Hellvetron-Death Scroll of Seven Hells and It's Infernal Majesties



Death Scroll of Seven Hells and It's Infernal Majesties era por aqui um dos albuns mais aguardados dos ultimos tempos e tal como se previa os sete mandamentos infernais aqui contidos são realmente uma especie de manifesto infernal onde se transforma o DM mais ritualistico de uns Necros Christos numa purificação só possivel a quem esteja habituado a estes estranhos e macabros ambientes.
Formados por dois membros dos bizarros Nyogthaeblisz, os Hellvetron conseguem criar um album com uma tremenda carga negativa onde o ritualismo se assume como o factor primordial, regendo-se em curtos actos de negritude onde o culto ao lado mais obscuro vai secando tudo á volta de uma maneira sádica.
Musicalmente a banda aproxima-se aquele DM tempestuoso e sufocante que algumas bandas usam nos dias de hoje, fazendo o contragolpe com a tão aclamada fusão entre o lado sueco e aquelas bandas mais berrantes (e que a mim pouco dizem, na realidade).
O que difere aqui é a forma como se unem as pontas deste simbolo demoniaco que vai agindo como se a musicalidade de uns Grave Miasma tivesse possuido o corpo decomposto de uns Encoffination durante um qualquer ritual saido das catacumbas onde Portal criam as suas canções de embalar.
Dito isto já dará para se obter uma imagem da linhagem musical que Hellvetron explora, ou seja DM sufocante com passagens liturgicas a nivel instrumental que tocam ao de leve na morbidez daquele Doom-Death mais funerario criando a tal elevação ritualista que falei mais em cima.
Sete faixas que são manifestos que versam sobre os sete Estados (Infernos) da Arvore da Morte, retirado dos ensinamentos da Cabala e que reflectem de uma forma mais profunda o lado mais sombrio da Arvore da Vida ou por outras palavras a Cabala Qliphótica ou Draconiana.
Dito isto, este curto mas imenso album é tão provocante como assustador, tão simples quanto complexo, mentalmente usem-no para as vossas procuras mais pessoais e intransmissíveis que isto é musica extrema com uma estranha carga de demonização completamente surreal...provavelmente o melhor album de Death-Metal Ortodoxo que ouvi este ano..
Entrem na cerimonia:


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