Metallica-Death Magnetic


E pronto cá está ele.
Metallica banda responsavel por muitos de nós hoje em dia ouvirmos Metal e seus derivados finalmente cede as pressões e lança um album que passa uma borracha pelo seu passado mais recente e diga-se em abono da verdade que já não era sem tempo.
Falei em ceder á pressão,mas talvez nem seja isso visto que já a alguns anos que o Lars e o James pretendiam fazer algo que os liga-se ao passado e os atira-se ao futuro.
Os Loads não passaram de tiros de polvora seca e o St Anger não passou de uma tentativa idiota de criar uma "especie" de sonoridade nova que os acabou por os humilhar bastante.
Afinal até era bem facil criar a tal coisa que falei em cima e bem vistas as coisas os dois ultimos trabalhos deram-lhes uma nova prespectiva sonora,não que isto soe a esses albuns mas acabou um pouco por separar as aguas e junta-las de novo criando uma turbulencia que resulta neste Death Magnetic.
Estranho não é?
È sim e depois vão revistar o passado de um AJFA para tornar as coisas realmente interessantes,não acreditam ouçam com atenção o "The End of the Line" e verão passar atraves dos vossos ouvidos os ultimos 17 anos da banda durante sete minutos e tal desde a sonoridade rockeira do Loud,a ligeira intensidade do St Anger e o sentido pratico do AJFA.
E como este existem mais temas que conseguem juntar todo este universo de uma maneira bastante interessante.
Os solos do Kirk voltam a ter destaque,as cavalgadas do James tambem e a bateria do Lars deixou de soar a cozinha desarrumada e os pratos estão de novo no sitio e o som deve ser uma delicia para o Robert tocar ao vivo,porque em estudio/criação não me parece que tenha muito a dizer.
Com algumas passagens que lembram alguns classicos deles como o caso dos acordes iniciais do "That Was Just You Life" ou o inicio do já falado "The End of the Line" e de futuros hinos como os casos do espectacular "All Nightmare Long" e do "My Apocalypse" a banda reinventa-se copiando-se a si propria coisa rara hoje em dia e que demonstra bem a importancia deles na musica metaleira e naquio que já criaram.
A voz do Hetfield está soberba conseguindo fazer ligação perfeita entre as partes mais cantadas com os rasgos de furia que o homem ainda consegue fazer é impressionante,e isto é uma das coisas que mais gosto ao longo do album e em bem verdade sempre foi uma das coisas que conseguiu demarcar Metallica dos restantes competidores iniciais..e hoje estão num nivel inatingivel para 99,9% das bandas de Metal.
Algumas coisas não tão engraçadas como o The Unforgiven III que mistura sopros,piano,o som carismatico das guitarras e as batidas melosas das baladas criadas por eles e que nos remete para os tempos dos Loads parecem deslocados da autentica cavalgada que aqui se assiste mas actuam como boca de respiro que acalmam um pouco as coisas dentro da sepultura.
Palavra especial para outros temas que gosto bastante o The Judas Kiss e o instrumental Suicide and Redemption e My Apocalyspe.
Se num as coisas dão vontade de meter o volume no maximo e cantar junto com o James o segundo funciona como algo especial quase transmite a ideia que a banda está ali a frente a tocar para nos so para nós...e o fantasma de uma certa pessoa anda por ali..acho que ficaria feliz de ouvir o tema...e ouvi-lo durante uma viagem nocturna é algo magico.
Quanto ao My Apocalypse é sem duvida o Seek And Destroy do novo milenio,ponto final.
Existem aqui coisas realmente muitissimo boas e se havia duvidas sobre quem manda acho que já não existem, alem do mais ainda levamos uns estalos na cara por tudo o que dissemos sobre eles nos ultimos anos.
Benvindos de volta rapazes. :metal: .
Isto parece ser encarado como uma corrida por eles...ganha-se avanço brutal não existem competidores abranda-se amolece-se e deixa-se apanhar para haver luta de novo e acelera-se de novo....mas foda-se na primeira aceleradela já lá vão uns Kms de avanço sobre o outros....
E já esqueci alguns anos da vossa carreira afinal era tão facil..

1 comentário:

Anónimo disse...

Com este álbum, deu para perceber que os Metallica quiseram fazer as pazes com o seu passado, pegaram nos seus melhores anos e reinventaram-se.
É um bom álbum, tem boas malhas, outras nem tanto, mas não é o melhor. Já o ouvi todo e estive sempre com a sensação de que faltava ali qualquer coisa, parecem perdidos... Havia uns quantos solos que considero despropositados, o Lars com os seus baldes de plástico muito básicos, o baixo voltou a não ganhar destaque e a voz do James já não é o que era. A Unforgiven III não deveria ter sido feita, está abaixo da II e já esta última se encontrava abaixo da I, o que mostra que talvez fosse melhor não ter feito sequelas.
Mas, não deixa, no entanto, de ser um bom álbum que soa a Metallica.
Gostei principalmente de All Nightmare Long e Judas Kiss.