyless banda que conseguiu misturar os dois estilos de uma maneira algo tosca mas bastante cativante e original.
A juntar a esse lote fica agora mais um nome Hateful Abandon e que para mim se torna num dos projectos melhor concebidos no que toca em originalidade e simbiose dos generos que falei em cima.
Misantropic Pop foi um dos rotulos que Joyless ficou conhecido,HA apenas ajudam a desenvolver ainda esse universo.
Com um vocalista que parece possuido pelo fantasma putrefacto do Ian Curtis(FANTASMA MESMO já que as partes vocais vão desde a subtileza Pop até aos gritos insanos ao jeito de Silencer,para se ter uma ideia) e com um devaneio instrumental excelente no qual o baixo assume um papel de realce dando a pulsação certa aos temas e no qual a bateria ajuda a definir todo o ambiente que se ouve ao longo destes sete temas,alguns a lembrar uns Aperfectcircle isto ao nivel de orquestrações(samples) mais viajantes.
Simples, mas poderoso e eficaz,por vezes depressivo com uma aura Post qualquer coisa a assombrar os temas,um autentico sonho musical que por vezes se torna assombroso.
È de facto um album muitissimo bem conseguido e melhor transformado por esta banda inglesa que consegue fazer algo "á parte" para quem gosta de absorver todas estas tendencias que tenho vindo a falar no texto.
Dark Pop,Black Pop ou Misantropic Pop,Post BM o que lhe queriam chamar mas que isto é bom.....foda-se é bom mesmo.
Entrem no pesadelo e deixem um sorriso....
http://lix.in/-3918bc

Overmars-Büccolision


Poderoso split entre Overmars e Kill the Thrill ou melhor não é bem um split são dois temas tocados e criados por estas duas bandas francesas em colaboração entre si.
Primeiro e unico aspecto negativo é a curta duração que isto tem já que o material aqui oferecido é excelente mas é realmente pena serem apenas pouco mais de dez minutos.
Dois temas opostos mas ligados entre si.
Se na primeira parte somos atirados para um ambiente decadente e bucolico e com um certo sabor a libertação de algo que não se sabe bem o que é na segunda faixa abrem-se as portas para o ambiente apocaliptico tipicamente Overmars e ai sim é como que tivessemos sido arrasados por um terramoto seguido de tsunami sonoro.
Perturbador e amargo,muito mesmo e impossivel de se ficar indiferente ao que vai saindo das colunas.
Gritos de desespero são misturados com um ambiente desolador,insano por vezes e tremendamente agreste.
Musica a anunciar o fim?......claro ou não fossem Overmars uma das melhores bandas a transpor esse sentimento para a musica e aqui os KTT apenas realçam ainda mais esse aspecto...
A ouvir a ouvir...
http://rapidshare.com/files/174536027/2008_Overmars___Kill_The_Thrill_metalarea.org.rar.html

Necrovation-Breed Deadness Blood



Ultimamente parece voltar de novo a haver um certo interesse pelas sonoridades mais DM no Underground basta ver a histeria que bandas como Dead Congregation tem provocado,parece que se está a criar algo novo que afinal não é.
Para muita gente talvez seja,mas em bem verdade se houvesse mais atenção ao que se vai fazendo neste estilo certamente as coisas não eram assim,mas ainda bem que começa a haver de novo um certo interesse das "massas" por este estilo tão peculiar.
O termo Death tem a ver com morte e não com as tendencias mais "Life-Metal" que muitos dos grandes nomes do estilo se transformaram nos ultimos anos,mas isso é outro aparte vamos ao que interessa então.
Esta banda sueca chamada Necrovation é mais um nome a ter em conta e a acender de novo as tochas da morte.
Album que assim que começou a rodar por estes lados se transformou num vicio e numa constante descarga de adrenalina extrema experimentem ouvir temas como "Recessed in Frailty" ou "Seal the Gates" para verem o efeito...
Se gostam daquele DM de uns Grave,Dismember ou Autopsy antigos acho que vão balançar bastante a cabeça já que o que se ouve neste Breed Deadness Blood é uma especie de regresso ao passado dentro deste genero.
Embora lembre bastante a sonoridade mais sueca traz tambem de volta aqueles primeiros passos de Dissection(fase Satanized) ou Thou Shalt Suffer embora sem aquele feeling tosco que se ouvia principalmente em TSS já que Dissection(bem estes faziam o Metal of Death portanto nada a dizer) era o poder.
Mas para além disto o que resalta é a qualidade dos temas e o ambiente bem necro que a banda mostra muitas vezes fazendo lembrar o inicio de uns Morbid Angel ou uns Angelcorpse.
Tudo isto dá origem a um excelente album de DM como mandam as regras e no qual a palavra morte surge de todos os lados tanto a nivel instrumental como nos extremos e excelentes vocais do Seb,alias este é um dos aspectos que resalta mais no album.
Querem sentir o que realmente é DM?
Então....respirem o ar nauseabundos que isto deita...
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Burial Hordes-Devotion to Unholy Creed


E agora como se aproxima o natal nada como começar a celebrar essa ocasião com....paz e amor.
São gregos e são mais uma boa banda a juntar ao que de melhor se vai fazendo dentro do BM mais extremo e crú.
E crueza é algo que aqui não falta,já que o que nos é oferecido aqui é um belo banquete em honra de todos aqueles nomes miticos do BM mais perverso e sujo desde Darkthrone até Angelcorpse.
Musicas tocadas com uma instrumentação bastante ferrugenta e podre cobertas com alguns momentos mais ambientais para criar o tal efeito perverso,embora em bem verdade o efeito das guitarras chega e sobre para se entrar numa espiral de hipnotismo demente no qual a voz é cuspida com odio suficiente para olharmos de lado e mandar um estalo a quem estiver perto de nós.
Se gostaram do album de The One(vem cá no proximo ano),mas sentiram falta de um som mais assassino e misantropo(ainda mais?) então este é o album que procuraram.
Caotico e com um ambiente bastante morbido o que se ouve ao longo destas 8 faixas é algo que na minha opinião se poderia considerar uma especie de Darkthrone V.2 isto se a dupla Fenriz e NC não perdesse tempo com a merda que andam a fazer nos dias de hoje e continua-se a criar e a trabalhar aquilo que realmente faz bem,mas pronto é apenas uma opinião pessoal acerca de uma banda que se perde cada vez mais e eu vejo nestas bandas algo que é claramente superior a eles.
Continuando com Burial Horde e com este Devotion to Unholy Creed posso apenas dizer se procuram musica para as vossas reuniões familiares nesta quadra então esta banda é perfeita....paz e amor?
Puta que pariu, a humanidade caminha para o fim e nós apenas o celebramos de uma forma artistica e....quase visionaria.
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Ocean-Pantheon Of The Lesser


Dias frios noites gelidas e pensamentos funerarios.....
Será que tudo isto vale a pena?
Com o aproximar do final do ano fica aqui mais um tesourinho para todos os que gostam daquelas sonoridades oceanicas e tempestuosas.
Já andava a seguir esta banda desde que ouvi o fantastico Here Where Nothing datado de 05, um colosso de Sludge/Doom que como muita vez acontece passa ao lado de muita gente a não ser que se interessem por este estilo.
Este ano surge finalmente o segundo album desta banda norte americana e mais uma vez o que se ouve aqui é algo muito bom e perfeito para estes tempos mais melancolicos e frios que surgem sempre com o final de cada ano.
São dois temas assombrosos,megaliticos ao longo dos quais se vivem autenticas explosões musicais que tanto derivam para o Death/Doom mais penoso como para aquele som mais planante e mental com um efeito calmante.
Com a participação da Yoshiko Ohara vocalista dos dronianos Bloody Panda que acrescenta um clima á musica excelente, embora por vezes remeta um pouco para aquilo que Overmars as vezes constroem,este album é um daqueles que vale bem a pena descobrir e ouvir num ambiente mais solitario e contemplativo já que puxa bastante pelos sentidos.
Como disse são dois temas cada um com mais de 25 minutos e nos quais muita coisa é mostrada e escondida mas sempre com uma ambiencia claustrofobica e medonha,ainda mais quando a banda entra em viagem por aquele Doom coberto de feeds que quase roça em dominios Drone.
È mais um fantastico album de uma banda que considero um tesouro escondido (como disse em cima) dentro deste dominio musical que vale muitissimo uma escuta.
Se gostam de Overmars,Asunder,Graves at Sea e cenas similares enjoy..isto é algo assombroso.
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The Firstborn-The Noble Search


E agora é tempo para falar daquele que é para mim o album do ano.
The Noble Search de The Firstborn banda que ao longo dos ultimos dez anos (isto se contarmos os tempos "Evil") tem conseguido fazer poucos albuns mas com uma qualidade surpreendente,fazendo crer que mais vale pouca quantidade com qualidade do que muita quantidade e pouca qualidade.
E se o passo dado no The Unclenching of Fists foi enorme neste novo registo as coisas são ainda mais interessantes,criativas e originais.
Mais uma vez a banda portuguesa segue a inspiração budista e se isto está mais que marcado nas palavras do vocalista Bruno melhor é transposto para a parte instrumental já que este é um dos aspectos mais surpreendentes do album.
Nota-se acima de tudo que as influencias do vocalista(principal mentor do album ao que parece) vêem ao de cima desde o Extreme Metal passando pelo certo sabor a World Music que o uso de alguns instrumentos como a cítara a tibetan horn ou na maneira como a percursão a cargo do Rolando Barros e em alguns momentos o Vorskaath dos gregos Zemial é transformada ao longo das faixas.
Mas para além disto existe muito mais a dissecar aqui,primeiro a produção do album que era algo que merecia melhor atenção no anterior trabalho, aqui o som sai límpido,cheio e potente.
E isto é algo que a meu ver era necessario para poder mostrar todo o esplendor sonoro que se apanha na face á medida que as oito faixas se vão desenrolando.
Com participações de alguns nomes ilustres da musica underground actual como é o caso do Hugo de Process of Guilt,do Proscriptor de Absu que emprestam a sua voz em algumas faixas e do Simões de Saturnia que encanta com o toque oriental, o album resulta em pleno é que todas as faixas são de uma qualidade incrivel.
Ficam no ouvido apelando aquele sentido mais agarrador e imediato, resultam quando se entra em algumas avalanches sonoras e hipnotizam quando se entra num dominio mais experimental.
A nivel de voz é provavelmente um dos melhores trabalhos alguma vez feitos por uma banda portuguesa já que parece que a voz se entranha de tal maneira nas musicas que parece ter sido feita para este genero de registo consegue acompanhar de uma maneira bastante intensa todo o trabalho muitissimo bom dos instrumentos não saindo forçada nem deslocada.
Já aqui falei de quem está por detras da concepção do album e das influencias algumas tão não evidentes mas a vista de todos como aquele feeling completamente DHG(Dodheimsgard) da musica "In Praise of Reality" ou do muitissimo Neurosis/Red Harvest inspired"Ocean of The One Vehicle" do quase Tooliano "Bliss" isto se eles de repente começassem a tocar Extreme Metal algumas das musicas com mais intensidade do album já para não falar no viciante "Water Transformation",no potentissimo "Flesh To The Crows"ou no magico e intenso "Sunyata".
Chega a ser impressionante o jogo musical feito pela banda quando entra em divagações e salganhadas extremas com todas as coisas que já aqui falei obtendo um resultado fantastico,directo,poderoso e viajante.
Três aspectos que a meu ver tornam o album numa daquelas peças que com o tempo acredito se tornarão classicos porque o que é aqui oferecido sinceramente não se ouve em muito lado ou melhor é demasiado brilhante e fantastico para o que estamos habituados a ouvir nos dias de hoje e este The Noble Search está no mesmo patamar de um Wolfheart,Spectral Transition,Diva,Infinity ou mais recentemente Rising,Hellstone ou Renounce(penso não ser necessario meter os nomes das banda aqui ou é?).
Este é um daqueles casos que é um bocado complicado encontrar pontos negativos, até agora ainda não encontrei nenhum e sinceramente não os encontro,até aborrece.
Queria tambem realçar o artwork do digipack que traz o album a cargo da Phobos Anomaly Design que para não destoar veste a alma da musica com vestes de ouro e encaixa perfeitamente no ambiente da musica.
Para finalizar apenas dizer,se poderem comprem o album,roubem-no,peçam emprestado mas ouçam que isto vale mesmo a pena....por mim que já o tenho apenas agradecer a The Firstborn por me terem feito de novo acreditar que a cena nacional está mais que viva e com alguns albuns que se forem bem trabalhados poderão se tornar casos serios lá fora..
Obrigado pela musica e pelos momentos magicos que me transmitiram ao ouvir isto.
http://www.myspace.com/unclenchedfists

Deathspell Omega - Veritas Diaboli Manet in Aeternum


E de repente eles aparecem não se sabe bem de onde....
Deathspell Omega são um nome que nos dias de hoje se situa num patamar demasiado alto para a restante concorrencia e nesse aspecto talvez apenas BaN se possam colocar quase lado a lado com eles a nivel de transmutações/genialidade sonora.
Mas fora isso que é um assunto bastante discutivel já que o passado nada tem a ver com os seus ultimos trabalhos ou melhor desde a obra-prima que é o SMRS que as coisas tem mudado para outros vectores que na minha opinião só os engrandeceu enquanto na opinião de outros é o oposto,mas pronto são apenas coisas sem importancia para aqui agora.
Como disse em cima tipo mais uma vez um disco/ep caido dos infernos já que isto surgiu assim do vazio e para o vazio se ficou.
Este ano já tinham lançado dois albuns,um com material antigo inedito(que falei aqui) e outro com alguns temas já conhecidos e se fizeram um regresso ao passado agora tomam de novo o rumo do futuro.
Neste ep que apenas contem um tema de 20 e poucos minutos a banda francolandesa não altera muito o trabalho feito no Fas nem no Kenose segue o mesmo rumo embora se note uma sonoridade mais limpida produzida embora sempre com aquele toque dissonante e estranho que os tem caracterizado.
Algumas passagens de guitarra remete-me um pouco para aquilo que se ouvi no Antithesis de SotM,não sei se devido ao tal efeito da produção se algo que eles agora procurem desenvolver,não é mau atenção, apenas um pouco diferente mas sempre com o habitual toque de classe de DsO.
Algo que gostei imenso foi a voz do Aspa por vezes quase a roçar a insanidade grutural de um Csihar e com um resultado colossal,negro e extremo.
È apenas um tema mas um tema daqueles que valem por muitos albuns já que ao longo da musica se vai presentindo diversas atmosferas e diversos dominios que se consomem entre si e que criam algo monstruoso.
Paralelamente a isto o ep é tambem editado em split com S.V.E.S.T. com resultados ainda mais grandiosos,mas por agora fica apenas o link para o Chaining the Katechon de DsO.
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Fen-The Malediction Fields



Depois de ter aqui falado há uns tempos do ep da banda surge aqui agora a critica ao album.
Se no primeiro registo desta banda inglesa já se notava que se estava presente algo interessante neste album tudo se confirma.
Editado pela italiana Code666 editora responsavel pela mostra de alguns nomes bastantes interessantes dentro do universo BM de contornos mais vanguardistas estes Fen são mais um nome a adicionar ao lote de bandas que conseguem cativar (ou assim se espera)todos aqueles que se interessam ou gostam de ouvir uma sonoridade BM com algumas ligações ao Post-Rock.
E realmente isso era algo já bastante presente no Ancient Sorrow e que aqui consegue ainda melhores resultados na minha opinião.
Se gostaram do ultimo album de Enslaved,vibram com aqueles momentos "timidos"de Alcest ou gostam das passagens mais climatericas de uns I Shalt Became e o passado de uns Katatonia têm aqui algo bom para explorar e depois embrulhem tudo com a tal musicalidade Post-Rock calma e têm uma imagem do que isto nos oferece.
Certamente que se irão deliciar com este The Malediction Fields isto se o que falei em cima vos diz alguma coisa, já existem aqui momentos muito bons como o caso do tema "Colossal Voids" em que todos estes universos se fundem com perfeição ou o muito bom "Lashed by Storm".
Album com uma tonalidade bem Invernosa e fria mas reconfortante o suficiente para nos sentirmos apaixonados por ela e para isso acontecer basta estar atento a certos promenores que vão surgindo ao longo dos temas, alguns deliciosos mesmo.
Mais uma vez adorei a voz do vocalista que tem um efeito extraordinario nas musicas tanto naqueles momentos mais estranhos e suaves com nas passagens mais gelidas que quase trazem de volta o Jon de Dissection,conferir o inicio da faixa Lashed by Storm se fazem favor.
È uma salada russa bastante interessante já que percorre caminhos opostos entre si e em que a criatividade da banda consegue levar a agua ao seu moinho sem muito esforço,mas com alguma classe.
Só vai ser editado em Janeiro mas até lá....exprimentem
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Samothrace-Life’s Trade


Com o aproximar do final do ano a ver se tenho tempo para meter aqui alguns albuns que ouvi mas que por uma razão ou outra não foram colocados aqui.
O anterior post foi um deles e agora segue-se outro album que gosto bastante o "Life´s Trade" de Samothrace.
Mais uma banda americana de Sludge que segue as pisadas dos já aqui muito mostrados Thou(venia se faz favor),embora se notem algumas diferenças entre ambos.
Se Thou pega em paisagens mais abrasivas estes Samothrace funcionam de uma maneira bem mais sulista,doomica e post-rockeira daquela mais apocaliptica.
Assim sendo o que temos aqui é algo que se pode considerar Post-Rock fodido já que as melodias instrumentais se fundem com momentos quase a roçar o Death/Doom mais suave.
Por vezes lembra-me o trabalho feito por Callisto no fantastico Noir em algumas passagens mais instrumentais Omega Massif ou Men In Search Of The Perfect Weapon isto se eles de repente começassem a procurar inspiração nos efeitos libertadores das drogas leves se é que já não o fazem.
Digo leves porque na realidade o que se vai sentido ao longo dos temas é uma especie de elevação que acaba por ter um efeito libertador e um pouco fumarento embora bastante pantanoso é certo.
È certo que Black Sabbath é tambem uma grande influencia mas tambem Earth o é,pela forma como usam a guitarra e estes dois nomes misturados dão origem a Samothrace uma banda que se junta a Cough e a Thou como das mais interessantes que por ai andam dentro do reino Sludge/Metal americano.
È um album bastante catchy,por vezes colossal e intenso que segue um rumo certinho e que vai explodindo aos poucos atingindo sem grandes percalços aquilo que se propoe e explorando aquele sentido bonanza/tempestade/bonanza conseguindo não se tornar em algo aborrecido.
Para mim é um dos albuns mais interessantes do genero que ouvi este ano a todos os niveis desde o ambiente até a maneira como é apresentado.
Se gostam do estilo ou se identificam com os nomes aqui falados certamente tem aqui um bom brinquedo para os proximos tempos.
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Esoteric-The Maniacal Vale


Acho que tá na altura.
São o nome maior da actual cena Doom/Death,uma longa carreira penosa e lenta como os temas que criam.
Se olharmos para trás os 14 anos e para os 5 albuns chega-se a conclusão que existe tempo mais que suficiente para se criar e recriar ideias que acabaram por os tornar numa das bandas mais geniais alguma vez surgidas da fria Inglaterra dentro do universo Doom.
Dignos sucessores da trilogia Doomica inglesa,a unica diferença é que esses nomes acabaram um pouco por fugir do rebanho e Esoteric manteu-se fiel aquilo que esteve na base da sua criação.
Com maiores ou menores influencias externas nunca abandonaram aquela negritude que tanto lhes fica bem,alias pensado melhor essas influencias levaram foi uma cobertura de tons bem pretos para encaixarem naquele rio de lava que se vai ouvindo á medida que se ouvem os albuns.
Este novo album é daqueles que parecem que nos engolem,mas em vez de morrermos logo somos lentamente consumidos dentro e fora.
Divido em dois discos com o tempo superior a 50 minutos, o que se ouve aqui é triste,tragico,monumental e de certa maneira filosofico e alucinogenico já que das muitas perguntas surgem e poucas respostas são encontradas e aquelas que são encontradas são de alguma maneira diferentes.
Mais virado para som organico e com algumas passagens que nos levam a pensar se os estamos a ouvir realmente já que são algo diferentes daquilo que costumam a fazer a banda consegue criar um dos albuns mais brutais que há memoria dentro do estilo e para isso basta ouvir alguns momentos como o que acontece a partir do minuto 7 da faixa "The Order Of Destinity"a brutal faixa "The Circle"(um dos melhores temas que ouvi este ano) ou em algumas passagens no meio daquele oceano sonoro.
È longo, muito longo mas acaba por ser um album que para além de o considerar perfeito e o melhor registo deles até agora é magico no qual a beleza se mistura com o horror e é tudo pintado em tons vulcanicos como sugere a capa do album acabando por nos deixar queimaduras tanto na pele como na alma.
Isto é uma daquelas coisas coisas que com o tempo se tornarão classicos e disso não tenho a minina duvida mas até lá:
"I can´t control them,but they control me".
Brutal.
http://www.megaupload.com/pt/?d=3GP7KTNR

Subvertio Deus-Psalms of Perdition


Geralmente as bandas de BM inglesas dividem-se em dois tipos:
As más e as muito más,ponto final.
Mas de vez em quando aparecem algumas perolas que se destacam um pouco naquele marasmo de frio e chuva tipicamente ingles isto que poderia ser uma inspiração acaba por não o ser a não ser que se mudem as agulhas para a parte Doom mas isso é outra historia.
Vamos ao que interessa então.
Esta misteriosa banda vinda das terras de Sua Majestade presta culto a outro genero de divindade,alias por focar este ponto e o mais em destaque o que se ouve aqui é uma autentica missa negra em celebração a tudo aquilo que a cristandade advoga mas virado do avesso se é que me faço entender.
Seguem os caminhos do chamado Orthodox BM ou seja as letras são devaneios satanicos no qual a parte filosofica é envolvida com o culto a entidades demoniacas.
DsO da fase mais recente é algo que se sente as escorrer pelas colunas embora aqui e ali se note uma certa ambiencia Suicide/Depressive BM em especial nalgumas vozes a fazerem lembrar Silencer e em algumas partes dentro das musicas o que misturado com os cada vez mais habituais salmos religiosos só engrandecem ainda mais os temas.
Para além deste aspecto existe tambem algo a salientar que são as muitissimo boas partes de guitarra, afiadissimas como uma lamina ferrugenta que actuam como algo perverso e doentio em grande parte das musicas.
Alpha|Theoria|Omega
È nestas tres partes que se divide o album criando uma especie de liturgia satanica sonora algo demente e psico mas que ajuda a tornar a escuta do album é algo que se for bem absorvido vão ver que está ao mesmo nivel de alguns dos grandes nomes do estilo.
Para mim é um dos grandes albuns de BM no verdadeiro sentido do estilo que ouvi este ano.
Poderoso e Satanico como se quer num registo deste tipo....
Recomendo imenso a escuta/descoberta destes Subvertio Deus.
http://depositfiles.com/pt/files/nta415z90

The Breathing Process - In Waking: Divinity


Poucas bandas nos dias de hoje dentro deste genero que conseguem agradar e a medida que o genero é alvo de espancamentos de todo o lado, pior as coisas ficam mas mesmo assim ainda conseguem aparecer coisas que na minha opinião vale a pena divulgar.
È o caso de The Breathing Process banda que lança agora o seu primeiro album.
Dentro do estilo é das coisas mais porreiras que ouvi nos ultimos tempos a par de Abigail Williams alias a sonoridade de ambas as bandas é algo parecida embora TBP não abuse tanto daquele sinfonismo extremo de AW e se concentre mais na brutalidade logo ai é um aspecto positivo já que conseguem equilibrar o Death moderno com aquele som mais blackned.
Temas bem construidos a lembrar por vezes algumas bandas de Extreme Metal misturadas com aquela sonoridade que os americanos adoptaram assente nas guitarras suecas.
A dose de certa de teclados que ajuda a tornar os temas mais deliciosos está bem fofa sem soar demasiado pomposa(coisa que muita banda do genero faz e mal na minha opinião) a banda sabe bem o que quer e os terrenos que pisa.
Em relação a voz do John pouco há a dizer, para quem conhece o estilo pouco acrescenta é o habitual gutural a la At The Gates meets Suffocation que vai acompanhado os temas conforme as variações mais Death ou mais Suecas ou seja nos breaks aparece o Frank nas partes mais rapidas é o Lindberg diz olá ,o normal (e irritante para muita gente).
È um bom album, extremo,pesado e moderno com um resultado bem positivo e faixas como o "In Waking: Divinity", "Pandoras Rebirth" ou no muito Red Harvest Style e espectacular "Somnium"provam isso mesmo, autenticas descargas de adrenalina que dão vontade de mandar uns murros em alguem.
Enfim é isto e serve e tambem para fugir um pouco tambem á sonoridade que tenho falado aqui nos ultimos tempos acho que estes TBP merecem uma escuta isto se procurarem coisas mais modernas e de certa maneira interessantes.
http://rapidshare.com/files/83654845/The_Breathing_Process_-_In_Waking_Divinity__2008_.rar

De Silence et d'Ombre-Vol II : Ascension Manifests




Fantastica banda.
Este projecto frances surpreendeu-me profundamente e tornou-se por estes lados numa banda a seguir com muita atenção.
São uma banda de BM mas que mistura algumas coisas opostas ao estilo criando uma sonoridade bastante original e completamente refrescante.
Algo que definiria como PostFuneralBM já que o que aqui se ouve tanto lembra algumas bandas de Doom catatonicas com passagens dignas de algumas bandas como Jesu ou momentos mais BM da vertente mais funeraria.
A frase é tentadora e ainda mais o é depois de se ouvir os cinco temas que compoem esta demo(segunda ao que parece) já que é exactamente isso que se ouve embora pareça ou soe estranho.
Nos dias de hoje existem cada vez mais bandas que tentam fugir um pouco ás regras dos estilos de onde nascem e estes De Silence et d'Ombre conseguem fazer algo absolutamente genial e não estou a brincar embora tudo surja vindo de opostos o resultado é muito positivo pois consegue-se criar e misturar varias coisas que dão origem a algo novo na minha opinião,pelo menos não me recordo de uma banda nos ultimos anos me tivesse feito sentir algo do tipo WOOW estes gajos vão ser grandes...pode ser que me engane mas que isto é muito á frente.
Uma experiencia tremenda, alucinante e digna de ser descoberta por todos aqueles que procuram um escape ao marasmo sonoro em que ainda vão vivendo nos dias de hoje.
Uma daquelas coisas que nos levam para longe......muito longe.
http://www.zshare.net/download/51838281e5f17421/

Outlaw Order-Dragging Down The Enforcer


Sou um fanboy de EyeHateGod.
EHG são das minhas bandas favoritas de sempre criaram um estilo que nos dias de hoje é a base de milhares de projectos por esse mundo fora.
Costumo comparar um pouco aquilo que fizeram ou fazem á carreira de Neurosis outro nome intocavel no seio da musica extrema(não digo Metal para não ferir os idiotas dos puristas do estilo) que ajudaram a estabelecer as bases de muita coisa que ouvimos hoje em dia em muitos generos por muito que custe a engolir a muita gente.
Mas fora isso que agora não interessa vou falar um pouco destes Outlaw Order.
Primeiro são uma especie de EHG sem o Jimmy já que o homem pelos vistos com tanto projecto não tem tempo para EHG e como as coisas não iam para a frente o Mike e companhia resolvem em vez de estarem parados a olhar para a devastação do Katrina ou a terem problemas com os senhores da autoridade dar-nos um enxerto de porrada a boa maneira sulista.
E é isto que acontece.
Ao longo de pouco mais de meia hora a banda destila riff atras de riff,tudo envolto em fumo e whiskey e no qual a voz aspera e anti-sistema do M.Willians faz o seu trabalho...
Pequenos contos de foras da lei modernos (sem cavalos) mas com o Revolver sempre ponto a disparar em todas a direções.
Sludge arrastado que apenas peca na produção deveria ser mais suja e feia...mas tambem se assim fosse tinhamos aqui um novo album de EHG, assim as diferenças são mais invisiveis e as duas bandas conseguem ter uma linha que apesar de mal se ver acaba por separar as duas coisas.
Não acrescenta nada ao legado de EHG para isso andam já ai outros nomes mas que isto é um filha da puta de um album lá isso é...e enquanto EHG não chega vamos continuando a levar tareias de Outlaw Order e de Arson Anthem...cabrões.
http://rapidshare.com/files/166687766/Outlaw_Order-Dragging_Down_The_Enforcer-2008.rar

Spylacopa-Spylacopa Ep



Quando musicos de renome se juntam para formar uma nova banda existe sempre uma enorme expectativa em torno do que possa a vir ser criado e estes Spylacopa não fogem a regra nesse aspecto.
São uma nova banda que junta membros de Candiria,Isis,Battle of Mice/Made Out Of Babies e The Dillinger Escape Plan que lança aqui o seu primeiro trabalho, um curto Ep mas que deixa agua na boca para um futuro proximo.
Som bastante moderno que cruza varias tendencias desde o peso de MOOB até um certo progressivo extremo de uns TDEP em que tudo por vezes sofre umas pinceladas de eletronica que embora não seja nada de mais acaba de certa forma por tornar os temas digamos mais ambientais.
Cantado a duas vozes e com resultados por vezes brilhantes como é o caso do excelente tema "Bloodletting" no qual a voz do Greg e da Julie parecem feitas para trabalharem em conjunto.
Embora se note que o senhor Dillinger tem mais espaço para explanar os seus muito intensos devaneios vocais a voz da pequena Julie actua como um eco de uma criança possuida no meio desta sala de ensaios.
Pesadão o suficiente para agradar tanto a fans de Modern Rock como a fans de outros dominios mais pesados alias o tema que fecha o Ep é bem a prova disso e ainda mais se depois olharmos bem de frente para a faixa de abertura "Haunting A Ghost" que apesar de soar um pouco a nu-qualquercoisa consegue sem muito esforço agarrar o ouvinte pelos colarinhos e abana-lo um pouco.
Apenas sabe a pouco,mas tambem é apenas a primeira amostra do que poderá ai vir num futuro proximo....mas até lá está aprovado.
http://www.mediafire.com/?fmkmjr3gmi0

Blood of the Black Owl-A Feral Spirit



Bem e chega a altura de falar de uma banda que é tudo menos convencional.
Blood Of The Black Owl assim se chama o projecto, uma one-man band vinda dos EUA(mais uma) e que é uma salada russa musical bastante interessante,já aqui tinha falado um pouco deles aquando do excelente split com Celestiial,mas agora vamos tentar aprofundar mais as coisas.
Antes de mais se procuram bandas de Post-qualquercoisaextrema este é sem duvida um nome a explorar e reter tanto agora como no futuro já que o que fazem é tão refrescante como uma brisa gelada numa noite de Verão.
Com ambiencias que vão desde o Doom até a musica/declamação etnica de inspiração neopaga alias é neste ponto que o album acaba por desenrolar toda a sua vertente lirica já que musicalmente é algo que percorre varias vertentes desde os suecos Blood Axis até um inspiredNeurostyle e muitas mais coisas que acabam por funcionar/criar a tal salganhada musical que aqui se ouve.
Não esperem riffs nem batidas extremas aqui nada disso faz sentido.
Em vez disso somos transportados para algo tipo National Geografic sonoro no qual somos ouvintes/espectadores priveligiados uma autentica viagem por entre montes e vales onde nunca estaremos fisicamente mas que ao longo da escuta deste album somos quase teletransportados.
Por vezes soa um pouco nocturno e meio ritualistico é certo mas noutras vezes o raiar do sol assume uma estranheza que chega a encantar.
A musica é belissima e consegue captar tudo aquilo que se propoe tanto nos nossos ouvidos como na nossa mente já que a viagem e experiencia quando bem assimilada é algo quase tantrico.
Não sei o que dizer mais acerca deste album porque descrever cenas que soam desta forma não é muito facil e isto não é um album simples nem nada que se pareça mas tentei dar uma ideia do que aqui se ouve,só espero que tenha despertado o interesse.
Como disse em cima se procuram cenas Post-qualquercoisa dentro da musica extrema isto é um bom começo..quanto a mim adoro este album.
http://www.megaupload.com/pt/?d=WCM2O3ST :Part I
http://www.megaupload.com/pt/?d=98XSU93A :Part II

Annthennath-Paeans of Apostasy



Há uns anos atrás aquando das "mudanças" dentro de DeathSpell Omega muitos fans ficaram um bocado fodidos com o abandono do seu vocalista Shaxul e com a entrada do Aspa que resultou e acabou por transformar/renovar a banda,embora eu seja um daqueles idiotas que acha que o novo material contem muita mais substancia que os albuns antigos dos quais tambem tenho um certo prazer morbido em ouvir.
Dito isto e para situar as coisas este é um album para os fans antigos da banda,já que esta é a nova banda do Shaxul e se gostaram tanto quanto eu dos Manifestations este registo de Annthennath não lhe fica atrás antes pelo contrario.
Annthennath pega no legado misterioso de DsO e da-lhe seguimento sem dó nem piedade,puro BM á boa maneira antiga apoiado em riffs gelidos mais com uma beleza extrema, bateria tremendamente rapida e na voz soberba do vocalista que resulta num album excelente de BM como mandam as regras do estilo.
Quem gosta da fase antiga de DsO certamente se irá deliciar com os temas que compoem este album,já que musicalmente é bastante parecido com a fase Inquisitors ou Infernal alias por vezes até dá a ideia (bastante real) que se está a ouvir um album de DsO perdido no tempo e eu sei que existe por ai muito bom fan da banda que prefere esses tempos.
Faixas como a "Terminate It","The Only Escape" primam pela classe extrema e no final assiste-se um soberbo momento de 15 minutos intitulado "Anti-Human Terror-Subliminal Terrorism" que destila brutalidade e majestosidade do melhor que ouvi este ano num album de BM extremo.
Se ficaram desiludidos com Ofermod têm aqui um bom registo para afogar as magoas é que isto é tão bom ou está ao mesmo nivel dos melhores albuns de BM feitos como mandam as regras que ouvi este ano e que foram os de Mgla, Baptism,IXXI,Storming Darkness e o Manifestations Era 02 de DsO.
Soberbo.
http://uploaded.to/?id=ufiamb

Zyk´s Asylum::Portuguese Doom Metal::



Depois de uma compilação dedicada ao BM nacional chega agora a vez de mostrar algumas boas bandas de Doom/Death portuguesas.
Não existem muitas por ai além é certo que tenham aquele poder para poderem saltar lá para fora mas as que coloco aqui são aquelas que me parecem ser as mais interessantes.
Não me quero alongar muito já que o estado gripal em que me encontro não permite grandes frases quanto mais devaneios.


Hello once again.
After the click and save you will find some of the best portuguese Doom bands....
If you like them, move your ass and go listening their albuns....the little things allways bring bigger things.
Enjoy.

Tracks:
1-Ava Inferi-Pulse Of The Earth
2-Before The Rain-One Day Less
3-Desire-Chapter XII ...An Autumnal Night Passion - Movement I
4-Desire-Chapter XII ...An Autumnal Night Passion - Movement II
5-Heavenwood-Since the First Smile
6-Process of Guilt- Becoming Light
7-Why Angels Fall-Shred Of The Light, Pinch Of Endless(Skepticism Cover)

http://www.mediafire.com/download.php?gwzkwmzmvkw

Trayjen-Walking among the stones of fire



E pronto mais uma prova que actualmente as melhores e mais interessantes bandas de BM chegam dos EUA,não sei o que é que aquele pessoal tem andado a fazer mas começa a tornar-se um pouco surpreendente certas coisas que chegam de lá.
Este projecto é mais um a juntar ao role das bandas solitarias, nas quais os musicos transformam os seus pesadelos em arte visual.
BM extremo tocado a boa maneira trve evil com algumas passagens mais majestosas a fazer lembrar desde BaN e DsO até Darkspace e sobre a qual é misturada uma sonoridade mais metalica mas de uma forma bastante gelida e agreste que resulta muito bem e que confere aos temas uma ambiencia bastante demoniaca.
E por falar em demoniaca,e ouvindo a maneira como o Infydel (mentor e criador do projecto) berra é a unica palavra que me vem a cabeça para a definir a forma como o homem usa as suas cordas vocais,por vezes chega a ser assustador ouvir isto com uns fones já que o homem consegue misturar a voz com toda a insanidade sonica instrumental de uma forma bastante hate you all.
Exprimentem ouvir o Chalice of Nihil que abre o album bem alto no meio da escuridão e solidão e depois digam o que sentiram.
Estão a ver alguem a mexer com o vosso subconsciente de uma maneira maliciosa?
Pois bem é mais ou menos isso que acontece,dá a ideia que que se deixa de sentir tudo a nossa volta e somos atirados para dentro de sala assombrada e na qual as paredes parecem comecar a mexer de uma forma estranha mostrando faces distorcidas e sorrisos demoniacos.
È um album brutal de BM misantropo de tendencias meio post-ambientais-extremas mas que me deixou completamente KO tanto fisicamente e mentalmente,coisa que ultimamente não tinha encontrado com tanta classe.
A unica coisa que as vezes não resulta muito bem é o baterista japones nas partes mais calmas,mas mesmo assim este factor é automaticamente anulado quando se entra por dominios mais majestoso e completamente psico.
Certamente vai figurar na minha lista de final e eu que até julgava que já poucas coisas mais me iriam surpreender este ano dentro do BM ainda bem que me enganei.
È um daqueles albuns que dão vontade de fazer coisas estranhas e nos deixa com o sentimento de "puta que pariu que foi esta merda?!".
http://www.megaupload.com/pt/?d=3OFYN1CI

David Galas-The Cataclysm


David Galas.
Um pouco arrastado por alguns comentarios que ia lendo nas ondas ciberneticas resolvi dar uma espreitadela aos sons criados por este senhor.
Com o passado ligado a Lycia,banda de darkwave que sinceramente nunca ouvi em nome proprio que me recorde agora,embora tenha escutado a voz da vocalista na musica Halloween in Heaven do album Dead Again de T.O.N,o homem depois do fim dessa banda começa trilhar o seu proprio caminho.
O resultado é este album chamado "The Cataclysm",que embora seja datado do ano passado merece aqui umas linhas.
Supostamente estas 19 musicas são a face visivel neste caso sonora do estado psicologico nada positivo que o musico passou durante alguns anos durante os quais foi escrevendo estes temas.
Alias coisa que se torna bem palpavel ao longo do album,já que a maneira como o David consegue transformar as notas musicais em autenticos hinos Outonais é bastante interessante.
Musicalmente as coisas andam a volta de uma especie de RockDarkWave que tanto se inspira em algo proximo do Goth como de alguns cantautores como o Scott Kelly ou outros similares.
E por falar no Kelly nota-se que este album poderia ser visto como algo chegado a Neurosis se estes não fossem a força que são ou melhor se Neurosis é um Monstro este "The Cataclysm" é uma Bela,embora coberta com um veu rendado bem negro.
A nivel vocal é algo magico, uma mistura de Peter Murphy/Layne Stanley/Daxx Riggs/Andrew Eldritch e neste aspecto foi algo que me deixou surpreendido,bastante mesmo pois o homem consegue dar/transmitir uma melancolia as musicas que as torna em grandiosos momentos que captam e puxam cá para fora aquele nosso sentimento mais cinzentão e tristonho...e tudo soa de uma maneira tão honesta e sincera que resulta estrondosamente bem.
È um album que tenho pena de só descobrir agora mas que me deixou de rastos...mas como se costuma dizer mais vale tarde que nunca..
E pelo que li no Myspace vem ai novo trabalho em breve..
http://rapidshare.com/files/75886516/The_Cataclysm_by_Wiseman.part1.rar
http://rapidshare.com/files/75886752/The_Cataclysm_by_Wiseman.part2.rar
PASS:www.mediaportal.ru

Chainerdog-Journey to the Omega


Tenho falado por vezes aqui de algumas bandas italianas que me parecem ser bastante interessantes.
Imposer teve o seu espaço tal como Black Flame e ainda há poucas semanas falei de Janvs agora é a vez de Chainerdog e deste muito porreiro mcd chamado "Journey to the Omega".
Com a cada vez mais estranha moda de misturar um certo feeling modernBM com uma tendencia algo Postqualquercoisa, este é mais um nome a juntar ao cada vez maior lote de bandas extremas que vão assimilar uma sonoridade digamos oposta a sua criação extrema mas com resultados bastante satisfatorios e acima da media.
Este mcd é composto por sete temas todos eles extremos mas com uma sensibilidade fora do comum.
Não existe voz já que os temas são instrumentais(menos o final),mas existe alma muita alma e muita energia ao longo destas musicas.
Formados apenas por um membro neste caso Chainerdog que dá nome ao projecto aqui assiste-se a um desfilar de qualidade e modernidade ao que o BM diz respeito.
Momentos extremos são absorvidos pelo tal sentido mais Post ou vice versa faz resultar a escuta deste mcd numa experiencia tremenda a todos os niveis sejam eles de envolvencia sejam eles de contemplação,não acreditam experimentem ouvir o "Night Torment" e depois digam alguma coisa.
E se isto sem vocalizações é o que é, o tema final apesar de ser uma Raw version de uma musica contida no mcd mas com voz é absolutamente arrassador e abre enormes expectativas para o que poderá vir a caminho.
Se muitos de vós não gostam de BM devido a voz este é um bom projecto para ser descoberto já que vale muito a pena.
Quanto a mim estou a deliciar-me cada vez mais com isto...com ou sem voz.
Soberbo mcd...nada mais a dizer.
http://rapidshare.com/files/158715403/Chainerdog_-_2008_-_Journey_to_the_omega.rar

Grey-Sisters of the Wyrd

Mais uma daquelas bandas que dá gosto ouvir.
Vêm de Seattle,essa maldita grungelândia mas de grunge nada têm antes pelo contrario são uma maquina poderosa de riffs daqueles pesadões,lentos e brutais.
Chamam-se Grey e tal como o nome indica o cinzento é a cor dominante deste quadro sonoro pintado por estas três meninas com um visual algo hippie mas que de alegria não parecem ter muito,apenas se devem ficar pelos narcoticos porque as viagens que aqui mostram são bastante tripianas e negras.
A sonoridade é um Doom fodido ao jeito de uns Fleshpress/Paganus/Mythic meets 13 que deixa o ouvinte meio de queixo caido.
As quatro musicas aqui contidas como é habitual neste genero são longas,arrastadas,intensas e com uma aura apocaliptica a sobrevoar cada uma delas e para isto muito contribui o poder sacado da guitarra Suzanne de altissimo nivel e que demonstra toda a classe e base musical da senhora e no qual o nome Black Sabbath deve ter tido uma enorme influencia.
Desde devaneios instrumentais bastante interessantes quase a roçar o Death Metal até partes vocais arranhadas que poderiam muito bem fazer parte de uma qualquer banda de musica extrema as meninas digamos que se aprumam bastante e conseguem criar um excelente disco de musica doomica e brutal.
Não existem passagens de samples para criar ambiente,tudo é feito a maneira antiga voz/guitarra/baixo e bateria com uma estetica algo retro mas com umas pinceladas de sabedoria actual resultando muito bem e de certa maneira surpreendente para quem gosta deste estilo de musica.
Poderá fazer lembrar um pouco Salome mas sinceramente estas Grey parecem-me bastante mais interessantes isto se aproximarmos um pouco aquilo que a banda da Kat faz, é que jogam no mesmo campeonato por assim dizer.
Em resumo um album bastante interessante,recheado de riffs,feedbacks e com uma sonoridade bastante mistica,e isto para uma banda deste estilo conta muito.
A conferir...
http://lix.in/-3b5b62

Celestiial|Blood of the Black Owl-"S/T"

Bem vou falar agora de uma coisinha que aterrou aqui há uns dias e me deixou de orelhinhas bem no ar.
Não é muito comum nem normal falar de splits embora uma vez ou outra o faça.
Não que não goste do formato mas na grande maioria das vezes existe um certo balanço entre o mau e o bom e poucas vezes encontro splits que funcionem na perfeição.
Mas existem excepções as vezes com se veio a tornar este brutal trabalho de Celestiial e Blood of the Black Owl.
Duas bandas que acabam por surpreender bastante pela musica e ideias que conseguem transmitir ao longo destes dois longos e brutais temas de Post-BM.
Confesso que das duas apenas conheço o trabalho de BotBO (alias que curto imenso),Celestiial eram uns perfeitos desconhecidos mas que acabaram por se tornar numa excelente descoberta por estes lados.
Como referi este trabalho conjunto encontra-se divido por dois temas bastante longos mas que me parecem ser bastante apelativos para quem gosta de varias sonoridades que vão desde o Folk passando pelo Post seguindo pelo BM mais experimental até ao Drone.
Os primeiros (Celestiial) fazem ao longo de 15 minutos a uma especie de voo nocturno por dentro de uma sonoridade que se começa por situar entre o Folk e o Ambient para ir descambar num BM de tendencias funerarias e extramente lentas no qual a voz surge como um grito de desespero no meio daquele quadro sonoro bastante triste e penoso,resultando numa excelente musica.
E se Celestiial elevam a qualidade deste registo a niveis estratosfericos Blood of the Black Owl não lhe ficam atras.
Mais um tema gigante e mais uma vez com um som que anda a divagar por diversos antros e bem mais psicotronico que o anterior.
O Post-BM criado pelo Chet W. Scott vai buscar influencia a um sem numero de estilos e generos desde o Shoegaze até ao throat singing(aquela parte final lembra bastante o trabalho do Csihar em Sunn O))) ) passando pelo folk até descambar no Drone.
È um bocado bizarro falar disto tudo em apenas um tema mas sinceramente só mesmo ouvindo porque isto é um mar de ideias e criatividade extrema com uma beleza tocante e uma sensibilidade musical um pouco fora do comum.
Pouco mais existe a dizer a não ser que este é para mim o melhor split que ouvi este ano.
Exprimentem que isto é BRUTAL.
http://www.megaupload.com/pt/?d=8RGKJR3T

Satyricon-The Age of Nero


Depois das vergastadas que abrem o album a dupla norueguesa consegue de uma forma bem simples fazer a ponte entre o seu passado com o que têm vindo a criar nestes ultimos anos.
Depois de uma dupla de albuns em que tentavam captar um certo sentido Bn´R e Satyr e Frost agora colocam um pouco de lado essas ambiencias e concentram-se um pouco mais no exprimentalismo do genial Rebel Extravaganza e ainda lhe adicionam um certo sabor DM inspired.
Embora se situe ainda muito longe dessa obra-prima da musica extrema, neste album e depois do primeiro avanço vem a confirmar-se que este album bem se poderia colocar numa fase pos RE, isto atendendo ao que são hoje em dia e naquilo que se tornaram em termos de sucesso a nivel mais mainstream.
A identidade que se tinha vindo a perder lentamente aqui é de novo um pouco recuperada,falo principalmente a nivel de ambiente e negritude nos temas porque de resto as lantejoulas ainda por lá andam um bocado a solta.
Mas é giro ouvir um album assim que consegue ter uma tonalidade Satyricon bem vincada ser oferecido a tanta gente que provalvemente desconheçe o seu passado mas que definitivamente leva a que muitos sejam tentados a compreender o porquê de eles se terem tornado numa das forças mais poderosas e malditas do BM dos ultimos anos.
Existem aqui temas que tanto apelam aos fans da nova geração como alguns que são autenticas obras de arte e que demonstram que a banda ainda tem uma palavra a dizer na musica extrema actual e para dar um exemplo perfeito desses dois casos é só escutar o viciante e muito bom "The Wolfpack" e depois compara-lo com os brilhantes "The Sign of The Trident" ou "Den Siste"(neste aquela parte do meio(sopros)merecia melhor tratamento para se tornar no tal tema final arrebatador),dois mundos,duas ideias perfeitamente englobadas entre si que mas acabam por se complementar.
Este album apenas peca na minha opinião em dois coisas,a voz e o excesso de groove.
Se o Satyr aqui cantasse com mais garra seria ainda mais interessante,mas convem dizer que os temas em si e os ritmos que o Frost atira tambem não ajudam para grandes devaneios vocais é tudo tocado certinho,no sitio e com algum medo de arriscar,tambem se entende e talvez neste aspecto a RR tenha tido uma palavra a dizer não sei ou então o Baresi não lhes deu muita margem de manobra e o homem gosta de tudo muito certinho.
Em resumo é um album interessante bastante melhor que o Now Diabolical e que se iguala a um Volcano ou talvez o supere nalguns aspectos e como disse acho que consegue agradar a fans antigos como aos mais recentes apenas lhe falta fazer o mesmo que Nero ser insano e louco e queimar tudo a volta...neste aspecto o fogo é apenas o acender de um fosforo falta a força para o resto.... e a vontade mas ouve-se muito bem.
Link com a edição limitada do album com alguns tema extra dos quais se destaca uma brutal versão do classico Mother North com orquestra.
http://rapidshare.com/files/159260409/Satyricon_-_2008_-_The_Age_of_Nero_-_Limited_Edition.rar

A Perfect Circle-Live Portugal:Coliseu dos Recreios 20/01/2004



Dia: 20 de Janeiro de 2004.
Local:Coliseu dos Recreios em Lisboa,Portugal.
Banda:APerfectCircle

Neste dia o velho Coliseu de Lisboa assiste a uma das mais intensas actuações que há memoria vindas de uma banda de Rock naquele sitio mitico da musica nacional.
A Perfect Circle banda saida da mente dos senhores Billy Howerdel e Maynard James Keenan faz a sua primeira passagem(e talvez unica)por terras Lusas promovendo o então segundo album 13 Step.
Com uma formação renovada da qual os senhores James Iha e Jordie White comecaram a fazer parte a banda conseguiu criar uma cumplicidade com o publico arrepiante.
Quem conhece a musica de APC sabe bem que a arte gerada por estes musicos consegue fazer vibrar o mais simples mortal e se é disco é o que é ao vivo as coisas soam arrebatadoras e muito intensas.
Com pequenas brincadeiras musicais(BSB cover) e com um Maynard bastante comunicativo , o desfile de autenticos classicos entreage de uma maneira brutal com o publico completamente hipnotizado por aquilo que se ia passando no palco e eu estive lá sei bem o que foi/senti e sinceramente foi um dos melhores concertos que vi até hoje em todos os aspectos e defini-lo por meras palavras e quase impossivel.
A gravação contida aqui é de excelente qualidade sonora,alias até poderia ser muito bem aproveitada para algo mais...mas isso não me compete a mim.
Isto faz parte da minha coleção particular mas como é algo muitissimo bom a todos os niveis resolvi partilhar com todos aqueles que por aqui costumam vir ou que de certa maneira gostam de musica tocada com sentimento.
Aqui fica então o link:
http://www.mediafire.com/?fmmq21y2gog

Acid Witch - Witchtanic Hellucinations

Bruxaria Musical.
Depois do poderoso album de Hooded Menace que falei aqui há uns dias surge agora e da mesma editora mais um petardo daqueles cheios de carisma e brutalidade que deixam que o ouve num estado meio WTF.
Se a banda finlandesa se destacava pela mistura que faz do DM com contornos de Sludge/Doom estes americanos fazem exactamente o mesmo embora se liguem mais aquele Doom mais tradicional e retro.
No caldeirão são colocados varios ingredientes com o objectivo primordial de se criar algo entre o morbido e o alucinogenico ou melhor mistura-se essas duas coisas o que acaba por libertar uns vapores meio estranhos mas com um intenso sabor a erva.
A base musical já foi mais ou menos descrita e a ela é adicionada uma forte influencia horrorifica quer seja a nivel lirico como de ambiencia já que isto tudo parece ser feito no antro de uma qualquer bruxa má, daquelas ao jeito dos contos da nossa infancia.
Com certos pormenores deliciosos como são o caso de diversos riffs e de algumas passagens geniais vindas de um velho Hammond ou da maneira como a voz consegue interagir no meio daquele caldeirão sonoro este trio consegue de facto surpreender pela positiva.
Uma especie de Death/Doom/HorrorRock bastante fervilhante e com bastante sabor aqueles filmes de horror antigos alias isso é algo que se nota bastante ao longo do album.
Para se ter assim uma ideia mais aproximada da banda imaginem uns Pan-Thy-Monium (outra vez?! :) é a segunda vez que os menciono no espaço de dias )ou Sadistic Intent misturados com Hooded Menace a tocarem algo marado e influenciado por Misfits,White Zombie ou de uma banda de Doom mais tradicional num buraco qualquer no meio de uma floresta negra.
O resultado que se obtem desta mistura toda é uma maça bem vermelha mas cheia de veneno e bichinhos por dentro prontos a fazer mal a quem lhe dá uma dentadinha.
Realmente os temas no myspace não enganaram nada é mais um excelente album de musica extrema que mistura muita coisa mas com resultados no minimo vibrantes e cativantes.
Mais um que recomendo vivamente a quem gosta de DM ou das sonoridades que falei em cima o Halloween pode já ter passado mas Acid Witch vieram para provocar mais uns sustos...e que sustos :)
http://www.megaupload.com/pt/?d=PCL7IG0C

Lifelover-Konkurs


Album ligeiramente diferente do registo anterior do qual já falei aqui.
Embora não se assista a mudança muito radical neste novo album a banda sueca que junta alguns nomes de Ondskapt,IXXI e dos muitissimo bons Dimhymn consegue criar um estilo bastante original e bastante viciante para quem gosta deste genero mas com uma piscadela de olhos a quem não gosta muito das ambiencias suicidas suecas mais extremas.
Mais uma vez nomes como Silencer,Bethlehem,Shining,oldKatatonia ou Forgotten Tomb são misturados com algo que vai beber bastante a bandas como Joy Division,VBE,The Cure,Joyless ou até mesmo a alguns nomes mais ligados ao Post-Rock o resultado é brutal e na minha opinião acaba por se tornar no seu melhor registo desde o Pulver.
Com uns vocais insanos que percorrem tudo aquilo que de melhor já foi feito dentro da musica extrema depressiva e que surgem como gritos vindos de dentro de um asilo qualquer estes senhores mostram o lado mais soft e pop do universo BM estranha ideia mais acaba por ter alguma logica.
Com uma produção excelente na qual todos os instrumentos tem o seu lugar e espaço e é tudo ouvido de uma forma cristalina principalmente o excelente trabalho de baixo do Fixx e da dupla de guitarras que surgem meio esguias pelos temas encontram-se aqui excelentes momentos de prazer sonoro,bastante depressivos é certo mas sem duvida muito orgasmicos.
E nisto na minha opinião é que reside a imensa beleza do album que apesar de ser quase totalmente cantado na lingua sueca consegue transmitir de uma forma bastante clara aquilo que se propoe até mesmo a tal ironia que por vezes se fala se sente no meio daquele emaranhado sonoro.
È tal como o anterior Erotik um album bastante junkie e urbano no qual o jogo de luzes nocturnas acaba por nos cegar um pouco por entre ruas e ruelas estreitas,cobertas de gente que não se percebe muito bem para onde vão mas pela face delas certamente não pretendem a vida eterna.
Um album muitissimo bom e ideial para ouvir nestes tempos chuvosos que recomendo e muito.
http://rapidshare.com/files/154360575/Lifelover-Konkurs-SE-2008-GRAVEWISH.rar
PASS: ronnysweet.com

Lifelover-Erotik

Critica que fiz sobre o album já algum tempo e que andava perdida....aqui fica:



Já era para ter colocado isto aqui ha algum tempo mas como ainda não me tinha apetecido vai hoje.
È um misto de emoções o que se ouve por aqui,sonoridade bem depressiva e meia misantropica,pode não o parecer as primeiras escutas e lembrar algumas daquelas bandas mais "light" musicalmente falando,mas vão beber varias influências negras dentro do BM mais lento e depressivo.
O som sacado das guitarras é brilhante é uma optima mistura de Funeral Doom com Goth mas respirando BM.
Por vezes lembra uns Katatonia meio acidos outras vezes uma qualquer banda mais acessivel..é,pode parecer/soar estranho mas o efeito é no minimo soberbo e acima de tudo encantador.
Oucam o tema "Välkommen Till Pulvercity" o "Sweet Illness Of Mine" ou o "Nitlott"...
Um excelente album para ouvir durante umas passadas durante uma noite fria de Inverno ou gelida e vão ver o efeito que proporciona...o efeito é quase identico aos ultimos trabalhos de Ulver ou Manes embora por aqui o som seja bem mais morbido e negro,mais organico e menos maquinal,mas o efeito é tão bom ou melhor do que é atinguido pelos nomes que falei em cima.
Para quê ouvir tanta banda deste genero que na maioria das vezes soa a plastico e a isco para meninas emogoth se podemos ouvir bandas um pouco mais brilhantes,e sem as lantejolas do costume?
Procurem-no e deliciem-se com as 12 faixas.....é erotico? sim é, mas com algumas laminas a rasgarem-nos a pele e a deixarem algum sangue a correr...
http://rapidshare.com/files/49487526/l1f3l0ver_3r3__RARmy.rar

Ars Diavoli - Pro Nihilo Esse


São actualmente a minha banda preferida de BM feito em Portugal.
Depois da excelente demo surge agora o novo registo deste projecto liderado pelo Vilkacis musico ligado a Malleus e Lux Ferre.
E se nessas bandas o terrorismo sonico atingue proporções verdadeiramente arrasadoras em Ars Diavoli procede-se a contagem dos corpos que ficam espalhados depois da passagem da nuvem nuclear e ainda por cima sem qualquer sentimento de compaixão pelas mesmas.
Tal como diz o titulo Pro Nihilo Esse frase em Latim que quer dizer mais ou menos que não somos nada ou não o queremos ser aqui o ambiente aproximasse exactamente á frase já que para além da distorção penante dos instrumentos a agonia lirica acaba por sufocar qualquer ser vivo por mais pequeno que seja.
Com uma estetica bastante influenciada em bandas como Burzum dos aureos tempos mas sem aquele ambiente florestal e nocturno a banda acaba por distorcer esse sentido e transforma-o numa viagem pela podridão mais urbana e decadente,alias como está bem patente na capa do album.
Deixam esse cliché antigo de lado e dão uma imagem diferente e mais moderna ao que aqui se ouve e que acaba por funcionar.
As musicas como já deu para perceber não são nada agradaveis nem são para serem ouvidas num ambiente de felicidade pessoal,acabam antes por ser tornar em autenticos hinos de destruição.
Riffs distorcidos e cobertos com uma fina camada de sangue gelado percorrem todo o album e nalguns casos existe a adição de uns teclados que embora simplistas conseguem criar momentos verdadeiramente arrepiantes como por exemplo é o caso do tema titulo "Pro Nihilo Esse",alias aquele inicio lembra-me uma cena estranha e muito Angelo Badalamenti meets Mark Snow(Laura Palmer e X-files) quem conhece talvez tenha a mesma precepção que eu.
Outra musica que acho genial é a "Vis Compulsiva" com uma batida estranhissima e um som de guitarra demente e sufocante a voz surge como um grito de desespero perante tudo e todos e aquele sample meio funerario lá por detras é como a banda sonora para o fim de algum de nós...
Um album que consegue captar muito bem aquilo a que se pretende sem rodeios ou estupidez apenas BM daquele mais frio que possa ser criado pela estupida raça humana.
Supera todas as expectativas e principalmente arrasa com muita concorrencia nordica,alemã ou norte americana que por ai anda a surgir.
A ouvir mas como costumo dizer cuidado com os efeitos secundarios.
http://www.myspace.com/arsdiavolibm

Hooded Menace - Fulfill The Curse

Este é sem duvida um estilo que adoro e quando se ouvem albuns como é o caso deste Fulfill The Curse então é de um gajo ficar atordoado.
São uma banda finlandesa recente já que este é o seu primeiro registo ao que indica o seu site e este é tambem o meu primeiro contacto com a banda mas já figura dentro das favoritas do genero.
Tocam DM bem pesado e brutal mas com um manto negro vindo do Sludge/Doom que os cobre e que apaga qualquer luz que seja focada sobre eles.
Bandas como os japoneses Coffins(para mostrar o nome que talvez seja o mais conhecido dentro do estilo) vieram mostrar que afinal o necrodoomdeathsludge está ainda putrefacto e a libertar mau cheiro e se continuarem a aparecer bandas como estes Hooded Menace melhor ainda.
São 9 temas brutais de DM/Doom como mandam as regras,podre,sujo e extremo no qual são misturadas varias influencias vindas do Sludge mais caotico acabando por tornar o album numa autentica viagem que percorre caminhos desde Pan-Thy-Monium,estes na voz principalmente até aquele DM europeu mais extremo da decada passada como por exemplo Crematory(os suecos) ou Decomposed e acabando em cenas como Esoteric ou porque não Skepticism embora não tão lentos mas com a mesmo efeito a nivel sonoro.
Poderoso,brilhante e com um feeling old que adoro e me transporta para esses tempos em que o DM era mesmo algo mortifero e podre ao contrario de muitas bandas nos dias de hoje que se auto denominam DM e que depois de se ouvirem um gajo fica naquela.
Aqui as coisas funcionam reais e com as tais misturas que falei ainda se eleva mais a fasquia sonora ou seja todos os estilos que falam do lado negro da vida são revistados e oferecidos em bandeja de prata ao ouvinte.
Agora é só provar e sentir o sabor amargo das coisas da vida....
Um dos melhores albuns de DM que ouvi este ano e quem sabe talvez o melhor mesmo e digo-o sem rodeios nenhuns.
Afinal no meio dos mil lagos ainda existem alguns poços de petroleo daquele bem negroooooooooooooo.
Perfeito.
http://tinyurl.com/649emm

Janvs-Vega


Novo album de Janvs muito interessante banda italiana que segue o legado de alguns nomes do passado e lhe mistura um certo toque entre o progressivo e o postqualquercoisa.
Este trabalho intitulado VEGA consegue fazer uma interessante mistura entre o BM sulista(acho que sabem o que é) com um som digamos mais progressivo e vanguardista com resultados bastante interessantes..
Epico não num sentido folclorico e com uma beleza musical entre uns Amorphis recentes e certos nomes italianos as musicas vão divagando até se aproximarem a uma especie de In The Woods meets Rotting Christ ou até mesmo Primordial(maneira pagã) isto se estes tocassem algo mais não vou dizer sentido porque isso eles fazem-no e bem mas se tocassem algo mais lento se é que dá para ficar com uma ideia.
O album na sua grande parte é tocado numa toada "calma" talvez influenciado pelos efeitos do clima mediterraneo embora quase a saltar para o Norte de Africa.
Por vezes se encontram-se aqui algumas pequenas tempestades que conseguem fazer a ponte entre os estilos que falei em cima e dar um interessante efeito sonoro uma simbiose de sons etnicos e meio darkwave com alguma distorção que dá origem a momentos de bom nivel, tentem escutar a musica "Tarab" e fica-se logo com uma ideia do que vêm e o que pretendem.
Tudo isto demonstra bem a qualidade e inteligencia musical da banda pois conseguem de uma maneira bastante simples criar um album que embora seja muito influenciado por varias cenas consegue obter um som que soa bastante interessante e porque não original.
E depois já tinha saudades de ouvir este som de guitarra tocado a lá Rotting Christ(lembram-se?) de uma forma tão intensa alias este album lembra-me um pouco o trabalho criado no Non Serviam mas sem o clima evil e em vez disso algo mais digamos etnico ou algo do genero.
Quem gosta dos nomes que falei ou do estilo, tem aqui um novo brinquedo sonoro para os proximos dias/semanas,por aqui tem andado a rodar bastante.
http://rapidshare.com/files/152953425/Janvs_V_08.rar

Virus-The Black Flux



São um dos segredos mais bem guardados e estranhos da musica actual e sem duvida um dos mais fascinantes e bizarros que já ouvi até hoje.
Nascidos das cinzas de VBE,banda genial que infelizmente se perdeu no tempo mas que está na base da criação destes Virus e na qual alguns senhores ligados a algumas das mais poderosas bandas da cena norueguesa se divertem a mostrar como a musica rock se pode tornar em algo unico.
O anterior Carheart caiu como uma bomba aqui á uns anos no meio do marasmo em que se encontrava a Noruega este novo album sinceramente não lhe fica atras.
Com o estupido acidente do Carl-Michael Eide (Czral para os amigos) em 2005 o futuro da banda era visto como alguma incerteza mas como se costuma a dizer o tempo cura tudo e o homem conseguiu reagir mostrar que a queda afinal não provocou grandes estragos pelo menos a nivel mental já que as capacidades continuam todas no sitio certo.
Mas vamos deixar estas cenas meio de lado e falar do album que é isso que interessa.
Quem ouviu ou conhece o anterior album sabe que Virus se tornou numa banda completamente á parte da cena musical e neste novo as coisas não mudam nada.
Ao longo destes nove temas o trio nordico consegue captar uma estranha essencia que vai desde o rock mais alternativo ao post mais bizarro sempre apoiadissimo nos estranhos riffs de guitarra que para além de dissonantes e bastante criativos conseguem fazer com a musicalidade nos transmita uma beleza e melodia fora do comum.
Para situar quem não conhece a banda imaginem uns Blut aus Nord a tocar temas de Tool ou Queens Of A Stone Age com um vocalista daquelas bandas de Rock que tanto furor fazem nos dias de hoje no circuito mais alternativo.
Talvez seja esta a ideia que melhor define o que se vai ouvindo ao longo do album e agora adicionem a isto o tal sentido estetico meio psico que vai serpentiando ao longo das musicas.
O resultado é no minimo brilhante e brutal.
Temas geniais como o tema titulo,"Inward Bound","Lost Peacocks" ou o "As Virulent as You",são daquelas musicas muito á frente que poucos musicos conseguem criar se não usarem muitissimo a cabeça, tudo resulta perfeito e até mesmo aqueles momentos mais divagantes conseguem ter aquele carisma que fica na mente a ecoar horas e horas..e isso para uma banda deste tipo torna-se essencial e sinceramente acredito que não seja facil faze-lo.
Czarl,Plenum,Esso ,vindos de algumas das mais brutais bandas norueguesas mostram aqui á actual cena Rock como se faz um Album com cabeça tronco e membros.
Se o Carheart arrasou este vem para dominar só espero é que não se fiquem por aqui nem que para isso tenha que esperar mais uns anos pelo proximo é que bandas assim...não se encontram todos os dias.
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Darkspace-Dark Space III


Insanidade Cosmica.
Imaginem algo alienigena a entrar no vosso corpo e a entranhar-se em todas as particulas que fazem parte do vosso ADN.
Fala-se muito em Materia Negra nos dias de hoje mas ninguem sabe ao certo o que é.
A nivel musical este trio suiço poderá ser o correspondente desse componente cosmico.
O que se ouve aqui é algo Intrigante,Misterioso,Enigmatico,Oculto e Fascinante o suficiente para não ser possivel descrever por meras palavras por mais adjectivos que se possam usar.
Uma imensidão sonora que se apodera de nós vinda não se sabe bem de onde,mas com o objectivo claro de nos transportar para algo distante e fora da percepção humana.
Caos repetitivo,hipnotico e frio como o oceano cosmico, um mural de som sonico que nos deixa num estado catatonico e sem reação fisica porque aqui o objectivo é sem duvida ou melhor aproxima-se mais de uma experiencia extra-sensasorial.
Um album daqueles que tem tudo a ver com aquilo que se procura aqui....experiencias.
Mas deixem a musica comecar porque as palavras já não fazem sentido...
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Nox Inferi-Adverse Spheres


De certo já ouviram bandas sonoras de alguns filmes que criam um ambiente que por vezes ultrapassa qualquer imagem visual seja ela real e imaginaria.
Alguma musica extrema por vezes tem exactamente o mesmo efeito, tal como a musica classica(hoje em dia talvez sejam mesmo nalgumas OST que se encontre o que de melhor se faz nesse campo),por estranho que possa parecer.
E esse campo tão estranhamente ligado entre o Ceu e o Inferno por vezes situa-se uma especie de purgatorio sonoro que ora cai para o paraiso como nos atira enxofre a cara.
Isto tudo para descrever mais ou menos aquilo que se ouve neste album de estreia deste projecto denominado Nox Inferi.
A sonoridade base é ou pode ser considerada BM mas as coisas não se ficam por aqui somente,a isto é adicionado um certo sabor Neo-Classico de contornos cosmicos e misticos que se vai movendo em volta de nós, puxando o ouvinte para uma especie de buraco negro musical que vai consumindo lentamente tudo a volta.
O ambiente criado pelos samples ajuda bastante é certo trazendo por vezes á memoria nomes como Summoning antigo como o que acontece no excelente tema "V" embora se note tambem algumas influencias de Leviathan nalguns temas.
O som nada polido confere ou melhor transmite um efeito de bola de neve que se vai moldando e crescendo á medida que o album vai ganhando espaço na nossa mente brincando com as imagens que cria e transportando-nos para algo entre o horroroso e o belo.
Existem aqui temas muito bem conseguidos já falei de um mas outros que merecem destaque são o "VI" e o "I",tão intensos que me fazem levantar os pelos nos braços.
Um album ou melhor uma OST para aqueles momentos mais pessoais que acaba por funcionar de uma forma extremamente intensa....acho que já disse tudo...talvez isto não seja musica nem BM nem nada que se pareça apenas uma forma de arte sonora.
Recomendo e muito a escuta deste album...
http://rapidshare.com/files/148599499/Nox_Inferi_-_Adverse_Spheres__2008___Black_Metal.rar

Menace Ruine-The Die is Cast


Costuma-se dizer depois da tempestade vem a bonança.
Depois de ter mostrado aqui há uns meses o brutalissimo album de estreia desta banda surge agora e num curto espaço de tempo o segundo registo desta dupla vinda do Canada.
E se no primeiro album existe devastação sonica que destroi tudo o que lhe aparece a frente neste album as coisas vão um pouco mais alem e o efeito é fazer o rescaldo sonoro do que ficou.
Embora diferente do CoR este album surge como a banda sonora perfeita para sobrevoar os espiritos depois do ciclone anterior.
A banda inspirada pela "novas" tendencias que vão surgindo no BM actual consegue criar a simbiose perfeita para juntar as influencias de uns Death in June,Dead Can Dance,Jarboe com o que de mais brutal foi surgindo nos ultimos tempos.
Desta vez a voz da Geneviève atingue uma proporção incrivel e surge mais destacada dando espaço a uma certa divagação vocal bem mais contemplativa que nos registos anteriores o que misturado com a tal influencia industrial e de certa maneira Medieval tras a memoria nomes miticos como Dargaard ou alguns nomes da antiga CMI.
Ouvir os dois albuns seguindos torna-se numa experiencia poderosa para os sentidos.
A frieza musical quase a roçar o noise mistura-se com a beleza estranha da voz e melodia da vocalista dando origem a algo bastante intenso e que embora não seja original resulta bastante bem porque se virmos bem as coisas neste estilo hoje em dia talvez não aparecam bandas que consigam misturar de uma forma tão perfeita mundos como o BM de contornos mais etnicos(chamado Neo-Folk),com Industrial ou o Shoegaze.
Uma prova disso é o tema "Dismantling",o tema titulo ou o excelente "The Bosom ot The Earth" que parecem ter sido criados para nos levar para outros lados...
Excelente album não tão extremo como o anterior mas com a mesma intensidade e com mais misticismo e isso para uma banda que se mova nestas areias movediças é fundamental.
Provam novamente que são uma das melhores bandas que ouço actualmente e uma daquelas que conseguem surpreender quem ouve musica extrema.
A ouvir sem receio...
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Ofermod-Tiamtü


È certo e sabido que o ep Mystérion Tés Anomias editado e reeditado ao longo dos ultimos anos deixou marcas a quem teve a oportunidade de o ouvir de qualquer forma ou feitio eram primeiramente apenas dois temas depois acrescentados outros dois da demo de 04.
Em dez anos esta banda conseguiu abalar algumas mentes com apenas uma mão cheia de musicas,bem nem chega a uma mão para dizer a verdade e agora chega finalmente o primeiro longa duração da banda.
Antes de mais ponham de lado o passado da banda é aqui as coisas são ligeiramente diferentes.
Liricamente continuam iguais ou seja o ortodoxismo satanico continua a ser a principal ementa deste gourmet sueco ou não estivessem eles ligados a Norma Evangelium Diaboli uma das forças negras da musica actual.
Mas fora isto esqueçam o que conhecem da banda, sinceramente o choque será grande e talvez até nada agradavel.
Primeiro pela aproximação que fazem a uma sonoridade inspirada por Morbid Angel/Zyklon(recente) nalguns temas talvez o mais evidente seja mesmo o "Dreaming in the Veins of Kingu"e o "Eu Angelion",Marduk da fase Mortuus alias estes tres nomes adicionados com o feeling mais Dark de Watain chega bem para descrever o que aqui se ouve e aqui reside o tal choque para quem os conhecia porque aquele old DsO efeito deixou mesmo de existir.
O album não é mau antes pelo contrario é diferente daquilo que se poderia esperar ou supostamente a banda iria oferecer atendendo ao seu passado.
Uma coisa que resulta muito bem é a voz do Leviathan num registo arrastado,rouco e salpicado de misantropia que confere as letras um interessante poder demoniaco.
Desabafos nada agradaveis para a cristandade que se vão enrolando na espiral sonora dos temas conseguindo assim criar a envolvencia necessaria para que o album não caia na monotonia que por vezes acabam por cair muitas bandas nos dias de hoje deste genero.
Resumindo é um album muitissimo bom mas que não chega a ser excelente como se pretendia ou melhor se esperaria.
E parece que se assiste a uma Segunda Nova Era tal como no passado alguns nomes miticos do evilBM nordico tentaram uma aproximação ao DM mais brutal com forte inspiração na banda do David Vincent agora parece que se está a assitir igualmente a isso e Ofermod são mais um nome a juntar a lista e o resultado apesar de não ser genial acaba por ser interessante.
Ideial para fans de DM com tendencia mais virada para o BM ou vice versa acho que poderá agradar aos dois lados,agora os diehard fans da banda...hum não sei não existe aqui muita coisa fora do sitio.
Mas experimentem...por estes lados tem rodado bastante e fodasse o "Khabs Am Pekht" é um murro na face do barbudo que até doi.
http://link-protector.com/607022/

Skepticism-Alloy


Finlandia a terra dos mil lagos e do Sol da Meia Noite.
Isto quando bem absorvido e misturado com musica brutal costuma obter um efeito daqueles que fazem cair o mais orgulhoso apreciador de Metal e trazer ao de cima os sentimentos mais tristes que possam ter dentro dele.
Não vou aqui falar das bandas que o fazem vindas de lá porque a grande maioria já é conhecida de todos tanto os novos valores como os antigos.
E por falar em antigos o nome Skepticism é uma daquelas que conseguiu recriar e inovar um estilo que começava a criar raizes mais a baixo na chuvosa Inglaterra com aquela trilogia que todos conhecem embora neste caso a banda finlandesa fosse bem mais assassina e mortuaria.
Quando foi lançado o Stormcrowfleet ou melhor quando o ouvi pela primeira vez numa velha tape aqui há uns anos valentes sinceramente foi algo meio estranho o som era Doom/Death mas nada que se comparasse ao que se ouvia no genero na altura era algo meio Immolation meets Candlemass tocado num registo tão lento como uma marcha funebre.
Mas o que me impressionou foi o ambiente criado pelos temas a aura a volta da musica,não sei havia algo especial naquele album que ainda hoje resiste ao tempo,embora confesse que na altura aquilo ainda era de mais para a minha cabeça.
Fui sempre seguindo a banda de uma maneira curiosa apesar das longas pausas passei pelo Lead and Aether (que muitos consideram o seu melhor registo) até chegar ao imenso Farmakon que considero o seu mais brilhante trabalho até aos dias de hoje e um dos meus albuns favoritos de Doom de tradição mortuaria tal como o SCF.
Só que da mesma maneira que apareciam voltavam a desaparecer no meio da neblina nocturna do seu som e isto para uma banda destas só adensava ainda mais o misterio a volta deles e ajudava a criar o mito.
Chega-se agora a 08 e a banda do Matti regressa com um novo registo e sinceramente desiludiu um pouco na minha opinião.
È certo que apontar uma falha a uma banda deste calibre e uma das criadoras deste estilo é sempre doloroso mas é o que sinto depois das varias escutas a este Alloy embora nas primeiras vezes e talvez devido a excitação o tenha visto de maneira diferente.
Agora existem aqui algumas coisas que convem mostrar primeiro um certo ambiente sorridente se é que a palavra se poderá aplicar na banda,os temas são demasiado simples e com pouca alma por vezes falta aquele feeling "fodasse vou acabar com esta merda de uma vez".
Atenção que com isto não quero dizer que o album não é mau se virmos bem para uma banda "normal" de Death/Doom isto seria um registo acima da media o problema aqui é que são os Skepticism não uma banda qualquer.
È certo que o ambiente missal está patente mas não chega e para muitos novos ou possiveis fans isto poderá ser encarado como uma versão de Swallow The Sun ou Shape of Despair com algumas coisas novas e isso é algo que seria inaceitável para os fans e seguidores da banda,mas provavelmente será o que vai acontecer.
Gostei imenso do March October e do Arrival e isto caros amigos é muito pouco quando se fala destes finlandeses.
A musica fala de tristeza....e este é um album triste não naquilo que se propoe mas naquio que oferece...
No proximo mês a ver como resultam as coisas em Madrid ao vivo(um sonho tornado realidade) mas até lá...não sei se isto me irá excitar ou crescer mais.
Deviam por os olhos em Esoteric talvez...
http://www.megaupload.com/pt/?d=RF4J8GIU

Phazm - Cornerstone of the Macabre


Falar da cena francesa nos dias de hoje é algo que me dá um enorme prazer e isso engloba praticamente quase todos os estilos dentro do chamado Metal mais extremo.
De BaN a Scarve a fasquia consegue estar sempre alta por incrivel que pareça e estes Phazm tipo fazem aquilo que muita banda tenta fazer e não consegue.
Arriscar.
Nascidos e liderados pelo Pierrick growler em Scarve,a banda lança este ano mais um album surpreendente,uma daquelas obras que parecem ser feitas para resistir ao tempo e ao pó.
Para quem não conhece a banda o que se ouve aqui é uma mescla de DM derivado de Gojira e Scarve com algo estranho e influenciado pelo Country-Rock,sim leram bem.
Mais,a juntar a isto uma soberba voz Scarve way mas que por vezes tanto lembra um Csihar como um Cash ou os dois misturados ainda soa mais bizarro,pois é mas é mais pura verdade.
Death/Rock que nos transporta para aqueles saloons cheios de cowboys mauzões e nos quais a pancadaria anda a solta o Jack Daniels escorre pelas paredes e as meninas do palco levantam as saias ao ritmo das musicas é mesmo uma putaria autentica.
Para além disto a sonoridade muitas vezes remete tambem um pouco para Secrets of The Moon recentes(conferir a "Welcome to My Funeral"), pelo menos em algumas partes o que misturado com o que descrevi em cima obtem um resultado para além de cativante,por vezes chega a soar mesmo original e inovador coisa ja sentida no anterior album só que aqui é ainda mais esculpida.
Temas todos eles muitissimo bons e nos quais ainda existe tempo e espaço para se ouvir uma cover da Damage Inc que não soa destoada no meio daquela podridão rustica.
Pouco mais a referir a não ser depois da semi-desilusão que foi o album de Gojira os Phazm e apesar de serem mais subterraneos vem equilibrar as coisas novamente em termos de produção musical/artistica e extrema vinda das terras gaulesas.
Para mim aqui está um dos grandes albuns do ano se não conhecem coloquem o chapeu e cavalgem em direção ao por do Sol...mas não se esqueçam de parar naqueles cemiterios a boa maneira do Oeste mas cuidado com as balas perdidas e já agora fumem o caximbo da paz debaixo de cacto gigante qualquer.....existe tudo disto aqui.
http://www.mediafire.com/download.php?oyi2qjgofqo

Umoral-Umoral ep


Que acontece quando se juntam algumas personagens estranhas da cena norueguesa?
Provavelmente um murro no focinho,muito sexo,amor bizarro e laminas,masturbação e sexo oral desenfreado.....
Projecto do Zweizz ex Dodheimsgard,Fleurety e tocador de flauta nas horas vagas,Teloch de 1349 e Hellhammer de 21547892514565 bandas...
Descrever Umoral é fixe:
O amor é fodido...
Mas é lindo....por isso todos o devem fazer...
http://www.mediafire.com/?3jbiptjymjf